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Neste episódio do podcast Vida nos Trilhos, mergulhamos na segunda parte do livro *Feel Good Productivity* de Ali Abdaal. Exploramos técnicas práticas para desbloquear seu potencial, superar o medo e finalmente começar a trabalhar nas suas metas mais ambiciosas. Desde a poderosa técnica dos cinco "porquês" até a importância de ter um parceiro de responsabilidade, discutimos como aplicar esses conceitos de maneira prática e eficaz no seu dia a dia.

Se você já se sentiu paralisado diante de grandes objetivos ou tem dificuldade em manter o foco, este episódio é para você. Descubra como pequenos ajustes no seu ambiente e mentalidade podem transformar sua produtividade e levar você a realizar seus sonhos de forma mais leve e divertida. Não perca as dicas valiosas que compartilhamos aqui!

Capítulos

0:00 - Introdução e Apresentação do Episódio
1:00 - Recapitulando a Primeira Parte do Livro
2:30 - Apresentando o Autor: Ali Abdaal e seu Canal no YouTube
4:00 - Divisão do Livro em Três Partes
6:00 - Capítulo 4: Seek Clarity (Buscar Clareza)
9:30 - Técnica dos Cinco Porquês para Clareza
13:00 - Diferença entre Metas SMART e Metas Nice
16:00 - Importância de Fragmentar Metas Grandes
17:30 - Capítulo 6: Time Blocking (Bloqueio de Tempo)
20:00 - Planejamento Semanal e Agenda Ideal
21:30 - Capítulo 5: Find Courage (Encontrar Coragem)
24:00 - Experimentando Emotion Label e Identity Label
27:00 - Como Lidar com o Medo e Superar a Inércia
29:00 - Regra dos 10-10-10: Como Encarar Falhas e Erros
31:30 - Pare de Se Preocupar com o Julgamento dos Outros (Stop Spotlighting)
33:00 - Capítulo 6: Get Started (Começar)
35:00 - Reduzindo a Fricção Ambiental e Emocional
38:00 - Importância de Ter um Accountability Buddy
41:00 - Como Encontrar um Parceiro de Responsabilidade
43:30 - Recapitulando a Segunda Parte do Livro
46:00 - O Que Esperar na Terceira Parte: Sustentando o Progresso
48:00 - Encerramento e Agradecimentos

Links e menções no episódio

Livro "Feel Good Productivity" de Ali Abdaal: https://amzn.to/46Gkhle

Livro em Portugues "Produtividade do Bem": https://h1editora.com/pdb-pre-venda-01/

Canal do Youtube de Ali Abdaal: https://www.youtube.com/@aliabdaal

Trabalho 4 Horas por Semana - Tim Ferriss: https://amzn.to/3zaCkDB

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Transcrição do episódio.

Atenção: A transcrição abaixo foi gerada por Inteligência Artificial, portanto, pode haver alguns erros. Mas ela acerta a grande maioria das palavras. 😃


Edward (00:01.857)
Bem-vindo ao episódio 389 de Vida nos Trilhos. E hoje a gente vai com a segunda parte sobre o livro do Ali Abdaal. O livro chama-se Feel Good Productivity, ou em português, Produtividade do Bem. E ele promete fazer você viver uma vida emocionante, encarando a vida como se fosse uma grande aventura.

Mas vamos lá, se você não escutou a primeira parte, eu sugiro que você volte lá no episódio 387, porque lá começa toda a conversa sobre o livro. Hoje, vamos falar da segunda parte do livro, que por sinal é dividido em três partes. E essa parte promete trazer para você clareza, encontrar sua coragem e os meios para vencer a inércia e realmente começar a trabalhar nos seus objetivos. Meu nome é Edward Schmitz e Vida nos Trilhos é o podcast com a sua dose semanal de desenvolvimento pessoal e tudo o que pessoas de alta performance fazem para atingir seus sonhos e realizar suas metas. Lembre-se, você é a média das cinco pessoas com quem você convive.

Então, junte-se a esse time para começar sua semana em velocidade máxima rumo aos seus sonhos. E comigo está Jeferson Peres. E aí, Jeferson, preparado para a segunda parte desse livro?

Jeferson (01:40.43)
Preparado. Ontem eu já dei uma estudada, estava recapitulando ali no livro, olhando, vendo alguns resumos. É bem legal o trabalho dele e vamos nessa. Falamos do primeiro, acho que a gente falou quais eram os três capítulos no primeiro episódio.

Edward (01:56.737)
Então...

Edward (02:00.289)
O Ali Abdaal, pessoal, ele é um cara no YouTube, tem seis milhões de inscritos no canal dele. Recomendamos o livro, já está em pré-venda ou provavelmente já disponível. A gente vai deixar o link nos show notes. Mas assim, basicamente, o livro dele é um pouco diferente dos outros livros sobre produtividade porque ele procura encarar a produtividade como algo divertido, e isso pode fazer toda a diferença. Então, para quem não viu o episódio anterior, recomendo de novo: volta lá, escuta o outro, vai ficar tudo mais simples. Mas, basicamente, ele divide o livro em três partes. A primeira parte, que a gente falou no episódio anterior, é sobre Energize, ou seja, se energizar. Eu não sei se o termo já foi traduzido para o português. Você tem a versão em português ou só em inglês?

Como a gente ainda não tinha o livro quando saiu em português, tudo bem. Mas basicamente é isso. E Energize é dividido em três capítulos: Play, Power e People. Play é a importância de se divertir no processo, Power é encontrar o seu empoderamento para acreditar que você pode fazer, e People é o apoio que você pode encontrar nas pessoas. Inclusive, a gente fala sobre People assim que a gente faz a introdução do podcast, que você é a média das pessoas com as quais convive. Então isso faz parte do processo. Esse é o primeiro capítulo. Agora vamos para a segunda parte do livro, que é Unblock, ou desbloquear. Quais são os capítulos? É o Seek Clarity, ou seja, buscar clareza, Find Courage ou encontrar coragem.

Ou seja, encontrar coragem por quê? Porque muitas vezes a gente tem medo, né? E o último é Get Started, ou seja, vencer a inércia e começar. Então ele dá elementos para encontrar clareza, achar a sua coragem e realmente pôr a mão na massa e começar. Basicamente é isso que se trata essa parte dois do Unblock.

Edward (04:30.945)
Beleza? Então a gente vai começar a falar sobre isso aí. Então vamos começar com o primeiro, que é encontrar clareza, né? Isso é uma coisa importante, de modo geral, não é Jeferson? Ter clareza, falando de modo geral. Ter clareza sobre o que a gente deseja, não é importante?

Jeferson (04:52.206)
Eu acho que é tão importante que, se a gente não tem, não sabe qual a direção que vai caminhar, quais são os objetivos, as metas que vai estabelecer ou o projeto que vai trabalhar, como é que vai se comprometer com algo que não sabe exatamente o que é. Então eu acho que esse primeiro passo, que é o passo de buscar ter

metas mais claras, identificar quais são as prioridades que você vai trabalhar, executar o plano de ação. Na verdade, não é nem executar, talvez planejar no primeiro momento esse plano de ação, porque aí sim você vai saber para onde vai. Então o Seek Clarity, que ele fala de encontrar clareza, é importante para a gente principalmente ter compromisso, porque se você não tem compromisso com nada,

é muito mais fácil procrastinar, deixar para depois, enfim. Então eu acho que essa questão da clareza é importante porque ela realmente causa o desbloqueio, que é a base dos três itens aí, né?

Edward (06:02.657)
É a base.

Edward (06:06.817)
Então vamos lá, cada capítulo tem os experimentos, são seis experimentos. E é legal, eu não vou falar todos os experimentos aqui, senão a gente vai ficar horas aqui falando, mas eu vou pegar alguns dos experimentos que são basicamente ações práticas que você pode fazer dentro de cada capítulo. Então, lembrando, o primeiro capítulo que estamos falando agora é o Seek Clarity ou buscar clareza, e dos experimentos que ele faz, o segundo é o Five Whys ou os cinco porquês. Você deve identificar e perguntar cinco vezes por quê. É aquele negócio de você falar "tá, eu desejo uma coisa, mas por quê?". Aí você fala:

"Vamos supor assim, eu desejo abrir um negócio na internet." Por quê? Porque eu preciso ganhar um dinheirinho a mais. Mas por quê você precisa ganhar dinheirinho a mais? Porque eu queria poder viajar. Mas por quê você quer viajar? Entendeu, Jeferson? Você vai se aprofundando.

Jeferson (07:25.87)
É um mergulho a mais, né? Você vai descendo nas camadas, é como descascar uma cebola. E essa técnica dos cinco porquês, ela é muito utilizada na indústria para a resolução de problemas. Quando a gente tem um problema técnico, você vai no porquê, no porquê, e às vezes não é... O cinco é só uma referência, né? Às vezes você pode já no terceiro encontrar a causa porque você tá buscando a clareza, porque você quer desbloquear. Então, se você tá buscando clareza, a partir do momento que você sabe "não, eu quero...

Edward (07:36.705)
Exato!

Jeferson (07:55.246)
viajar porque...", enfim, você vai ter os seus motivos. Na hora que você chega nesse motivo, aí resolveu. Então, realmente essa técnica dos cinco porquês é muito utilizada na indústria. E pra gente, que já é comum isso, muitas vezes até é meio complicadinho trazer isso para a vida pessoal. Você fala "caramba!" E ele provoca uma série de desconfortos na gente, principalmente se a gente não tem clareza, concorda, Edward? Porque, putz, eu quero isso, mas por quê?

Edward (08:15.091)
É...

Edward (08:21.985)
Concordo.

Jeferson (08:24.206)
E aí talvez você comece a pensar e "hum, não tenho resposta para isso. Preciso pensar mais." E é essa profundidade que traz a clareza, aí você consegue ter o movimento. Eu acho que isso é interessante.

Edward (08:36.577)
E ele fala uma coisa importante aqui, que é depois que você perguntou os porquês, você tem que se mover do "why" para o "what", para o "o quê". Então você materializa mais aquilo que você quer realmente entender de maneira mais concreta, fica mais claro. Mas não é uma coisa, é como você disse, não é...

Jeferson (08:44.718)
Watch.

Jeferson (08:54.958)
mais cristalino, né? Fica...

Edward (09:00.609)
Simples assim, às vezes é complicado porque você faz os porquês, chegando no segundo, no terceiro, você não sabe porquê, você fica pensando, por quê? Às vezes tem aquelas questões, "mas é porque eu quero ou por causa de outras pessoas?" Meu, isso não era algo que eu queria, talvez você descubra que nem é algo que você queria, eram outras pessoas que queriam e você estava achando que era você que queria.

Jeferson (09:22.51)
Esse é pior ainda, porque você está olhando para o que está fora. Esse aí é perigoso, inclusive. Mas eu acho que o importante, Edward, nesse exercício, você pegou um ponto interessante. Porque muitas vezes ele está ligado à nossa razão. Por que eu quero aquilo? E às vezes a gente não parou para pensar mesmo. Então se a gente para e pensa, talvez a gente encontre razões que nos deem motivos para permanecer firmes e fortes naquele objetivo. Você falou aí, sei lá...

"porque aí o cara vai até chegar à viagem", mas a gente pode pensar em algo como a saúde. Por que eu preciso cuidar da saúde? Talvez a pessoa não tenha motivo nenhum, mas ela pode encontrar razões. Por exemplo, "eu quero ter meus netos e quero poder brincar com eles". Não é uma excelente razão, um motivo? Então a pessoa às vezes pensa "não, eu vou cuidar, tá tudo bem."

Edward (10:16.528)
Agora eu lembrei, até a gente falando aqui, de uma história do livro do Tim Ferriss, Trabalho 4 Horas por Semana, que fala justamente isso, que, por exemplo, no caso de viajar, né? A pessoa pensa "quero abrir um negócio na internet". Por quê? Para ganhar dinheiro. Por quê? Porque eu quero viajar. "Peraí, então você quer abrir um negócio na internet ou você quer viajar?" "Não, na verdade eu quero viajar."

"Quero poder viajar." Aí eu lembro que o Tim Ferriss falava algo assim: uma pessoa tinha o sonho de viajar, então estava procurando dinheiro para poder viajar, para poder não sei o quê, e ele falou "não, sabe o que a pessoa fez? Foi diferente, se voluntariou para trabalhar em navios de cruzeiro". Ela falou "pô, mas em vez de eu pegar um emprego para ganhar dinheiro para poder financiar uma viagem, por que eu já não viajo trabalhando?"

Jeferson (11:05.23)
Pois é.

Edward (11:15.297)
"E posso folgar nesses países porque tem as folgas, tem todos os esquemas." Ela resolveu dessa forma. Por quê? Porque ficou pensando na razão, tá entendendo?

Jeferson (11:23.566)
Ela foi a fundo e conseguiu resolver os dois problemas de uma forma só. E é isso que é importante, a gente encontrar as nossas razões. Concorda que não tem certo e errado? Ela poderia ter arrumado um emprego, viajar e está tudo bem também. O importante é ela estar feliz e entender as opções e ter essa clareza que o Ali coloca no livro. Para você desbloquear o quê? O movimento. Aí nós vamos chegar provavelmente nos outros elementos do livro, mas eu acho que isso aí realmente é...

Edward (11:39.841)
Claro, tudo bem.

Jeferson (11:55.502)
É importante esse gancho do Tim Ferriss vai...

Edward (11:58.753)
E é, legal esse gancho, eu lembrei do nada aqui, não tava no roteiro, Pum, lembrei. Mas vamos lá, agora vamos no experimento 3, que eu acho que ele é interessante, porque ele fala do Nice Goals. Nice, em inglês, Nice Goals, Metas Bonzinhas, vamos dizer assim. Goals, não, objetivo, metas boas, né? Ou é que Nice, a palavra Nice também pode ser uma pessoa boa.

Jeferson (12:18.702)
É, metas boas, né?

Edward (12:27.937)
É algo bom nesse sentido, né? Nice. E ele faz oposição aos objetivos SMART porque os objetivos SMART ele fala que é muito bom para metas a longo prazo, ao passo que os objetivos Nice são mais a curto prazo. Então é pra curto prazo, baseado em algo bem objetivo,

é mais controlável e dá uma... é mais energizing porque assim, dá uma satisfação mais imediata, tá? Então vamos lá, eu vou dar exemplos. Então SMART Goal para fitness: perder 20 quilos dentro dos próximos seis meses. É um objetivo, certo? Mas concorda que esse objetivo tem seis meses? Ele é longo?

Ele não é tão assim... Aí o Nice Goal para ele seria o seguinte: se exercitar por 30 minutos todo dia, focando em atividades que sejam divertidas para mim.

Edward (13:45.569)
Olha que interessante, né? Concorda que se a pessoa fizer trinta minutos de exercício diário, ela provavelmente vai chegar no objetivo de perder as vinte libras? Quer dizer, depende de como ela se alimenta, a gente sabe que isso é outra questão, né? Nem sempre é assim, mas você entendeu? Então ele faz essa oposição. Basicamente é isso, eu achei muito interessante porque assim, a gente fala sobre isso no nosso

inclusive no nosso treinamento, na nossa comunidade Metas nos Trilhos, a gente fala do método SMART. Só que a gente também fala sobre "fatiar o dragão", né Jeferson? Então basicamente ele vai direto para o "fatiar o dragão". Basicamente é isso.

Jeferson (14:32.526)
É que assim, quando a gente fala do SMART, eu acho que ele é muito inteligente, a própria palavra SMART significa esperto, eu acho que ele tem todo o sentido e ele faz sentido mais técnico, específico, mensurável, alcançável. Ele é mais cartesiano, inclusive quando a gente fala lá, eu acho que é no módulo 4 do treinamento Metas nos Trilhos, a gente fala do...

Edward (14:50.337)
bem cartesiano.

Jeferson (15:00.654)
do SMART mais o Triple E. Que é o quê? A gente trazer para aquela meta emoção, trazer empolgação, porque se a gente tiver apenas a meta mais cartesiana, como você falou, a gente não tem... ela fica fria, então a gente tem que trazer a parte que é o quê? Emocional para a meta. Então, quando a gente traz essa...

Edward (15:17.793)
fica frio.

Jeferson (15:26.766)
questão da emoção, da empolgação, que ele chama de outro nome, ele só dá um nome diferente, de Nice. Mas o conceito é, vamos usar o SMART, mas complementa ele com alguma coisa, porque aí você vai ter realmente uma meta que é específica, mensurável, mas com emoção, né? Por que eu preciso buscar aquela meta? E quando você identifica esses aspectos, digamos, emocionais, de empolgação, aquilo que você precisa... Pra você se manter firme e forte ali na busca da meta...

Edward (15:31.201)
Nice, exatamente.

Jeferson (15:55.886)
Eu acho que fica muito mais fácil. Então essa abordagem, a hora que eu vi ali no livro, pô, legal. É mais ou menos parecida com o nosso treinamento. Então estamos no caminho certo.

Edward (16:05.441)
Sim, é bem interessante, porque realmente a gente advoga isso. A gente pega uma meta e a quebra em pedaços menores, que é "fatiar o dragão" ali, porque às vezes você pega uma meta de seis meses e você tem que traduzir ela para ações semanais. Não tem jeito. Inclusive diárias, como o exercício diário, tal. Enfim, eu agora me exercito todo dia, Jeferson. E você, é todo dia?

Jeferson (16:22.382)
Zá, se vai...

Jeferson (16:32.974)
Esse é o cara.

Edward (16:34.465)
Mas assim, tem dias que é só fazer os exercícios de coluna. É aquelas coisas, né? 15 minutinhos e você já fez alguma coisa, sabe? É o movimento, exato. E para mim, esses exercícios de coluna têm sido muito bons. Então eu recomendo para todo mundo, faça exercício diariamente. Aí o povo vem e fala assim: "não, mas fazer exercício diário não tem que ter descanso?"

Jeferson (16:42.254)
alongar e tal, esticar...

Jeferson (16:48.43)
É o movimento.

Edward (17:04.128)
descanso é pra atleta de elite. A gente que é assim, normal, trinta minutos de exercício não mata ninguém, não precisa de descanso para isso, certo?

Jeferson (17:15.854)
Se for treinos muito pesados, aí precisa, mas no nosso caso acho que realmente não é treino tão intenso como a endurance e tudo mais, então dá para fazer todo dia. Acho que é o movimento.

Edward (17:24.161)
dá para fazer todo dia, assim sabe, o ser humano como ser humano sempre, enfim, se movimentou todo dia. Então isso é fundamental mesmo, mas vamos lá, abrimos parênteses aqui. Bom, vamos lá, então assim, aqui são... eu vou falar do...

Jeferson (17:34.862)
Banho todo dia, se alimenta todo dia, certo? Então tem que ter exercício todo dia, isso aí, Edward. Dorme todo dia.

Edward (17:55.905)
quer ver qual que eu vou escolher aqui... Então ele também fala aqui do... Deixa eu ver aqui... Eu vou pegar o exercício, o experimento 6, esse é legal e ele é bem... O nome já diz tudo: Time Blocking, Bloquear Tempo. Bloquear tempo. Saber bloquear tempo. Então...

principalmente para uma tarefa que você tem evitado. Então é bem simples isso, você vai pegar, você tem uma tarefa que está evitando, você põe na agenda, bloqueia o tempo e fala: "vou fazer naquele momento lá". Então, basicamente é isso. Claro, se você tiver uma tarefa maior, pode bloquear mais parte do seu dia, né? Então é...

Isso também, dentro desse experimento de Time Blocking, é pensar na semana antes, né? Antes. E é o que a gente também... é o planejamento, é você sentar assim como eu faço, eu pego lá, a gente faz isso, A gente pega a semana, olha para a semana, "bom, eu vou fazer karatê tal dia, vou no... né? Tal dia vou fazer isso, outro dia tenho que fazer aquilo". As peças importantes você já vai encaixando na agenda. Tá lá.

Jeferson (19:01.614)
É o planejamento.

Edward (19:22.529)
E aí você passa a executar, fica muito mais simples quando você faz isso. Tem um efeito interessante e ele corrobora conosco. Basicamente é isso o que ele fala aqui no Time Blocking, é o experimento 6, é bem tranquilo. E hoje a gente tem tantas... Aí ele fala também de semana ideal. A semana ideal, mas ele faz uma ressalva. A semana ideal é uma referência.

Não é um cronograma rígido.

Basicamente é isso, por quê? Porque ele não quer tirar o peso do Play, porque ele deixa espaço para pequenos ajustes, claro, você não pode fazer uma bagunça total no negócio, mas basicamente é isso aí.

Jeferson (20:10.926)
Legal. Então no primeiro, nesse capítulo 4 aí, a gente fala de buscar clareza.

Edward (20:17.633)
Capítulo 4, parte 2.

Jeferson (20:23.534)
Buscar clareza, ou seja, ter metas claras, específicas, Nice ou o Triple E que a gente tem lá no nosso método.

Edward (20:31.617)
fazer as perguntas, os cinco "porquês", mas tem mais coisas aqui, tá? Tem outros exercícios que abrem um pouco mais, né? Mas eu vou deixar aí para vocês que estão ouvindo, cliquem no link que vai ter na nossa descrição, vocês vão lá, comprem o livro, tal, vale a pena, eu acho que é um livro bem interessante. Bom, vamos para o Find Courage. Do you have courage, Jeferson?

Jeferson (20:34.99)
Exato, é isso que eu ia falar.

Jeferson (20:40.142)
Definir.

Edward (20:59.79)
Você se considera uma pessoa de coragem?

Jeferson (21:03.214)
Fique com coragem!

Eu acho que pra você alcançar alguma coisa que seja realmente significativa, tem que ter coragem e dar os passos. Inclusive, acho que uma coisa que é interessante nessa parte da coragem, que ele comenta muito, é que a gente vai ter que enfrentar o medo, né? Então essa questão de... tem que ter o enfrentamento. Então eu acho que... e às vezes o que nos...

afasta, o que nos deixa com menos coragem é o medo, talvez seja o contrário ali. A questão principal acho que é a incerteza, então quando a gente não tem certeza daquele resultado, às vezes a gente fica meio assustado. Então, como a gente supera isso? Talvez a gente tenha receio do resultado, porque o resultado pode ser adverso, a gente tenta o objetivo, não consegue...

e aquilo gera uma certa frustração. Então, o passo é que se você percebe que pode, por exemplo, não encarar aquele resultado adverso como fracasso e sim como uma oportunidade que teve de executar alguns passos, caminhou naquela direção, talvez não chegou no resultado que queria, mas aprendeu, evoluiu e aí está pronto para dar mais passos, Continuar a caminhada. Então, são...

São ações que a gente vai incrementando pra tentar vencer essa questão do medo, da incerteza. Porque realmente, quando a gente não sabe o resultado, a gente fica meio inseguro. E tá tudo bem. Então, o que a gente não pode é simplesmente ficar paralisado, certo, Edward? Aí é ruim.

Edward (22:54.529)
Com certeza. Então esse capítulo realmente o foco dele é o medo. Ou seja, a maioria das pessoas deixa de fazer coisas por causa do medo que as está segurando. Esse é o ponto central do capítulo. Então assim, falando de alguns experimentos aqui, eu acho que é legal, né?

E eles são muito emocionais, muito psicológicos. Então, por exemplo, o experimento 1: Emotion Label, ou a etiqueta da emoção. Porque você fica com uma emoção etiquetada. É mais ou menos assim, por exemplo, tem gente que tem medo de...

Jeferson (23:41.614)
É rótulo, a gente cria rótulos na gente mesmo. E é inconsciente, às vezes. Esse é o desafio, né? Ele tá no nosso inconsciente. E às vezes ele tá trabalhando contra a gente, né?

Edward (23:44.449)
Exato. Então tem gente que tem medo de barata, por exemplo. Eu, por exemplo, meu irmão tem medo de barata. Ele chama... não, não, não tem problema, ele vai se divertir com isso se ele ouvir. Então ele tem medo de barata, ele não vai lá, não mata a barata, ele não vai. Mas eu tenho uma explicação: quando ele era molequinho, assim, ele estava mexendo forte a pasta e subiu uma barata na perna dele. Cara, foi horrível.

Jeferson (23:58.638)
Ixi, entregou ele. Bom, não fala qual deles.

Edward (24:21.025)
Pegou trauma, mas você entende assim? Então, mas a pessoa pode pegar aquele medo e perguntar: "por que que eu tô com medo?" "Porque aconteceu aquilo, por isso que eu fiquei com medo." Tá, então, da onde vem esse medo? Qual o motivo dele? Aí você pode extrapolar, pensar, por exemplo, como um personagem ficcional agiria na minha situação, né? Na minha posição.

Então o que causaria esse personagem a ficar com medo ou não? E é legal porque quando a gente falou lá na primeira parte, falamos muito de você personificar um personagem, né? Você se imaginar, principalmente no capítulo Play, onde você poderia, por exemplo, "eu poderia me imaginar o Capitão Kirk da Jornada nas Estrelas", sei lá, quando você está tentando resolver problema numa fábrica, por exemplo, sei lá, né?

Então ele faz isso porque você tá mudando a etiqueta do seu medo. Basicamente é isso, quando você repensa mesmo, quando se pensa como outro personagem. Então é um trabalho que você tá fazendo aí. Eu achei interessante, né, essa questão da etiqueta emocional para entender. E também tem o experimento 2, que é a identidade, a etiqueta de identidade.

Ele chama de Identity Label. Por exemplo, a pessoa fala assim, "vamos correr", e responde "eu não sou de corrida".

A pessoa pôs uma etiqueta nela já. Ou, "vamos fazer isso", e a pessoa responde "não tenho idade para isso". É uma etiqueta que ela pôs, é uma etiqueta de identidade, não de emoção. Concorda? E aí ele vai, então assim, "ah, eu não gosto de matemática, porque...". Então ele fala para a gente identificar essas etiquetas e mudar esses labels.

Edward (26:27.169)
Basicamente é isso, então tem labels emocionais e labels de identidade. É interessante.

Jeferson (26:35.982)
E é verdade, a gente coloca esses rótulos. E aquilo que eu falei, às vezes ele é inconsciente. Se a gente se amarra ao rótulo, a gente vai reforçar os aspectos que nos deixam com medo, ao passo que deveria ser o contrário. A gente deveria reforçar aquilo que nos impulsiona, que nos permite, eventualmente nos libera para poder tomar as ações e avançar. Então, esses experimentos que ele faz, que ele sugere no livro...

e algumas coisas que são interessantes, como ele é médico, né, Edward? E ele estudou um pouco de psiquiatria, ele conseguiu pegar vários pontos científicos para poder justificar ou dar uma base para os apontamentos que ele coloca. Então, essa questão do livro dele ficou muito bacana nesse sentido, porque ele é médico, então estudou, ele conhece bastante, mas ele também...

Edward (27:14.689)
Sim, sim.

Jeferson (27:34.798)
viveu na prática algumas situações e ele vai com esses experimentos, essa ciência, e consegue trazer um pano de fundo que deixa o livro mais agradável.

Edward (27:45.857)
É, isso com certeza. Ele traz muitas questões médicas e testes e experimentos que foram feitos que comprovam o que ele está falando. Então vou falar do terceiro experimento, esse aqui é legal também de falar. O experimento chama-se The Ten Ten Ten Rule, a regra do 10 10 10. O que é isso? E o legal é que o Tim Ferriss também fala algo parecido no livro dele, de outro jeito, no Trabalho 4 Horas por Semana. Basicamente é o seguinte: quando você imaginar um cenário catastrófico, você fala assim: "pô, isso vai acontecer comigo? Se isso tudo der errado, vou abrir uma empresa, se eu perder tudo, vou ficar morando debaixo da ponte." A pessoa pensa em desgraça. Aí ele fala para você refazer tudo isso e mudar a interpretação. Como?

Da seguinte forma, é bem simples: o que isso vai importar daqui a dez minutos? O que isso vai importar daqui a dez semanas e o que isso vai importar daqui a dez anos? Aquela sua falha, tá? Então, ele faz com que você pense a longo prazo para tirar o peso daquele cenário

catastrófico que você está imaginando. O Tim Ferriss tem uma abordagem parecida, que ele fala para a gente pensar na pior coisa que poderia acontecer, que normalmente nunca acontece, quando a gente imagina um cenário catastrófico, nunca acontece. E ele também faz você pensar, eu lembro lá no livro dele, para você pensar: "beleza, e aí, o que você faria para começar tudo de novo se estivesse nessa situação?"

Jeferson (29:14.574)
Hit!

Edward (29:40.641)
Qual seria o pior exemplo? Um cara empreendeu, deu errado, e ele teria que procurar emprego. Como você conseguiria fazer isso novamente? Qual seria a válvula de escape? Então, enfim. Basicamente é isso. Ele fala para você imaginar, porque muitas vezes você pensa assim: "pô, vou dar uma palestra. De repente, vou falar tudo errado lá."

Foi ruim, tá? Depois de dez minutos, qual a importância disso? Hum, beleza, alguma, né? Algumas pessoas vão falar mal quando saírem. Daqui a dez semanas, ninguém lembra mais. Daqui a dez anos, "que palestra?", entendeu?

Jeferson (30:12.302)
Exato!

Jeferson (30:16.974)
É que, na verdade, esse exercício é para você criar um distanciamento daquela coisa que supostamente não deu certo, que é o fracasso, digamos assim, porque você cria um distanciamento como se aquilo estivesse muito longe e não fosse acontecer. Ele cria esse distanciamento para que o medo, você reduza essa questão do medo e consiga dar os passos para iniciar aquela ação.

Edward (30:38.529)
Isso!

Jeferson (30:45.294)
E é interessante porque ele é muito ligado na parte psicológica, tá muito ligado às nossas emoções, ao nosso sentir. Ou seja, não é nada tecnicamente complicado, você vai falar "uau", não, são só aspectos mais emocionais mesmo de você se distanciar, tá tudo ligado ao nosso pensamento, à nossa emoção. Porque a partir do momento que você faz isso, talvez seja o que precisa para destravar, para o cara dar os passos e começar a fazer o que precisa ser feito.

Edward (30:52.417)
Certo.

Edward (31:01.793)
E é isso.

Edward (31:14.465)
Exato, porque às vezes a pessoa não quer nem... vai lá, vai ter que falar ali, vai ter que fazer aquela... Fica com medo do que os outros pensam, não sei o quê, né? Inclusive, tem o outro experimento aqui, que é o 5, Stop Spotlighting. Ou seja, pare de imaginar que você está no foco das atenções. Resumindo, Stop Spotlighting. Spotlighting são aquelas luzes que iluminam o artista, né? Então, assim, na verdade, ele... Resumindo...

Jeferson (31:37.486)
Esse é legal.

Edward (31:44.801)
de verdade, as pessoas não estão preocupadas com você, a maioria das pessoas está pensando nelas mesmas. Quando você acha que as pessoas estão te olhando, "nossa, eu vou lá na academia, todo mundo vai ficar me olhando, porque eu não estou conseguindo fazer esses exercícios", ninguém sabe que você está ali, nem percebe. O pessoal tá se olhando no espelho, não você. Pode fazer esse exercício sossegado, entendeu? Então, assim, e eu acho curioso porque eu e meu irmão, né?

Aí é outro irmão. Ele mesmo tinha essa frase, ele ia falar: "daqui a 100 anos ninguém vai lembrar mesmo, né?" Aí tem essa frase assim, vamos fazer esse negócio? "Não, vai ser ridículo, não sei o quê", e ele falava: "Não, daqui a 100 anos ninguém vai lembrar mesmo". E é isso, né? Ninguém liga.

Jeferson (32:32.91)
Inclusive, isso vai de encontro com o próximo item que é o Get Started, que é começar, iniciar. E não só ninguém vai estar vendo, como a gente tem que começar a fazer, e muitas vezes de uma maneira até não perfeita, porque a prática vai nos trazendo uma série de... A repetição, ela vai ajudando a gente a melhorar aquele aspecto, a evoluir.

a conseguir encontrar caminhos e alternativas melhores que levam aquele resultado que você está buscando. Essa questão de "daqui 100 anos ninguém lembra", eu acho que é interessante mesmo, porque a gente tem que começar e tem que fazer, e às vezes não vai estar bom, não vai estar legal, mas a gente pelo menos começa, que é o próximo. Então, esse início, ele tem que existir, certo? A gente tem que ter o movimento.

Edward (33:16.897)
E

Edward (33:30.125)
Isso mesmo. E já entrando então no capítulo 6, que é começar, né? Pra você conseguir começar, né? Porque se não ficar só na teoria não vai dar nada. O primeiro experimento é básico e importantíssimo e eu uso o tempo todo, que é Reduce Environmental Friction, ou seja, reduzir

a fricção ambiental ou eu diria reduzir as barreiras que estão pela sua frente para realizar determinada tarefa. Exemplo: você quer tocar um instrumento musical todo dia, então é melhor deixar o seu violão ao seu lado. Ele mesmo usa esse exemplo, deixa a guitarra pertinho de você, porque aí você tá ali, pegou e começou a treinar. Eu, por exemplo,

Jeferson (33:59.31)
fricção.

Edward (34:26.529)
quando eu tenho dia de academia, eu deixo tudo prontinho para de manhã ser rápido para eu já pegar minha mochila e tá pronta. Ponho no carro e não tem desculpa porque se você não faz isso, de manhã você acorda, tem que separar a roupa ainda, isso pode ser uma barreira que faça você desistir de ir lá. Então deixar o tênis preparado, deixar a roupa separada, deixar tudo arrumado no carro

você reduz essa fricção e a tarefa fica mais fácil de você começar.

Jeferson (35:01.486)
Não.

Edward (35:02.593)
Tem outros exemplos, né, Jeferson?

Jeferson (35:04.494)
Sim, tem vários que a gente pode citar. Eu acho que, por exemplo, se você está no ambiente do seu trabalho durante o dia, onde você, por exemplo, está melhorando a sua saúde e precisa melhorar a sua alimentação. Se você tiver um monte de docinho, vai ser docinho que você vai comer. Então essa questão do ambiente, de reduzir ou aumentar, se você tem alimentos mais saudáveis, vai ser... "Putz, eu tenho que ir no supermercado comprar aquela guloseima que não deveria comer, né?". Então...

você reduz essa fricção ao passo que só tem coisa boa. Então, acho que nesse sentido, quando ele fala de começar, eu acho que esse experimento é interessante. Porque é realmente importante a gente dar os primeiros passos. E ser mais estratégico nessa preparação, como você prepara o seu kitzinho no carro, eu vou conseguir. Pelo menos eu já dei o primeiro passo.

Inclusive, ele comenta no livro sobre iniciar, nem que seja cinco minutos, dois minutos. O simples fato de estar ali fazendo por um período curto, às vezes quando você deixa de fazer isso, fala: "não, já que estou aqui, vou fazer um pouco mais". E aí você vai criando aquele momentum e vai ganhando ritmo, e aí vai se tornando um hábito, uma segunda natureza, e aí você realmente decola naquela melhoria, naquela ação, enfim.

Edward (36:01.505)
Exatamente.

Jeferson (36:30.798)
e quebra aquela talvez inércia que tem. A gente vê isso muito na escola do podcast. Às vezes, quebrar algumas barreiras para colocar o podcast no ar é o primeiro passo, mas depois que você colocou e ali, entrou no regime, está toda semana produzindo, publicando, vai embora. Você quebrou aquela inércia. Então, beleza, não vai estar bom, concorda? Não vai estar bom, ele vai estar meio...

Edward (36:48.737)
No início.

Jeferson (37:00.974)
Vai ter um monte de melhorias para serem feitas, mas o importante é dar esses passos. E aí, que inclusive vem do anterior, o medo. Então, superar alguns medos e vai devagarzinho, às vezes, com pequenos passos. São mais importantes, às vezes, principalmente no começo. Do que, às vezes...

Edward (37:18.689)
É verdade. Então ele fala não só de reduzir a fricção ambiental, mas também emocional. Você vê, ele faz o mesmo paralelo que o anterior, né? Tem a parte ambiental e emocional. E a emocional é aquela, você pensar, ele fala da Five Minute Rule. Três ou duas ações que você pode tomar imediatamente que te ajudem a ir naquela...

aquela meta, né? Porque você tira um pouco a carga emocional de você ter que estar fazendo aquilo lá, né? Inclusive no experimento 3 ele fala, define essas ações. Então, por exemplo, está com dificuldade de estudar? O primeiro passo é abrir o livro. Está com dificuldade de ir para a academia? Deixa tudo preparado. Você define "ó,

deixa preparado o seu kit, você define quais são as ações que você vai fazer exatamente, tá com dificuldade de escrever? Simplesmente não fica pensando muito, abre o Google Docs. Bom, abre o Google Docs, inclusive é gratuito, né? Fala assim, o Google Docs não precisa nem de Word, não precisa do Excel, do Office, não precisa de nada. Abre ele. Então ele

ele sugere essas ações simples que são interessantes pra você. São pequenas coisas que podemos fazer no nosso dia a dia que ajudam bastante a tomar uma ação.

Jeferson (39:00.622)
É porque ele está falando daquilo que bloqueia a gente, os blockers que ele menciona. Então, falamos da clareza, ou seja, se você não tem clareza, continua bloqueado. Agora, quando você vai para a coragem, começa a dar os passos e depois precisa entrar em ação mesmo. É abrir a folha lá, o cara quer escrever um livro, beleza? Ele vai ter que... Programou lá, tem o planejamento. "Pô, todo dia 30 minutos, vai lá."

Edward (39:23.329)
Abre a folha!

Jeferson (39:28.782)
papel branco, ok, mas começa a escrever. Porque é esse início que vai gerar o movimento. E aí você se torna imparável, como dizem. Então, você não para mais. Em algum momento você vai ter dificuldade, vai ter as fricções, vai ter os perrengues, mas se você não começar, nada disso vai acontecer.

Edward (39:38.753)
É verdade.

Edward (39:49.953)
E já que você mencionou isso, ele fala não só de reduzir a fricção ambiental, mas também emocional. E a emocional é aquela que você pode reduzir ao pensar em uma Five Minute Rule, ou seja, três ou duas ações que você pode tomar imediatamente que ajudem a iniciar aquela meta, porque você tira um pouco da carga emocional de ter que fazer aquilo. Por exemplo, tá com dificuldade de estudar? O primeiro passo é abrir o livro. Tá com dificuldade de ir para a academia? Deixa tudo preparado. Você define quais são as ações que vai fazer exatamente, sem pensar muito. Abre o Google Docs, como você mencionou, e começa. Isso tira o peso emocional e facilita o começo.

Jeferson (40:03.598)
E às vezes queria até ter ficado mais tempo, né, Edward? Poxa, agora eu tenho mais ideias aqui.

Edward (40:06.593)
Exato, porque você venceu a inércia inicial. Então, são todas ações para vencer essas inércias. E tem mais um experimento que eu não posso deixar de falar, que é importantíssimo. Inclusive, a gente pode ajudar você que está nos ouvindo com esse ponto de maneira muito objetiva. É o experimento de encontrar o seu Accountability Buddy.

ou o parceiro de responsabilidade. Basicamente ele sugere o quê? Que é a pessoa que vai te ajudar, o parceiro que vai te ajudar a se manter responsável pelas suas metas. Vamos chamar de parceiro de responsabilidade, é a pessoa para quem você vai contar suas metas, e ela vai te ajudar, te cobrar, mas de uma maneira positiva, se você está indo ou não atingindo essas metas. E às vezes nem diretamente a pessoa te cobra,

às vezes é indireto. Mas ele sempre sugere procurar alguém disciplinado, alguém que seja desafiador, uma pessoa que seja paciente, que te dê suporte e que não te jogue para baixo, e uma pessoa que tenha um mindset construtivo e não destrutivo. Então, procure essas pessoas.

E como você pode encontrar uma pessoa assim, Jeferson?

Jeferson (41:37.006)
Entra lá na nossa comunidade, a Comunidade Metas nos Trilhos. É só acessar vidanostrilhos.com.br/metas ou vidanostrilhos.com.br/comunidade, você vai chegar lá na nossa comunidade. E é interessante isso, invariavelmente, vários livros que a gente observa, inclusive na ciência, trazem essa questão do accountability partner, ter alguém ali olhando é uma coisa que...

Edward (41:40.961)
É isso.

Jeferson (42:05.038)
Acho que já falamos sobre isso essa semana ou na semana passada. Às vezes as pessoas têm alguns rótulos que criamos para algumas profissões, e são profissões, às vezes, que nos ajudam a manter a vida nos trilhos e a caminhar rumo às nossas metas. Então, às vezes as pessoas criam rótulos para essas profissões, mas são profissionais que poderiam estar nos ajudando, como o coach, por exemplo. Nos Estados Unidos é muito usado, no Brasil existe algum preconceito, mas...

é um profissional, é uma pessoa que vai nos ajudar. E às vezes você não precisa procurar um coach, às vezes... Como você falou, Edward, pode ser um amigo, colega, uma pessoa da sua confiança, e acho que isso é importante também. Mas essa questão de assumir um compromisso é importante, porque isso já traz para a gente um senso de responsabilidade.

E a gente já fica com aquilo até no inconsciente. Aí você fala: "caramba, eu preciso fazer porque já assumi o compromisso." Concorda? Hoje nós estamos aqui gravando, domingão, cedinho, está chovendo, mas a gente está aqui. Por quê? Porque temos compromisso um com o outro. Se não fosse o compromisso, você não levantaria da cama e eu não sairia de casa. Isso é legal. E vários livros falam...

Edward (43:07.713)
Claro!

Edward (43:23.937)
Exatamente.

Jeferson (43:27.118)
dessa importância. Isso que eu acho interessante. Vários, inúmeros livros que leio têm essa questão sempre.

Edward (43:34.753)
Sempre. Exato. E a gente tá aí, desde 2017, né Jeferson? Quando decidimos fazer o podcast Vida nos Trilhos, perguntei para você: vamos fazer? Aí você respondeu: sim, topo. Pronto. Aí começou e...

Jeferson (43:43.15)
Exatamente.

Jeferson (43:53.966)
Eu não se ouviu.

Edward (44:00.577)
E isso é muito interessante porque quando você tem uma pessoa com quem pode contar, você pode ter pessoas diferentes para diferentes projetos de vida, por exemplo. Então, nos nossos projetos aqui, Escola do Podcast Vida nos Trilhos é o Jeferson. Mas eu, por exemplo, tenho o meu professor de karatê, que é outro tipo, ele me puxa para outro lado, numa questão ali. Então, você vai procurando, mas...

Por isso que a gente fala que é importante participar de uma comunidade, encontrar essas pessoas. Não precisa ser a nossa comunidade Metas nos Trilhos, mas gostaríamos muito que fosse, porque dentro da nossa comunidade você vai encontrar outras pessoas, e a gente se reúne a cada 15 dias no Zoom para discutir, trocar experiências, para...

ir mais a fundo em alguns materiais, livros, né? E entrar em questões mais científicas, talvez, e você pode encontrar o seu parceiro, de repente, dentro de uma comunidade onde as pessoas pensam como você. Então, isso é bacana. Criamos essa comunidade com essa intenção, que seja um espaço onde as pessoas possam

se tornar melhores dentro dos seus objetivos.

Jeferson (45:28.11)
É gerar transformação, melhorar a vida, se desenvolver, crescer e avançar. E aquilo que você falou, acho que é realmente importante, né? Talvez cada um tenha que se imaginar de acordo com seus objetivos e às vezes em espaços diferentes, né? Sei lá, você tem o seu pastor, o seu padre, enfim, o seu orientador espiritual. Como você falou, tem a questão, por exemplo, da saúde. Se você vai numa academia, o professor é o seu orientador.

Edward (45:47.905)
Sim.

Jeferson (45:55.246)
Dentro de uma academia, todos esses aspectos da nossa vida, dentro do nosso relacionamento. Então, o que a gente traz dentro do curso Metas nos Trilhos é essa base. Acho que é importante fazer esse olhar, identificar essas pessoas e, principalmente, assumir esse compromisso e começar, que é aquilo que a gente tá falando. Se estamos falando em entrar em ação, Get Started, ou seja, tem que ter ação, concorda? Não podemos, somos inimigos da inércia, certo?

Edward (46:24.929)
Exatamente. Então, só recapitulando aqui, falamos da parte dois, que é o Unblock, para desbloquear. E essa parte tem três capítulos: o capítulo 4, 5 e 6. O capítulo 4 é Seek Clarity, buscar clareza; o capítulo 5 é Find Courage, encontrar a coragem; e o capítulo 6 é Get Started, começar.

Jeferson (46:33.614)
Exatamente.

Edward (46:50.785)
Obviamente, os outros três capítulos estão lá no episódio anterior, então volte lá, escute ele. Porque não será essa semana, mas na outra, daqui a dois episódios, no 391, vamos falar da terceira parte, beleza? E aí finalizamos o livro. A terceira parte é muito importante porque vai falar sobre como você pode manter.

Jeferson (47:02.958)
Certo, combinado.

Edward (47:20.513)
Ela fala sobre sustentar. É aquele negócio, não adianta nada começar e depois parar. Aí você vai ver como consegue manter o movimento e sem aquele peso, de uma maneira que seja agradável.

Jeferson (47:28.494)
Ou seja, você desbloqueou através da busca da clareza, encontrou coragem, entrou em ação, e daqui a duas semanas a gente volta falando: beleza, você já começou, deu os primeiros passos, mas e agora, como que eu sustento? É isso, Edward?

Edward (47:55.137)
É exatamente isso. Beleza? Então, quero agradecer a você que está aqui nos ouvindo. Espero de coração que esse episódio e todos os outros que já produzimos ou que venhamos a produzir ajudem você a colocar a sua vida nos trilhos rumo às suas mais justas aspirações. Se você gostou da nossa mensagem, assine o podcast, dá um joinha, clica aí no Spotify, curta, porque aí você recebe ele automaticamente. Se estiver na Apple também, ou no YouTube, se inscreva no canal, dá like e compartilhe com os amigos. A gente vai ficar honrado e se você compartilhar, mais e mais pessoas vão conhecer o nosso podcast e assim eu e você, todos nós, estaremos ajudando outras pessoas a colocarem suas vidas nos trilhos. Então, fique ligado nos próximos episódios, qualquer coisa, acesse o nosso site.

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