Escute ou veja em outras plataformas

Neste episódio, Edward Schmitz e Jeferson Peres discutem a poderosa metáfora do sapo fervendo e como ela se aplica às nossas vidas. Exploramos sinais de alerta e estratégias para evitar cair em situações de estagnação confortável.

Coisas comuns como estar num emprego que você odeia ou num relacionamento abusivo, mas mesmo assim você fica lá, como um sapo prester a ser fervido.

No final, damos um desafio para você refletir sobre as áreas da sua vida que podem estar precisando de atenção e mudança. Não perca!

Capítulos

00:00 Introdução e Boas-vindas
00:57 A Metáfora do Sapo Fervendo
02:43 Reconhecendo Sinais de Alerta
04:29 Estagnação Confortável
20:05 Visão de Curto Prazo vs. Longo Prazo
26:46 Sobrecarga de Trabalho e Isolamento Social
37:37 Motivação Desalinhada
44:06 Ignorando a Voz Interior
53:25 Reflexões Finais e Desafio para os Ouvintes
54:22 Encerramento e Agradecimentos

Links e menções no episódio

Pessoas: Elon Musk, Joe Dispenza. Daniel Kahneman

Filmes:
A Onda
A Milhões de Quilometros sobre José Hernández

Livros:
Hábitos Atômicos, de James Clear: https://amzn.to/3RIr7QL
Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar, de Daniel Kahneman: https://amzn.to/3RIHRYl

🎤 Academia do Podcast: https://escoladopodcast.com/academia

Transcrição do episódio.

Atenção: A transcrição abaixo foi gerada por Inteligência Artificial, portanto, pode haver alguns erros. Mas ela acerta a grande maioria das palavras.

**Edward (00:00.57):**
Olá, bem-vindo ao episódio 383 de Vida nos Trilhos. Você conhece o conforto desconfortável? Ou talvez a síndrome do sapo fervendo? Diz a lenda que quando você pega um sapo e coloca na água fria ou numa água tranquila e começa a aquecê-la, levando o sapo a uma situação desconfortável, ele não percebe que a água está esquentando. Ele vai se acostumando com aquela situação desconfortável e, quando vê, a água já está fervendo e é tarde demais. Isso pode estar acontecendo com a sua vida e com a minha. Então hoje vamos reconhecer os sinais de alerta para evitar essa situação.

**Edward (01:17.018):**
Meu nome é Edward Schmitz e Vida nos Trilhos é o podcast com a sua dose semanal de desenvolvimento pessoal e tudo que pessoas de alta performance fazem para atingir seus sonhos e realizar suas metas. Lembre-se, você é a média das cinco pessoas com quem mais convive. Então, junte-se a esse time para começar sua semana a velocidade máxima rumo aos seus sonhos. E junto comigo está Jeferson Peres, meu parceiro de podcast. E aí, Jeferson, tranquilo?

**Jeferson (01:55.417):**
Eu tô desconfortável aqui, Edward. Você tá me deixando numa situação desconfortável aí, falando do sapo. A hora que eu vi o sapo lá na pauta de conteúdo, eu falei, caramba, o gringo ficou doidão, mano. Fazia até tempo que eu não via essa metáfora aí.

**Edward (01:57.626):**
Você está desconfortável? Está fervendo a água?

**Edward (02:11.962):**
Hahaha! Pois é, cara. Mas então, é uma metáfora que é conhecida, né? Você já tinha ouvido falar dela antes, né?

**Jeferson (02:18.297):**
É...

**Jeferson (02:25.017):**
Já fazia muito tempo que eu não ouvia, mas é realmente interessante a metáfora do sapo. Ou seja, colocar ele na água, ele fica confortável até morrer quentinho, é isso?

**Edward (02:37.754):**
Exato. Agora, você sabia que isso é mentira?

**Jeferson (02:40.985):**
Olha só, isso aí é uma metáfora que não é verdade.

**Edward (02:43.202):**
Exato, é mentira. Porque, na verdade, estudos foram feitos e experimentos mostram que os sapos, quando a água começa a ferver, tentam sair. É mito. Porém, apesar de a realidade física do sapo ser diferente, se você colocar uma pessoa, qualquer animal, eles vão ter mecanismos de falar "caramba, isso aqui tá ficando ruim demais" e tentam sair.

**Jeferson (02:57.209):**
Ou seja, realmente é um mito.

**Edward (03:11.898):**
Qualquer animal vai perceber que a situação está insuportável e vai tentar sair.

**Jeferson (03:19.257):**
É que fica insuportável. Quando chega num determinado momento, você não suporta mais a temperatura e aí tenta sair, né?

**Edward (03:23.578):**
Exato. Agora, o problema é que nós, seres humanos, acabamos ficando em situações ou criando situações na nossa vida que não nos levam necessariamente à morte física, mas que podem nos prejudicar muito. Quando a gente percebe, passou uma vida inteira fazendo o que não queria muitas vezes.

**Jeferson (04:06.937):**
Isso é triste, hein?

**Edward (04:11.162):**
Aí é triste, aí é triste. Então vamos lá.

**Jeferson (04:13.081):**
Aí deve bater arrependimento se a pessoa tiver essa consciência, porque o desafio é perceber essa situação em que você está.

**Edward (04:17.37):**
É, então vamos lá, vamos lá. Exato.

**Edward (04:29.658):**
Pois é. Então vamos começar. Vou colocar cinco pontos aqui e a gente vai discutir cada um deles. Inclusive, vou fazer uma indicação de filme interessante. Chama-se "A Onda". Já ouviu falar, né? "A Onda". Não tem nada a ver com praia, mas é um experimento social que um professor fez numa faculdade.

**Jeferson (04:46.425):**
Hum... Eu já ouvi falar, já...

**Edward (04:58.01):**
Criando um pequeno sistema autoritário e vendo se ele conseguia cooptar os alunos para esse sistema. E ele percebeu que sim, conseguiu. É bem interessante o filme e faz um paralelo com o nazismo, refletindo sobre como uma sociedade inteira se mobilizou e apoiou um regime totalmente autoritário.

**Jeferson (05:10.969):**
Hmm.

**Edward (05:28.378):**
As pessoas foram cooptadas e, quando chega num determinado momento, elas não conseguem mais sair da situação.

**Jeferson (05:39.417):**
Interessante, né?

**Edward (05:40.802):**
É duro, né? Pensar que de repente você... Não, não, é só isso aqui. Não, tudo bem, é só mais isso. Não, tudo bem, eu posso abrir mão, é só mais isso. Quando chega ao ponto, você já não pode mais voltar atrás. Eu recomendo esse filme para todo mundo. Claro, a gente não vai entrar numa questão tão extrema, porque temos outras formas de ter "sapinhos" sendo fervidos por aí, né?

**Jeferson (06:10.681):**
Vamos nos limitar ao nosso círculo, né? A nossa capacidade de influenciar. Porque muitas vezes, se focarmos fora do círculo, onde não temos influência, não conseguiremos gerar transformação e desenvolvimento. E agora, se está dentro do nosso círculo, aquilo que podemos controlar...

**Edward (06:21.274):**
É isso aí.

**Edward (06:32.986):**
Só ficamos sofrendo ali.

**Jeferson (06:38.745):**
Você, através de um experimento, pode replicar algumas situações de totalitarismo de uma maneira persuasiva. Óbvio que devem existir técnicas e caminhos para fazer isso.

**Edward (06:49.69):**
E a persuasão foi feita aos poucos. Isso que é legal, o professor foi implementando, não chegou direto. Ele foi implementando certas coisas, avançando, e foi conseguindo. Tem duas versões desse filme que eu saiba, uma da década de 80 e outra mais recente, talvez do final da década de 90. Acho que o primeiro é mais deslegalzinho. No segundo, forçam um pouco a barra em termos de roteiro. Mas é uma história que dizem ser baseada em fatos reais. Enfim, podemos até fazer um episódio sobre isso. Mas vamos lá, vamos falar dos cinco pontos aqui, porque aí a gente vai aprofundando. O primeiro é a estagnação confortável.

Todo mundo vai se reconhecer um pouco nessa situação. Imagine você num emprego, ou num relacionamento, numa situação conformista. Você está numa posição que não adora, mas que paga as contas. Você considera arriscado sair dessa situação ou difícil, e permanece assim por tempo, talvez uma vida. Às vezes, você se relaciona com uma pessoa e fica preso a essa pessoa por motivos financeiros, porque paga as contas, ou por emprego, porque paga as contas.

**Jeferson (08:18.553):**
Ou por uma vida, né?

**Edward (08:42.362):**
E isso dá para todo mundo fazer paralelo. Pode ser os filhos com os pais, porque pagam as contas. Pode ser o marido com uma esposa ou vice-versa, porque paga. Pode ser você estar realmente no emprego que você não gosta, mas você fica porque, beleza, está pagando as contas e vamos lá. Como é que é isso? Como você reconhece se você está nessa situação ou não?

**Jeferson (09:12.409):**
Então, Edward, olhando por esse prisma, você falou que é uma estagnação, né? Você tem certo conforto. Acho que esse exercício, quando falamos do sapo, é interessante porque estamos dentro do caldeirão que começa a ferver. Uma coisa interessante é nos colocarmos em situações de desconforto para estarmos sempre preparados para enfrentar esse tipo de situação. Hoje vivemos numa sociedade que é mais confortável, concorda? Se pensarmos, sei lá, século atrás, as pessoas viviam numa condição muito diferente, concorda?

**Edward (10:03.546):**
Concordo. E eu pensava nisso ontem à noite. Eu e minha esposa saímos para jantar, aqui em Curitiba, num restaurante. Aí você fica vendo, né? Poxa, olha só, né? Eu tenho acesso a várias coisas, temos os confortos da vida. Podemos acordar cedo, tomar banho quente, temos os utensílios na casa para nos ajudar, como uma lava-louças, uma máquina de lavar roupas. Imagina antigamente, sem eletricidade.

**Jeferson (10:14.841):**
Hmm!

**Jeferson (10:38.265):**
Ou seja, imagine para esquentar água para tomar banho, você teria que acender o fogo, né? É uma questão muito diferente. Não conseguimos muitas vezes imaginar. Se hoje estamos de maneira mais confortável, talvez precisemos, de maneira intencional e consciente, praticar o desconfortável para

exercitar essa questão de não cair na mediocridade. Como podemos sair disso? Talvez praticando mais exercícios de desconforto, valorizando algumas situações que temos hoje. Fugiu um pouco do assunto, mas acho que é importante trazer isso também.

**Edward (11:31.93):**
Não, acho que tem a ver com o assunto. Vamos pensar no desconforto, não como desconforto por si só, mas como criar situações de desconforto. Se você está num emprego que odeia, a situação de desconforto que pode criar é preparar seu currículo e começar a procurar outro emprego. Simples assim. Talvez empreender, mas criar ações para sair dessa situação. Se você fica confortável, trabalha das 9 às 5, das 9 às 6, reclama, chega em casa, senta no sofá e fica vendo Netflix, aí você virou o sapo.

**Jeferson (12:05.689):**
São escolhas.

**Jeferson (12:54.521):**
Criar uma alternativa, né?

**Edward (13:11.962):**
"Mal sapo, mal sapo," tinha desenho animado que era assim, "mal sapo, mal sapo". Acho que realmente criar o desconforto é começar a ter alguma ação para sair dessa situação. Simples assim, você já começa a criar pequeno desconforto, concorda?

**Jeferson (13:33.785):**
É, isso aí. Tem episódio do Hal, do Milagre da Manhã, onde ele leu uma parte do livro do Derek Sivers, acho que é isso, e ele fala justamente sobre a sociedade como está hoje. Ele diz que devemos praticar o desconforto. No livro, ele sugere tomar banho gelado, subir escadas, porque isso traz a mentalidade de atuar na zona de controle. Mapeamos o que podemos controlar e o que não podemos. Então, ele traz a perspectiva de gerar alguns desconfortos para refletir sobre como podemos sair dessa situação. A metáfora do sapo é muito forte. Podemos estar nessa situação e nem sabemos.

**Edward (14:59.738):**
Exato, é difícil reconhecer. Vale para qualquer pessoa. Temos métodos para sair disso. O método principal é parar de vez em quando e tentar reconhecer. Se parar e pensar, "estou numa situação assim, o que vou fazer para mudar?", esse é o ponto.

**Jeferson (15:25.817):**
Às vezes, inclusive, ouvir o outro é importante. Ontem, meu irmão mandou uma foto das minhas sobrinhas. Eu ia à igreja, mas ainda dava tempo de ir até lá. Fui, cheguei lá, minha mãe veio conversar, minha sobrinha me abraçou. Minha mãe disse que tinha pão, mas para tomar cuidado, pois ela já tinha comido três pedaços. Eu disse que não queria, estava satisfeito. Fui conversar com minha sobrinha. Ela veio perto de mim, conversamos. Introduzi o assunto do pãozinho. Ela disse que já tinha comido três. Expliquei que três era muito, fazia mal, inflama o corpo. Ela ouviu e entendeu. Talvez ela já estivesse numa situação confortável. Ouvir o outro é uma forma de tirar as pessoas dessa situação. Temos que saber reconhecer, ouvir e orientar.

**Edward (18:00.346):**
Sim.

**Jeferson (18:13.753):**
Acho que é uma maneira de resolver. Temos que saber reconhecer, olhar para dentro e depois agir. Às vezes, procurar apoio profissional, psicólogo, psiquiatra. Como reconhecemos isso? Procurar apoio é importante.

**Edward (19:05.018):**
Porque muitas vezes a própria pessoa que está nessa situação não reconhece. Precisa de input externo. Pode acontecer. Só para sair desse item, há pessoas em relacionamentos abusivos que não conseguem sair por condições financeiras.

**Jeferson (19:10.361):**
É difícil, né?

**Jeferson (19:32.633):**
É... Aí é triste. Pois é.

**Edward (19:32.825):**
Isso é mais comum do que imaginamos. Acontece em todas as classes sociais. Às vezes a pessoa tem dinheiro, mas está acostumada com o padrão e não consegue reduzir.

**Jeferson (19:52.217):**
É que não consegue, não quer. Vai ter que sair do conforto, vai ser desconfortável.

**Edward (19:52.602):**
Entende? Não é que não consegue, é que não quer. Exatamente. Enfim.

**Jeferson (19:59.225):**
Talvez não consiga identificar. Se identifica, não quer se indispor com o desconforto. Enfim.

**Edward (20:05.018):**
Pois é, muitas vezes a pessoa escolhe continuar naquela situação. Vamos para o segundo.

**Jeferson (20:15.769):**
Temos que refletir. Então, para esse primeiro ponto, uma coisa que podemos fazer é refletir de maneira mais intencional, ouvir o outro, aceitar críticas construtivas e pensar.

**Edward (20:33.786):**
E pensar num plano para sair da situação. Ter uma ideia, um plano. Se está num relacionamento que não vale a pena, pensar em como sair. Pode haver várias situações que não permitam sair na hora. Até questões de violência. Planejar, ter apoio, explicar para as pessoas.

**Jeferson (20:39.577):**
Sim, desculpa.

**Jeferson (21:02.009):**
É plano, né?

**Edward (21:03.642):**
Talvez as pessoas não saibam, você vai ter que contar com algum apoio externo. Alguma coisa vai ter que acontecer. Vamos lá, o segundo ponto. O segundo é muito legal porque lembra das duas disciplinas. Um dos motivos para ficar numa situação assim é ter visão de curto prazo. Quando você tem visão de curto prazo e negligencia objetivos de longo prazo, o foco são os problemas do dia a dia. Se o foco é só no dia a dia, não há planejamento para sair da rotina. Vai só reclamar do trabalho, mas se tem visão de curto prazo, quando pergunta qual o grande objetivo de vida, a pessoa não sabe. Queria isso, mas não dá para pensar nisso agora. Não consegue nem planejar. Se o grande objetivo é mudar de emprego, o que precisa para conseguir isso?

**Jeferson (22:22.265):**
Quais são as qualificações que eu preciso melhorar? Quais são as minhas habilidades que eu tenho que desenvolver? Como que eu vou fazer isso? Tem todo plano, né?

**Edward (22:27.386):**
Exato. Tinha um amigo que falava assim, tentava pegar emprego. "Não, é porque eu não conheço esse assunto, tem que estudar primeiro." E ficava nisso, mas nunca estudava. Então a pessoa tem que falar, falta isso e vou... Tem filme sobre um americano-mexicano que queria ser astronauta.

**Jeferson (23:03.513):**
Americano-mexicano ou mexicano-americano?

**Edward (23:31.13):**
E o legal é que ele conseguiu. Ele já era um pouco mais velho. É uma história real.

**Jeferson (23:38.361):**
Tá vendo? Então a visão de longo prazo versus a visão de curto prazo, ou seja...

**Edward (23:41.082):**
Exato. Cara, é filme bom. Esse filme você tem que ver, inclusive é filme que vale a pena a gente falar sobre.

**Jeferson (23:48.185):**
Como é que eu não me defumo, será melhor não?

**Edward (23:50.01):**
Eu não lembro o nome, mas vou te passar. Mas se você procurar astronauta mexicano vai aparecer. Exatamente, vai aparecer. É uma história bem legal, era de família pobre e tal. Assim, cara, é muito interessante. E tem ponto que é exatamente isso, porque chega ponto do filme que a esposa pergunta assim. Porque ele tentava fazer a inscrição, ele tentou umas 12 vezes a inscrição, ele sempre era recusado. 12 vezes ou mais ele tentou, mandava o formulário e não ia.

**Jeferson (23:54.745):**
Mexicano, americano ou carva?

**Edward (24:19.29):**
Ele era engenheiro, tinha algumas qualificações, mas faltavam outras. Então a esposa perguntou o que faltava. Ele foi fazer pilotagem, muitas coisas para se qualificar. Muito interessante.

**Jeferson (24:34.233):**
E olha que interessante, né, Edward? Você está falando do filme, o livro "Hábitos Atômicos" do James Clear fala justamente sobre implementar hábitos na vida. Uma coisa que dificulta é a falta da visão de longo prazo. Queremos uma recompensa imediata. Lá na frente queremos saúde, mas a recompensa está lá na frente. Precisamos de uma visão de longo prazo. Guardar um pouco do dinheiro todo mês, e lá daqui 40, 50 anos teremos uma liberdade.

**Edward (25:02.137):**
Sim.

**Jeferson (25:02.137):**
O problema é que ele ficava falando isso, mas nunca estudava. E ficava nesse negócio. Então a pessoa tem que falar, não, falta isso e vou... Inclusive, cara, tem filme de cara que... Acho que ele era mexicano.

**Jeferson (25:46.938):**
Olha lá, tá vendo? Três então. Pronto, tá aí a dica do Edward.



**Edward (26:17.53):**
É isso, essa é uma conta aí que... até procurar vídeo na internet lá e é Júlio Compostos aplicações tranquilas assim, né?

**Jeferson (26:23.257):**
Deixou os compostas, é.

Ou seja, então olhar a visão de curto prazo, ou seja, no caso do sapo, ele está focado no dia a dia e não consegue olhar lá na frente. Então o exercício que a gente tem que fazer, certa medida, é olhar lá na frente, mas também tomar cuidado para ele esquecer do dia a dia, né, Dorn?

**Edward (26:38.138):**
É isso aí.

**Edward (26:46.074):**
Exato, não, mas é aquela, eu acho que é visão de longo prazo implementada, assim, você tem que ter ações implementadas no dia a dia e aí passar a incluir essas ações pra completar sua missão de longo prazo, porque se você não fizer nada, não adianta só sonhar com o futuro e não traduzir isso ação. Você vai falar, pô, pra chegar lá, tem que fazer isso, então tem que ter ação junto. Bom, vamos pra próxima, terceira.

Todos esses você vai perceber que está relacionado com o outro, mas é sinal de que a gente pode estar na síndrome. Por exemplo, sobrecarga de trabalho e isolamento social. Quando você está muito sobrecarregado, então aquele negócio de workaholic, né? E você esquece... Então assim, quando você está naquele trabalho, esquece dos seus propósitos e fica...

só fazendo aquele trabalho e tal e tem que conseguir fazer aquele trabalho ou mesmo quando você esquece é do seus amigos né e você fica mais isolado você pode tá caindo vítima desse dessa síndrome do sapo e por que que isso pode acontecer? Porque claro o isolamento social diminui o feedback por exemplo você não tem uma

uma resposta, né? E o mergulhar num trabalho específico ser muito workaholic, você pode, pode estar abrindo mão de monte de outras coisas que inclusive seja o seu sonho, o seu grande propósito. Então, tem que reconhecer isso.

**Jeferson (28:34.265):**
É interessante mesmo, né? Tem que ter certo cuidado, né? Olha como que é, porque a sobrecarga de trabalho, eu acho que ela... E o próprio isolamento, ela passa pelo... No sentido de você talvez esquecer daquilo que é mais importante pra gente, né? Porque às vezes, né? Tem até a frase do Pequeno Príncipe, né? Que o que é importante é invisível aos olhos, né? Então...

A gente tem que repensar se a gente está realmente com sobrecarga de trabalho.

**Edward (29:09.21):**
envolvente, concorda? Que às vezes o trabalho, aquela coisa, você fala assim, não, eu tenho que conseguir fazer isso, eu tenho que conseguir fazer aquilo, não, eu tenho que liberar aquela coisa assim que a gente fica sabe quando o cara assim a gente tem que tomar cuidado com essas armadilhas, né? Quando cê fala assim, eu tenho muito check list pra fazer e às vezes você fica muito satisfeito com tá realizando vários checklists, mas que não necessariamente esses vai te levar pro seu pro seu objetivo.

esse é o ponto. Aquela sobrecarga de trabalho que pode ser o pode ser uma estagnação ou até uma procrastinação com relação ao seu grande objetivo. Como que a gente resolve isso? De novo, é reflexão profunda sobre o que você quer pra sua vida. Né? Aquela velha história. Quando você tiver

velhinho lá, o que faria você olhar pra trás e falar, não, isso foi uma vida bem vivida? É isso que você tá fazendo agora ou é alguma outra coisa? Porque pode ter algumas coisas que eu tô fazendo agora que não estejam, beleza, mas eu preciso, por exemplo, vamos falar do imposto de renda. Não, mas eu preciso fazer imposto de renda. Claro que você precisa fazer imposto de renda, inclusive.

**Jeferson (30:22.617):**
Pois é.

**Edward (30:33.146):**
Você está pensando nisso agora é porque perdeu o prazo faz tempo já. Mas não se atenha a essas coisas, né? Então a pessoa pode ser isso e a gente conhece pessoas que ficam só nos problemas do dia a dia assim e não conseguem nem olhar para outra coisa, ela fica isolada sobre essas questões.

**Jeferson (30:57.401):**
O que eu gostei, Edward, que você falou do questionamento, inclusive volta lá no episódio do Elon Musk, onde você fala do pensamento de primeiro princípio, que ele faz o questionamento, de primeiro princípio. Então, lá a gente falou pouco sobre essa capacidade do Elon Musk que levou ele para determinado nível, ou seja, deixou, fez com que ele não estivesse dentro ali do caldeirão, porque o próprio pensamento, a forma de a gente pensar...

**Edward (31:09.434):**
Exatamente, primeiro princípio.

**Jeferson (31:27.833):**
e pensar, às vezes, no básico, igual você falou, será que o cara, a pessoa está trabalhando demais? A gente pode ter, talvez, inclusive, viés de estar pensando que a gente está trabalhando demais, quando, na verdade, para conseguir aquilo que a gente deseja, talvez é justamente o contrário, a gente está trabalhando menos do que deveria. Agora, como que a gente encontra o equilíbrio? Porque, às vezes, a gente está num olhar...

**Edward (31:47.482):**
Tem peito.

**Jeferson (31:55.097):**
que a gente tem os nossos viés. A gente falou no episódio retrasado sobre Daniel Kallemann, né? Que é o cara lá, o rápido e devagar do livro que ganhou o Prêmio Nobel. E ele fala que muitas vezes o questionamento do primeiro princípio vem justamente pra quebrar o nosso viés. Porque nós temos viés, então eu tenho os meus valores, os meus princípios, então eu tô achando que eu tô trabalhando muito. Ou talvez eu esteja trabalhando errado, digamos assim. Mas a gente tem que se questionar e às vezes o...

**Edward (32:03.298):**
Sim, verdade.

**Jeferson (32:23.609):**
falar o seguinte, se fosse o contrário, inverte, né? Será que eu tô trabalhando muito? Não, mas será que se eu... Ou eu tô trabalhando errado? Talvez. Puxa, talvez eu tô trabalhando de uma maneira não inteligente. Então talvez eu tenha que voltar a estudar pouquinho e depois retomar. Enfim, eu acho que o pensamento de primeiro princípio, talvez pra se questionar os nossos viés, eu acho que é algo interessante pra quebrar o... e conseguir sair aí do caldeirão.

**Edward (32:32.442):**
É isso aí.

**Edward (32:37.466):**
É.

**Edward (32:48.57):**
E o exemplo do Elon Musk foi bem interessante porque assim, quando a gente fala de trabalhar demais e perda de conexão social, você tá falando meio assim de uma pessoa meio workaholic, né?

**Jeferson (33:01.753):**
Mas aqui dentro do trabalho você tem a socialização também. Se o cara conseguir...

**Edward (33:05.05):**
isso também então é exatamente isso que eu tô querendo dizer porque o Willem Musk você pode olhar pra sim para não mas esse cara é orcaholic ele deve tá errado será que ele tá errado porque ele tá chegando perto do sonho dele você sabe qual é o sonho dele ele tem bem claro ele tá bem é colonizar a mar tipo a zé da da civilização multiplanetária

**Jeferson (33:20.889):**
Né? Colonizar a Marte.

**Edward (33:29.434):**
Putz, se você escutou isso que a gente falou agora e está falando não, sério, que esse é o sonho do Elon Musk, é esse sonho do Elon Musk. Esse é o grande sonho do Elon Musk. Enfim, e tudo que ele faz está meio que focado para isso. E o que você falou, às vezes ele está se socializando, claro que ele está se socializando, ele até comprou uma mídia social. Você vê, coisa doida, né? Interessante.

**Jeferson (33:49.569):**
Só o Twitter, só... Então, por isso que eu acho que a gente usar o pensamento do primeiro princípio aí, eu acho que cabe bem pra gente sair às vezes da situação. E uma coisa que talvez é interessante também, né, Dord, a gente fala lá dentro do nosso treinamento do Meta nos trilhos, a gente fala que nós temos...

**Edward (33:55.674):**
Bom, hum, tá bom.

**Jeferson (34:15.513):**
As áreas da vida, ela está dividida você, relacionamento e mundo. Você é você consigo mesmo, a sua parte intelectual, física, emocional, espiritual. O R é do relacionamento com seu parceiro, família. Quando a gente fala do mundo, está pouco ligado ao propósito. Então, a gente pode usar, inclusive, essa tríplice para fazer uma reflexão cada uma dessas áreas, como que nós estamos.

porque aí você consegue talvez identificar algumas situações que você possa estar vivendo que talvez não está adequada. Será que as minhas finanças estão belezinhas? Opa, não está. O que a gente pode fazer para ajustar? Inclusive, isso é uma coisa que a gente faz lá dentro do treinamento Meta nos trilhos, lá na nossa comunidade. Olhar, fazer justamente no início, a gente faz, dá uma olhad

inha para a gente definir as nossas metas. Tem lá o...

exercício a gente faz uma pontuação e uma avaliação de cada uma dessas áreas com nota, aí vai sair score aonde você vai trabalhar, qual área você pode dar mais foco, menos foco, onde você poderia eventualmente, a gente chama até de meta âncora, certo? Que você às vezes melhorando aspecto dessa tríplice você acaba trazendo todos os demais juntos. Então enfim, fica aí a dica. Tem lá no Meta nos trilhos tem pouquinho disso tudo, certo?

**Edward (35:44.026):**
E para acessar o Meta nos Trilhos, que é também uma comunidade, não é só treinamento, onde você tem tudo passo a passo, a gente tem as mentarias a cada 15 dias. Então, para você conhecer isso que o Geperson está falando, vai lá. www .vidanostrilhos .com .br barra Metas. Aí lá vai ter toda uma explicação do que você tem acesso.

é uma comunidade, são pessoas que pensam igual a você, que estão aí na batalha buscando chegar nas suas metas e a cada 15 dias a gente vai estar se vendo numa sala de zoom. Além de você ter todo o material didático, né? O manual do condutor, onde essa fase do planejamento, onde você vai pensar a sua vida, sabe? Tá tudo lá no... Tudo fácil pra você preencher. Tá tudo certinho ali.

fácil pra preencher, mas não tô dizendo que vai ser fácil pra executar, vai exigir esforço seu. E depois tem o tem o o é quando você já entra, colocou o motivo ação, aí você vai cada dia vai fazer o seu vai fazer a reflexão. E nada melhor do que método pra você sair da síndrome do sapo fervendo, porque toda hora a gente tem que ver se a gente não tá né?

**Jeferson (36:41.625):**
É isso? Pensamento.

**Edward (37:07.646):**
Caiu nessa armadilha toda hora a gente tem que estar vendo então voltar aos nossos objetivos voltar aos nossos desejos e fazer isso de maneira sistemática então esse então vai lá vida nos trilhos .com .br barra metas é isso aí bom falamos até a terceira vamos a quarta motivação desalinhada a gente falou pouquinho sobre isso também mas assim não com esse enfoque

**Jeferson (37:17.881):**
Né.

**Edward (37:37.402):**
o enfoque aqui seria quando você está perseguindo vou dar o exemplo do dinheiro, né? Foco excessivo no ganho material como única fonte de motivação.

Isso é perigo, né?

**Jeferson (37:53.033):**
Mas dinheiro não traz felicidade, Edward?

**Edward (37:56.89):**
Então, ele pode trazer exatamente. Por si só, ele não traz a felicidade. Por si só. Eu acho que é o seguinte, eu acho que é melhor a gente pensar que a falta de dinheiro traz infelicidade.

**Jeferson (38:15.961):**
Também não. Inverteu.

**Edward (38:17.978):**
contrário. Então, a falta de dinheiro traz infelicidade. Agora, vai chegar ponto que se você tem dinheiro você já vai tá com as suas necessidades atendidas, vamos dizer as básicas. Aí, se você continuar só perseguindo o dinheiro por si só aí você pode cair na armadilha de esquecer do seu propósito também, né? Porque você tá vendo

né? Você vai, você vai atrás do que dá mais dinheiro, não do que te dá mais significado. Olha só, que coisa interessante, né? E tem muita gente que acaba sendo refém de fortunas. Cê deve já ter ouvido falar assim de pessoas, a gente conhece pessoas que e eu conheço alguns empresários ou pessoas, né? Que a gente tem relacionamento de outras empresas.

que tem essa dor, né? Eles tem lá o negócio, mas eles às vezes querem fazer outra coisa, mas não consegue se desconectar tanto porque eles precisam tá lá. Olha que interessante, né Jefferson?

**Jeferson (39:31.065):**
Uma coisa é motivação desalinhada. Eu acho que é ponto importante mesmo, porque independente se é no dinheiro, se é no propósito, se é na família, se essa motivação realmente tiver desalinhada, tem essa questão talvez do propósito, enfim, eu acho que as chances, como você falou, de gerar desconforto, de uma infelicidade, talvez...

uma falta de realização, esse sentimento vai ser muito presente se a motivação realmente não tiver alinhada.

**Edward (40:04.538):**
E a gente pode dar outro exemplo no relacionamento. Vamos supor que a pessoa permaneça num relacionamento não por causa de do que a gente já falou anteriormente, mas por uma questão de baixa autoestima.

**Jeferson (40:19.705):**
É.

**Edward (40:20.954):**
Então a pessoa tem baixa autoestima e ela fica naquele relacionamento porque ela, como ela tem baixa autoestima, ela fala não, eu vou ficar porque daqui fora daqui eu não consigo mais nada, então eu fico aqui mesmo. Olha que péssimo. Imagina, tá entendendo? Entendeu? Então assim, eu tenho que pensar, né? Então assim, é de novo, é uma motivação desalinhada, a baixa autoestima faz ela ficar desmotivada, ela fala, pô, tudo bem, eu não...

**Jeferson (40:34.713):**
Pois é.

**Jeferson (40:38.969):**
É... É... É...

**Edward (40:50.074):**
Não gosto desse sujeito, mas vou com ele mesmo. Putz gritos...

**Jeferson (40:53.945):**
Pois é, ai é duro não. É que talvez, né, existe problemas que eu acho que quando a gente coloca, talvez certa medida, eu acho que a gente, né, igual a gente falou, nós temos que pensar, refletir, olhar pra dentro, né, é olhar mais pra dentro e depois a gente fazer as ações pra fora. E muitas vezes...

Esse olhar interior, talvez a pessoa não se sinta confortável porque o que ela vai precisar fazer vai tirar ela de conforto, vai colocar ela situações talvez de medo, disposição e uma série de coisas. Inclusive, talvez alguns casos a pessoa tenha que procurar apoio profissional, psicólogo, psiquiatra, porque passa também por isso, talvez certa medida, como que a gente reconhece isso? Porque talvez a pessoa está tentando...

**Edward (41:36.666):**
Com certeza, sem dúvidas.

**Jeferson (41:46.937):**
Lidar com essa falta de motivação, esse desalinhamento, digamos assim, mas ainda assim a pessoa não consegue sair daquela situação. Está ali no caldeirão e aí vai, volta, às vezes ela chega na bordinha, está quase saindo, aí volta e cai lá dentro de novo. Então essa reflexão, ela passa, inclusive, pelo fato, né, tem questões talvez espirituais, enfim, mas a pessoa pode até procurar profissional para ajudar ela, por que não?

**Edward (42:04.218):**
É.

**Edward (42:15.77):**
Deve.

**Jeferson (42:16.089):**
Hoje a gente tem várias situações que talvez caiba, né? apoio certo.

**Edward (42:20.474):**
E hoje dia tem tanto acesso a isso porque até tempo atrás não dava nem para você fazer atendimento online dessas coisas. Hoje dia até já é permitido. Porque antes não tinha uma regulamentação, hoje não, tá cheio. Você pode pegar psicólogo online, entendeu? Claro que você, o presencial às vezes é interessante, mas para quem não tem essa facilidade, pode fazer online.

**Jeferson (42:39.385):**
Pois é.

**Jeferson (42:45.337):**
Às vezes o medo, Edward, o medo da própria exposição. Às vezes o cara consegue ter atendimento. Então não preciso dizer que pra ninguém que eu fui... Às vezes tem pessoas que podem ter esse problema. Não quero dizer pra ninguém que eu fui num psicólogo, não quero nem ser visto na rua entrando no consultório do jeito. Então vai lá na sua casa, hoje você vai lá, você consegue ter atendimento. Se for o caso, eu acho que cada tem que conseguir avaliar.

**Edward (43:04.154):**
Exato!

**Jeferson (43:14.713):**
E talvez perguntar, falar com amigo, falar com uma pessoa mais próxima de confiança, enfim, para ver se aquela situação que ela está trazendo não cabe outro caminho, digamos assim.

**Edward (43:26.138):**
Esse desalinhamento eu acho que é dos mais difíceis porque é muito subjetivo, talvez, né? E a pessoa, e às vezes também ele tá ligado a questões muito internas, né? Começa do relacionamento que eu falei, né? Baixa o auto stream e várias outras coisas, né? Que impede ficar lá... Ela sempre vai pra bordinha e volta, vai pra bordinha e volta, né? Então...

**Jeferson (43:32.409):**
Sim.

**Jeferson (43:49.337):**
É, e muitas vezes o sinal é aquilo que a gente falou, né? Ele está ali, ele aparece, mas a gente tem alguns viés e às vezes é difícil mudar sozinho. Então se você está nessa situação, procura profissional, acho que vai dar bom. Vai dar bom. Vamos para a última.

**Edward (44:06.138):**
vai dar bom. Vamos na última? Vamos

na última. Então assim quando você ignora a sua voz interior.

**Jeferson (44:20.729):**
Hmm...

**Edward (44:21.722):**
E então, essa parte da voz interior, né? A gente já falou pouquinho disso, mas eu acho que realmente... Sabe como que eu fico avaliando esse negócio de voz interior? Porque muitas pessoas vão falar, né? Nossa, mas que coisa, esse negócio de voz interior, tal, não sei o quê. Tudo bem, talvez algumas pessoas tenham... Entendam mais isso, outras menos. Eu vou falar de uma maneira que pra mim faz mais sentido.

**Jeferson (44:26.137):**
a gente acabou de falar pouquinho dela, né? Acabou na...

**Edward (44:52.346):**
É, porque eu realmente não fico escutando uma vozinha interior. Mas sabe o que eu fico usando para perceber? Eu fico olhando a minha infância. Os meus, o que estava mais... Porque assim, conforme a gente vai crescendo, a gente vai ficando maduro, a vida vai apresentando as coisas, muitas coisas surgem na vida que a gente fica na dúvida. Será que isso é algo que eu mesmo quero?

ou será que isso é algo que a sociedade acabou colocando e eu estou querendo isso porque é uma coisa da sociedade. Aí para você disponuir, eu gosto de olhar para a minha infância. Então eu percebo o que na minha infância me atraía, quais eram os elementos. Aí volto naquela questão dos primeiros princípios, do first principles. Então, para mim é uma desconstrução.

até aproveitando para explicar o que que são a técnica dos primeiros princípios que diz o Willem Musk, que não é algo novo, não é dele, isso aí vem lá de trás dos gregos já, né? É você olhar as questões básicas daquela, vamos dizer assim, lei ou regra e a partir daquilo você construir novas premissas. Então ele usa muito isso pra...

até para desenvolvimento dos foguetes, das baterias, né? Então ele fala qual que é o princípio de uma bateria? Então ele vai lá no princípio básico e a partir daí é reconstrói sem usar as premissas já aceitas, né? Porque às vezes o pessoal que faz assim pega alguma coisa e melhora a partir daquele ponto, mas não desconstrói pra chegar num novo ponto. Então o que eu, o que eu tô querendo dizer com isso é eu olho pra minha infância.

Aí eu vejo o que eu gostava da minha infância. eu gostava de espiritualidade. Eu tinha esse lado. Eu sempre prestava atenção nisso. Então isso é uma coisa essencial minha, que não veio poluída. eu gostava de tecnologia. Tá lá, não foi? Então tá, tem alguma coisa dentro de mim que me leva a isso.

Edward (47:18.074)
E eu gostava também de desenvolvimento pessoal, de tá, né? Então assim, legal, então voltar, você às vezes você despolui, você fica lá pensando o que que tá no seu âmago lá, né? E isso é muito importante de reconhecer, sabe? E não é fácil, Jefferson. Não é fácil muitas vezes. Então eu ouvi a voz interior e aí eu tenho o Joe Dispenza que a gente já, eu tô lendo o livro dele, você também já leu.

**Jeferson (47:37.049):**
Meia.

**Edward (47:48.474):**
Na hora que você faz uma meditação, alguma coisa, é momento que você consegue talvez voltar para as suas questões mais internas, entender o que eu como ser humano, que estou nesse mundo, por que eu estou aqui. Qual que é o propósito da minha existência? É uma questão profunda, mas muitas pessoas evitam ela.

porque a gente não tem uma resposta de cara mas essa pergunta tem que ser feita

**Jeferson (48:25.041):**
É, eu acho que o olhar, esse olhar para dentro, ele traz uma série de questões. Então, eu acho que se a gente está dentro ali da panela pegando fogo alguma área e a água está fervendo, eu acho que essa questão do ser humano, eu acho que do ponto de vista emocional, a gente consegue se adaptar.

**Edward (48:26.202):**
Por que que eu tô aqui?

**Jeferson (48:54.553):**
Então eu acho que essa questão da adaptação é muito forte no ser humano. Então o ser humano vai se adaptando. A própria natureza tem a adaptação. Hoje muito se fala muito clima e tudo mais, mas o próprio ecossistema tem essa questão da adaptabilidade. Então ele vai se adaptando. A gente só tem que ter esse cuidado, porque às vezes são mudanças que a gente vai fazendo de uma maneira ao longo da vida. Elas são lentas, devagar, enfim.

**Edward (49:13.114):**
Ok.

**Jeferson (49:24.569):**
mas ela pode nos levar a uma situação que a gente não deseja. Então a gente tem que só ter esse cuidado porque se ela está indo no caminho errado, aí a gente pode corrigir a rota, porque a gente pode usar essa mesma situação a nosso favor. Ou seja, eu vou me adaptar mais a comportamentos mais positivos, hábitos mais construtivos que também me levam ao meu sonho, ao meu desejo. Então...

**Edward (49:28.89):**
É isso aí.

**Jeferson (49:50.745):**
percebe que é uma via de mão dupla, então se a gente conseguir de uma maneira inteligente nos adaptar e olhar como que a gente pode fazer mudanças de uma maneira que a gente evolua, aí eu acho que é interessante. E esse olhar interno traz pouco dessa avaliação do rumo que nós estamos seguindo. Se a gente está indo no rumo correto, ou aquilo não correto, mas aquilo que a gente espera.

**Edward (50:13.53):**
Muito obrigado.

**Edward (50:18.746):**
E você falou duas coisas muito importantes, adaptabilidade e hábitos, porque essas duas coisas estão relacionadas a estudos científicos, deles é a teoria da adaptabilidade e os estudos comportamentais sobre hábitos e mudanças. Então, assim, a psicologia estuda tudo isso e chegou à conclusão que sim.

o ser humano e a gente percebe isso meio na prática, a gente é adaptável, a gente se adapta a novas situações com uma certa facilidade. Isso pode ser bom, como pode ser ruim. E a gente consegue criar hábitos novos que podem ser bons e podem ser ruins. Então imagina, né? Se você se adapta a uma situação que é nociva, você está criando hábitos ruins a partir disso.

**Jeferson (51:07.065):**
Manteira ruim, né?

**Edward (51:17.37):**
Então esse é o x da questão, você tem que quebrar esse elo.

**Jeferson (51:25.209):**
É... Pois é, eu acho que é bem por aí mesmo. O Yaku tá concordando ao redor disso?

**Edward (51:27.866):**
E o Iago até mencionou agora aqui, né? Você tá vendo, né? Tá concordando, né? Você percebeu, né? Ele tava quietinho até agora, o Frio deixando ele quietinho, mas claro, né? No final do episódio ele tinha que fazer a participação especial.

**Jeferson (51:45.273):**
Mas acho que é isso aí, Edward. Eu gostei, então. A metáfora do sapo. Então, não é...

**Edward (51:49.53):**
metáfora do sapo, então a gente não pode cair nessa metáfora do sapo e... enfim, então só revisando os cinco pontos.

**Jeferson (51:58.905):**
Os 5 pontos, então vamos lá, ponto 1.

**Edward (52:02.394):**
Ponto 1, estagnação confortável. Então cuidado, né? Visão de curto prazo, dois.

**Jeferson (52:06.361):**
cuidado dois uuuu tem que olhar o longo prazo aí vai trazer consciência três

**Edward (52:12.922):**
Exato. 3. Sobrecarga de trabalho, né? Workaholic e isolamento social. É ponto de atenção, né? Motivação desalinhada. Então você tem motivação, mas ela não tá pro lado certo. Pro que você realmente quer na vida, pra essência, né?

**Jeferson (52:20.185):**
cuidado!

**Edward (52:35.674):**
E a outra é aquela desconexão que você ignora até os seus sinais interiores, a sua voz interior e voltando aos primeiros princípios. O que que fazia você brilhar quando criança? O que que era que despertava os seus sonhos da juventude? Quais eram eles? Ficaram enterrados? Então...

é isso são esses cinco pontos aí mas devem ter outros aí que a gente pode começar né cada acho que tem que fazer essa reflexão e olhar se porque assim ponto interessante é que muitas vezes é a gente que tacou o fogo na planela que a gente tá dentro foi nós mesmos a maioria das vezes nós mesmo que acendemos a fogueira lá

**Jeferson (53:25.113):**
Então tá, então olha, eu acho que como desafio talvez uma coisa que pode ficar é a gente fazer, a gente dá uma olhadinha, vamos propor aí, é uma reflexão. Então você que está aí nos ouvindo agora, faça essa reflexão, dá uma olhadinha nas áreas da sua vida, seja sincero.

e dá uma olhadinha quais situações talvez você tá vivendo talvez está ali,

tá pegando fogo e por independente da motivação ela foi negligenciada é tempo de mudança a gente pode fazer a mudança a gente pode fazer uma revisão mudar o caminho e progredir novas direções e aí então fica a dica vamos fazer o exercício papel e caneta na mão e manda a bala

**Edward (54:22.138):**
É, acho que o mais importante é realmente você pegar o papel na mão e escrever. Escrever tem uma força muito grande pra você sentir pra caramba, eu tô tô colocando isso pra fora. E enfim, então faça isso, missão dada é meta e lição cumprida. Então, eu quero agora a partir é agradecer você por tá nos ouvindo aí, eu espero de coração que esse episódio

e todos os outros que a gente vem a fazer te ajude a colocar a sua vida nos trilhos para que você não seja sapo fervendo na panela. Divulgue esse nosso podcast, se você divulgar para outras pessoas você vai estar ajudando essas pessoas a ficarem com as suas vidas nos trilhos e isso vai permitir que a gente cresça e esteja ajudando mais e mais pessoas. Então fique ligado, acesse nosso site.

vidanostrilhos.com.br. E é isso aí, você no comando da sua vida.

Junte-se a nossa comunidade de leitores para receber informações sobre desenvolvimento pessoal, saúde, metas, espiritualidade e empreendedorismo.

Você também ira receber o Guia para definir suas Metas. Venha transformar a sua vida e fazer deste ano o melhor de sua vida.