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Neste episódio do Vida nos Trilhos, mergulhamos no livro Feel Good Productivity de Ali Abdaal, um dos maiores especialistas em produtividade no YouTube. Descubra como transformar suas tarefas diárias em uma verdadeira aventura, enquanto exploramos conceitos inovadores como Play, Power e People. Aprenda a se divertir ao longo do caminho, aumentar sua confiança e fortalecer suas conexões sociais. Este episódio vai mudar a forma como você encara a produtividade e o bem-estar.

Capítulos

00:00 - Introdução ao Episódio

03:17 Ter um motivo claro e forte

09:25 Ter um plano e ser consistente
11:31 Evitar a procrastinação e priorizar
18:48 Encontrar prazer nas metas e ter motivação
21:31 A importância da realização pessoal
23:49 Melhoria e evolução como ser humano
29:43 A comunidade Meta nos Trilhos
33:57 O processo de journal e escrita
37:45 Mudança de atitude e comportamento
39:36 O poder de escrever as metas
42:29 Medição do progresso e motivação
46:40 Papel e caneta: o primeiro passo para definir metas

Links e menções no episódio

Comunidade Metas nos Trilhos: www.vidanostrilhos.com.br/comunidade

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Transcrição do episódio.

Atenção: A transcrição abaixo foi gerada por Inteligência Artificial, portanto, pode haver alguns erros. Mas ela acerta a grande maioria das palavras.

Aqui está o texto corrigido com os erros de português ajustados:

---

Edward (00:01)
Olá, bem-vindo ao episódio 388 de Vida nos Trilhos. Vou começar fazendo três perguntas: Algum momento da sua vida você já parou para pensar no que realmente deseja? Qual é a sua grande meta de vida? Aquela pela qual você moveria céus e terras, não importa o sacrifício. No episódio de hoje, vamos ajudar você a definir essa meta de maneira cristalina. E não só isso, mas também como atingi-la.

Meu nome é Edward Schmitz, e Vida nos Trilhos é o podcast com a sua dose semanal de desenvolvimento pessoal e tudo o que pessoas de alta performance fizeram para atingir seus sonhos e realizar suas metas. Lembre-se: você é a média das cinco pessoas com quem mais convive, então junte-se a esse time para começar sua semana em velocidade máxima rumo aos seus sonhos. E junto comigo está aqui Jefferson Pérez. E aí, Jefferson, vamos definir metas hoje?

Jeferson (01:21)
E aí, Schmitz? Pois é, como que a gente faz para definir uma meta? Na verdade, a meta... Às vezes a gente confunde, talvez, né, a meta, o sonho, o objetivo. São algumas palavras que às vezes se parecem, dependendo do contexto. Mas eu acho que tem que ter cuidado.

Edward (01:44)
Pois é, então... Mas assim... Eu concordo. Mas aí, o que é objetivo? O que é uma meta? O que é propósito? Como é que é a diferença?

Jeferson (01:56)
Eu acho que muitos sentidos meio que se entrelaçam, porque imagina, sei lá... Então, ao mesmo tempo que são diferentes, talvez se sobreponham em vários sentidos, né? Por exemplo, eu tenho o sonho, sei lá, de ter uma casa própria. A pessoa tem um sonho, mas a gente pode estabelecer que aquilo ali também é uma meta. Ela vai definir os passos para poder...

Edward (02:01)
Ou será que é a mesma coisa?

Eu estou com meu carro.

Jeferson (02:25)
A meta é para ter a casa.

Edward (02:28)
Então, beleza, podemos dizer que as metas podem ser menores ou mais amplas, porque se a gente falar assim, beleza, qual é o propósito, vamos lá, qual é o seu propósito de vida?

Jeferson (02:35)
A pessoa vai ficar doidona, né?

Edward (02:49)
Qual é o seu propósito? Qual é a sua grande meta? Aquela que você realmente moveria céus e terras para conseguir fazer, aquela que você faria a vida inteira. Aquela que você... Putz, acorda de manhã emocionado para fazer todo dia. E fala assim, nossa, tenho que fazer isso aí. Eu acho que, então, quando a gente fala em definir metas, um dos pontos importantes é você ter um motivo, certo?

Jeferson (03:24)
É bem por aí. É que talvez, né, Edward, se a gente pensar, sei lá, vou acordar emocionado para buscar aquela meta. Talvez, talvez não, com certeza, eu acho que a gente não vai acordar, uhul, né? Vamos lá. Eu acho que é um processo. Então, é um processo que muitas vezes parece simples, mas talvez seja um pouco complexo. Mas uma vez que a gente estabelece como caminhar, como traçar esse percurso, aí acho que essa abordagem vai trazendo leveza, porque faz parte da sua rotina ou dos seus hábitos trabalhar naquela direção. Porque muitas vezes vamos acordar, talvez, com o pé esquerdo, talvez não vamos acordar tão 'uhul, é hoje'. Então eu acho que quando falamos de metas, é processo, e descobrir esse processo nos permite realmente alcançá-las.

Edward (04:32)
Mas o ideal seria acordar meio uhul! Puxa vida, eu sou muito grato, acordei animado, não seria essa a meta? Esse seria o grande objetivo das pessoas? Eu acho que...

Jeferson (04:38)
Eu acho que...

Eu acho que talvez o que possa acontecer é que, na grande maioria das vezes, talvez vamos acordar dessa forma, mas haverá momentos em que, apesar de termos motivos, talvez não acordemos com esse 'uhul'. Podemos acordar com desafios, e aí é preciso ter cuidado e equilíbrio para saber lidar com isso, especialmente naquele dia em que não estamos no clima 'uhul'. Se você tem hábitos fortes...

Edward (05:00)
É claro.

Jeferson (05:11)
Se você tem uma rotina, fica muito mais simples e muito mais fácil caminhar em direção à sua meta. Acho que foi esse o ponto, porque aí você tem um processo, e ele se torna quase natural. Então, mesmo que eventualmente você acorde não tão bem, ou não tenha dormido bem, ou tenha um assunto urgente, alguma situação que traga um ponto diferente, aquele processo vai te ajudar, né? Vai fazer com que você caminhe naquela direção e não desvie da rota.

Edward (05:44)
Então, tem uma pesquisa lá da Universidade de Oregon, que diz que há dois componentes para você atingir uma meta: a vontade e o caminho, ou seja, o plano. Tudo bem, você deu o exemplo, putz, tô com muita vontade de ter uma casa. Meu sonho é ter uma casa. Então, você já tem o desejo, e aí surge aquela vontade, né? Aquele negócio assim... Porque se for uma vontade fraca, concorda? Não vai...

Jeferson (06:28)
Exato, porque a vontade está mais ligada ao emocional.

Edward (06:29)
Sonho.

Aí, depois que a pessoa tem a vontade, beleza, quero fazer uma casa. Ela tem que ter um plano para chegar lá, porque pode não ter tostão no bolso. Ela tem que trabalhar de alguma forma e conseguir o dinheiro para fazer a casa. Aí ela vai ter que, inclusive, construir a casa. Vai ter que contratar arquiteto, e tudo isso tem os seus planos, né? A casa começa pela fundação e assim vai, né? É até uma boa analogia, porque...

Fazer uma casa é um processo com um plano muito claro do ponto de vista de engenharia, certo?

Jeferson (07:12)
Ele tem os passos corretos. Exatamente. Acho que o exemplo é muito bom.

Edward (07:17)
Você que trouxe o exemplo da casa aí. Mas acho que a parte que eu fico mais intrigado é a parte do plano, que eu acho que é a mais simples. Na minha opinião.

Jeferson (07:30)
É que talvez para você seja mais simples, talvez para outros não seja.

Edward (07:34)
Então, pode ser. Para mim, o desejo é assim: beleza, eu preciso fazer isso aqui, vamos fazer o plano para chegar lá, preciso lançar um produto digital na internet. Beleza, qual é o plano para fazer isso? Vai lá, executa. Para mim, os planos são cartesianos. Talvez você tenha razão, para mim seja mais fácil porque sou engenheiro. Agora, eu acho que o mais difícil é...

O motivo.

Eu acho que o mais difícil é definir o motivo e você ter um motivo claro. Muitas pessoas têm muitos motivos, e outras não têm motivo nenhum.

E aí, como essas pessoas fazem?

Jeferson (08:30)
Então, por isso que eu imagino que a gente tem que ter o plano meio que... Quando eu falei do plano, você disse que ele é mais cartesiano, né? O plano, inclusive, a etapa de planejar, é muito interessante, porque você vai definir o caminho, vai se imaginar naquele caminho, vai entender quais são os obstáculos, vai entender o porquê de fazer aquilo, enfim, você vai traçar...

O plano e ele é bem, como você falou, mais cartesiano. E talvez tenha plano por um caminho e talvez tenha plano por outro caminho. E realmente o aspecto emocional pode trazer desafios dependendo da pessoa; talvez ela seja mais forte, mais resiliente emocionalmente e não tenha a questão do planejamento, e talvez outra seja justamente o contrário. Por isso que eu imagino...

Que a gente possa usar uma técnica que chama CSI. Você já assistiu CSI, Edward?

Edward (09:30)
Eu já vi um episódio ou outro, mas nunca me agarrou essa série. Porque, assim, eu também não dei muita trela. Você sabe que com série eu sou assim: eu não dou muita trela porque, se agarrar, putz grila, aí você entra no turbilhão. Atrapalha o...

Jeferson (09:36)
Eu também não, nunca me agarrou, mas acho que é o seguinte...

Aí você fica... Ela pega.

Edward (09:55)
Você trabalha as prioridades, então eu tenho as minhas séries que assisto e não fico abrindo muita opção, não, porque senão é complicado.

Jeferson (10:05)
É melhor, meu, tem que ser melhor, né? Mas o CSI é mais ou menos no seguinte sentido: quando a gente fala de definição, estamos falando de escolher, definir e alcançar a meta. Então, a primeira coisa é ser consistente no caminho, por isso o CSI. Você tem que ter uma sistemática para poder caminhar em direção à meta.

E você tem que ter intencionalidade. Então, acho que se você conseguir, dentro desse tripé, caminhar nessa direção, vai conseguir não só escolher a meta, mas também alcançá-la, porque estará consciente do que quer

, terá um sistema, um método, uma forma de alcançá-la, e terá intencionalidade. Porque às vezes a gente quer aquele resultado, mas não estamos com foco nele, não temos...

Tanta intenção, ela não está no nosso dia a dia, não está ali. Aí fica mais difícil.

Edward (11:05)
Sim, a sistemática é importante, mas eu não entendi o que a série tem a ver com isso.

Jeferson (11:11)
Não, é só o nome. Consciente, sistemático e intencional. Aí fica mais fácil associar.

Edward (11:14)
Ah, entendi.

Jefferson, você fez uma pegadinha aí. Entendi. Consciente, sistemático, intencional. É o CSI, né? Entendi.

Jeferson (11:22)
Isso, para você buscar alcançar sua meta. CSI.

Exato. Por isso, quando você falou lá de Oregon, da pesquisa, eu consegui fazer essa associação porque ela fala de motivo, motivo que vem de dentro. Aí você fala da parte ali do planejamento. Então eu lembrei um pouco disso. Falei, se o cara tem uma consciência...

Edward (11:53)
É certíssimo, é isso mesmo. Então, acho que é curioso isso, porque você tem que estar consciente, ou seja, saber o que quer.

Jeferson (12:05)
Exato.

Edward (12:06)
Sim, você tem que saber o que quer. Aí, depois, tem que ter uma sistemática para chegar lá. O exemplo da casa e tudo mais, então tem todos os passos, e você pode usar também uma técnica para seguir objetivos que não é só o plano em si, né? Mas é aquilo para não perder o foco do seu plano. Porque tem esse...

Jeferson (12:26)
Exato! Está vendo?

Edward (12:35)
Tem esse outro ponto, né? Porque muitas vezes o cara fala assim: beleza, eu quero fazer uma casa, contrato o arquiteto, mas ele fica procrastinando, não vai, né? Então, como evitar a procrastinação naquela sua meta? Aí você usa uns métodos. Por exemplo, journal. Journaling é um dos métodos. Você está todo dia escrevendo e revisitando suas metas, né? Então, quem tiver aí na tela vai ver que eu tenho journal aqui, né?

Enfim, cadernos, essas coisas, é bem prático. E a intencionalidade, né? Você realmente, porque vai ter dia que você não está no clima, mas você tem que ser intencional e realizar de qualquer jeito. Faça de qualquer jeito, porque você tem que fazer. Legal. Agora vai lá.

Jeferson (13:27)
Inclusive, Edward, imagina o seguinte: se você pega o cara que está supermotivado, mas não tem plano, vai dar ruim. Se você pega o cara que tem um superplano, mas não está motivado, também vai dar ruim. Então, às vezes, apenas não é suficiente. A gente tem que conseguir trazer equilíbrio entre os dois. E aí, quando fazemos ali o CSI, acho que ele consegue imprimir um pouco disso. E essa pesquisa, inclusive, fala um pouco sobre esses componentes e a importância de realmente trazer os motivos, porque o motivo é muito interno, mas também ter plano, porque muita gente sonha, mas não coloca o plano em ação, concorda?

Edward (14:11)
Concordo, concordo, essa clareza de saber o que quer é importante. Agora, isso que você falou é o fato. Tem gente que tem um monte de sonhos, um monte de desejos, tá toda hora inventando moda, mas não põe em ação. Você vê que a pessoa fala, fala, fala: não, agora eu vou fazer isso, não, agora vou fazer aquilo, não, eu quero fazer aquilo, mas nada acontece. Sempre conhecemos alguém assim, e às vezes até nós mesmos fazemos isso, né?

Jeferson (14:35)
Exatamente.

Edward (14:40)
Mas sempre conhecemos alguém que é assim, concorda? Você conhece alguém assim?

Jeferson (14:46)
Sim, e esse é outro cuidado que precisamos ter. Se a pessoa tem, ela abre muitas frentes, eu vou aprender a tocar piano, vou aprender aquilo, fazer aquilo, mas não cabe no prato. Então, a pessoa tem que aprender a priorizar, inclusive a disciplina 6, das 12 disciplinas.

Edward (14:54)
Beleza!

Não cabe. Então eu...

Eu também tenho esse problema. Eu gosto de muitas coisas, mas tenho que ser realmente intencional no que quero fazer. Por exemplo, hoje o que está no meu prato? Está a saúde física, a parte de alimentação, a parte de exercícios físicos, e está também a parte do meu trabalho profissional na área de telecom, e está também a questão dos nossos negócios, que é o Vida nos Trilhos, que é meu propósito importante, e a Escola do Podcast. Então, isso está no meu prato. Tem mais coisa além disso? Pior que tem, Jefferson. Mas eu ainda não chego lá, não tem jeito. Inclusive, vou dizer, a técnica de journaling, de escrever e de você saber o que quer, dá para você inclusive...

Colocar numa perspectiva de linha do tempo quando vai fazer cada coisa, ao menos para não tirar da sua perspectiva. Tipo, não é algo que eu abandono, mas é algo que está lá no momento correto de execução, dentro das minhas prioridades. Então isso que...

Jeferson (16:10)
Sobrecarrega, né? Você fica sobrecarregado.

Ali no seu backlog.

Edward (16:29)
Esse exercício... Aí é que volta o desejo, aí você tem que olhar tudo aquilo que quer, principalmente para quem tem muita coisa, e vai ter que escolher. Bom, beleza, qual vai ser a número um agora? Qual vai ser a número um agora? E aí tem que escolher, não tem jeito. Pode até fazer o seguinte: puxa vida, mas essa aqui eu queria pelo menos fazer um pouco.

Um pouquinho, fazer alguma coisa. Tudo bem, dedica lá um tempinho durante a semana para fazer aquilo, pelo menos um pouco, né?

Jeferson (17:05)
Inclusive, talvez seja importante ter coisas que te deem prazer, né? Então, às vezes, uma será um pouco mais desafiadora, aquela meta, alcançar aquele resultado, e ela talvez demande mais tempo, mais dedicação, mais empenho, certo? E a outra, talvez, se você conseguir combiná-la dentro da sua rotina, acho que esse equilíbrio vai fazer com que o caminho seja mais suave, mais tranquilo, apesar do processo...

Edward (17:07)
Exato. Exato.

Jeferson (17:33)
Ser um pouco complexo, mas ainda assim, leve. Acho que isso é interessante, essa questão de trazer leveza. Porque o motivo é interno.

Edward (17:41)
Eu acho que é muito importante essa parte do motivo. Porque quando vejo o motivo, há várias coisas para as quais podemos ter motivos para querer fazer, várias. Só que temos que eleger uma, né? Concorda? Não podemos querer tudo ao mesmo tempo, principalmente para quem tem muitas coisas. Temos que olhar para aquilo e priorizar.

Jeferson (18:00)
É verdade.

Edward (18:11)
Mas também é preciso encontrar energia suficiente, porque às vezes as pessoas que têm muitas coisas ficam transitando de uma para outra e não fazem nenhuma. Elas têm que entrar naquilo de verdade. Só que muitas vezes não encontram motivação suficiente para destrinchar aquela meta. Sabe o que falei na introdução aqui? Fiz de propósito: Aquela pela qual você moveria céus e terras.

Jeferson (18:23)
Beleza!

Edward (18:40)
Não importa o sacrifício.

Jeferson (18:44)
É forte.

Edward (18:45)
Mas será que está...? Ou será que a maioria das pessoas vive assim? Movendo céus e terras pelo seu grande objetivo, não importa o sacrifício, ou vivendo do tipo assim: não deu, eu tento ano que vem. Não deu, eu tento ano que vem. Concorda? Conhecemos pessoas que movem céus e terras para fazer o que querem acontecer. Conhecemos algumas, né?

Até estamos gravando hoje este episódio, né? Uma delas faleceu ontem, que foi o Silvio Santos. Aí, uma homenagem a ele, mas ele foi um que moveu céus e terras porque ele queria, concorda? E de uma maneira leve.

Não é mesmo? Ele é um exemplo para nós, né? Ele fez. Tem gente que gosta, tem gente que não gosta, mas enfim, lembro muito, cresci vendo ele na TV, imagina. Pois é, então você fala assim: como é que uma pessoa desenvolve esse tipo de capacidade, que é principalmente essa de falar "vou fazer isso aqui e isso vai acontecer"?

Jeferson (19:55)
Ele era camelô, né?

Edward (20:10)
Como desenvolver essa capacidade?

Jeferson (20:18)
Esse é o desafio, um pouco do nosso propósito, ajudar as pessoas a terem isso.

Edward (20:22)
Entender o motivo? A pergunta é essa: é só entender o motivo ou não?

Jeferson (20:27)
Não, é muito mais profundo.

Edward (20:29)
E aí, como destrinchar isso, Jeff?

Jeferson (20:33)
Eu acho que é a questão

, inclusive, do autoconhecimento. Você falou do Silvio Santos. Tivemos recentemente as Olimpíadas. E você concorda que... Lembro que teve uma entrevista, acho que era uma italiana, ela estava comentando algo que vi nas notícias. Se não me engano, ela ficou em último, penúltimo, enfim.

Mas ela colocou que o grande objetivo dela tinha sido alcançado. Aí fica curioso, ou seja, o que dá para entender é o seguinte: o simples fato de ela estar nas Olimpíadas já era suficiente para ela. Ela conhecia as capacidades dela, tinha autoconhecimento, ela se conhecia, se desenvolveu, tinha os tempos e sabia onde precisava chegar. Ela treinou, se dedicou, teve empenho e falou: "Puxa...

Estou realizada aqui, pronto, está tudo bem." E esse nível de consciência, de ter esse nível de aceitação, acho que é bem profundo, e não é qualquer pessoa que chega a esse contexto de conseguir ter... Porque imagina, chegar lá nas Olimpíadas já é um baita feito. Óbvio, vai ter alguém que vai ter que ficar lá atrás. E ela reconhecer isso, saber e lidar bem com isso...

Ter uma consciência, cara, é super. Você pensa: caramba, olha que legal. Porque também demonstra não que ela não tem ambição, mas simplesmente que ela conhece as capacidades, conhece o contexto e se aceita dessa forma. Eu pensei: uau, que interessante. Porque não necessariamente ela pode ter sido a melhor em algumas competições, mas tá tudo bem. Então...

Como a gente concatena tudo isso? Acho que é realmente através de nos autoconhecermos, de entendermos nossos motivos, mas também nos testarmos nessas situações, para que possamos, através das experiências que temos, dos caminhos que escolhemos, aprender. Porque no fim do dia também é um pouco de aprendizado, né? Então, acho que passa por aí. Quando falamos...

dessa parte do desenvolvimento pessoal, inclusive eu comentei lá das 12 disciplinas, acho que a disciplina 3 fala do autoconhecimento, que é uma jornada onde olhamos internamente para termos resultados externos. Então a definição de metas em si é um processo, e quando falamos em definir metas, em buscar o desenvolvimento...

Esse simples processo, Edward, acho que traz uma série de coisas positivas. Porque faz a gente... Concorda que faz a gente refletir? Faz a gente... aquele... E acho que esse é o grande desafio. Fazer com que a gente reflita, entenda, altere os caminhos, mude as rotas, enfim.

Edward (23:32)
Sem dúvida, é um ponto importante.

Jeferson (23:49)
Para que possamos melhorar e evoluir como seres humanos, como sociedade, na família, no trabalho, enfim, na sociedade.

Edward (23:56)
Caso contrário, ficamos à deriva. Se não fazemos o que você está dizendo, de analisar e... E de novo, aí repito, o processo de journaling, o processo de escrever, o processo de estar fazendo, ele é importantíssimo. E não é algo que você fica lá duas horas fazendo, são alguns minutinhos no dia que você vai lá, reflete, lembra da grande meta e segue em frente. E você vai e vai. Bom, agora é por aqui. Eu usei o exemplo do Silvio Santos, né?

Jeferson (23:59)
Exatamente.

Edward (24:26)
Nem todo mundo nasceu para ser o Silvio Santos, tem gente que nem quer essa dor de cabeça, certo? Porque cada pessoa está numa forma diferente. Tem gente que o grande objetivo de vida, ao invés de ser um grande empresário e não sei o quê, é ter uma casa no campo e ficar sossegado lá. Algo mais natural.

Jeferson (24:33)
Sim.

Edward (24:53)
Cultural assim, familiar, cultivo, eremita, não sei, há várias possibilidades. Só que, de novo, temos que ter clareza para saber o que é isso. Como, por exemplo, a italiana. Ela entendeu que o objetivo dela foi alcançado. Estava tudo bem com isso. Eu atingi meu objetivo, e ela talvez tenha pensado: poxa, objetivo... Porque assim, né? O cara que chegou na Olimpíada, beleza.

Jeferson (24:56)
E ficou feliz da vida? Exato!

Edward (25:22)
Nadador, para ele se tornar Phelps, o nível de dedicação é X. O nível de dedicação para se tornar Michael Phelps talvez seja X ao quadrado, não é linear, é exponencial, fica cada vez mais difícil para ele ser mais elite. Aí a pessoa tem que olhar e se perguntar: é o que eu quero?

É isso mesmo que eu quero ou não é bem isso que quero? Ou para mim está bom aqui, e quero outras coisas, vou usar meu tempo de maneira diferente. Concorda? Porque para se tornar Michael Phelps, ela vai ter que se dedicar muito mais. É aquele cara que treina...

Antes de todo mundo, aí o pessoal começa a treinar, os outros nadadores, e ele continua treinando depois de todo mundo, né? Tinha cara do basquete que também era assim. Não lembro.

Jeferson (26:25)
É, penso, Edward, que o que acontece também é que quando falamos de esporte, por exemplo, falamos de esporte individual e trazemos esse exemplo para a nossa vida. Podemos também usar o exemplo de esporte coletivo. Em qualquer esporte coletivo, você tem posições diferentes. Sei lá, vamos falar do futebol, que é mais fácil.

Nem todo mundo vai ser o cara que vai colocar a bola para dentro e fazer o gol. Precisamos de pessoas em várias posições. E não necessariamente conseguimos, às vezes, ter a habilidade para fazer coisas diferentes. Dentro de uma orquestra, por exemplo, você tem vários tipos de pessoas com perfis diferentes. Então, o autoconhecimento, e quando falamos de metas, o poder de nos olharmos, entendermos...

Aquilo que realmente é importante, aquilo que nos motiva, aquilo que nos traz alegria, tem também a questão de termos uma conexão emocional com a meta, porque aí ela se torna uma meta mais sustentável ao longo do tempo, conseguimos caminhar em direção àquele resultado.

E tudo isso, de uma maneira que está conectada, vai trazendo o quê? Alguns benefícios para nossa vida. Acho que quando caminhamos, o simples fato de estarmos caminhando, tendo essa conexão com a meta, traz uma série de benefícios. Acho que isso é importante, termos essa consciência de onde nos encontramos.

E as possibilidades existem. Talvez não sejam aquilo que esperamos, mas podemos, dentro de nossas capacidades, de nossas competências, nos desenvolver e buscar entender. Acho que essa questão de nos entendermos como seres humanos é importante. E a meta, quando você tem a meta, esse processo ajuda a...

Nesse sentido, principalmente com essa ferramenta que você falou de ter journal. Já vimos, há várias pesquisas, inúmeras pesquisas que demonstram o resultado extremamente positivo de ter o journal, de fazer ali a sua escrita, que ajuda em vários aspectos. Há journal para vários tipos de situações, enfim, acho que...

Edward (29:13)
Inclusive o nosso journal, tem o nosso journal para você atingir as suas metas, que é o journal Metas nos Trilhos, porque temos uma comunidade chamada Comunidade Metas nos Trilhos, né? Podemos falar dela um pouco. Se você quiser conhecê-la, basta ir à página www.vidanostrilhos.com.br/comunidade, ou seja...

Jeferson (29:15)
Inclusive o nosso journal, exatamente.

Edward (29:43)
Como é que funciona a comunidade? Temos o Manual do Condutor, que é a fase do planejamento. Mas assim, não é aquele planejamento do tipo, 'ai meu Deus do céu, vamos planejar'. Não, não é assim. Inclusive, Jefferson, você falou que a conexão emocional com a meta é importante. Então todos os grandes nomes que atingiram, que fizeram grandes coisas, enfim...

Pega Elon Musk, Silvio Santos, esses caras assim, sempre enxergamos claramente que eles tinham uma conexão emocional com o que queriam fazer. Mas isso vale para tudo, para as grandes e para as médias metas. Então, e esse Manual do Condutor, dentro da nossa comunidade, que você recebe assim que se inscreve, ali você vai pensar em tudo o que quer fazer na vida. Vai entender qual é o nível.

Jeferson (30:38)
Ali tem o CSI, né, Edward? É CSI, não é?

Edward (30:40)
Tem o CSI, tem toda uma metodologia onde você vai pensar sobre também a parte do VRM, que é você, mundo e relacionamentos. É isso, né? Muito mundo... não, estou inventando tudo, né? Você, relacionamento, é isso aí. Então vou explicar direitinho: você, porque são...

Jeferson (30:49)
V... V. R. V. R.

Você, relacionamento, mundo. VRM. Isso!

Edward (31:10)
As coisas que competem a nós mesmos, como a parte física, mental, espiritual. Aí tem a parte de relacionamento, que são filhos, cônjuges, amigos, porque na vida temos que pensar nessas pessoas também. E a parte de mundo, que é a parte financeira, a parte do trabalho, a parte do propósito, ela está aqui também. Então, pensamos...

Essas áreas da vida para definir cada uma das metas: as que estão mais relacionadas só a você, as que estão mais relacionadas ao mundo, que têm a ver com o

trabalho, o propósito, e as que estão relacionadas aos relacionamentos, pais, filhos, irmãos, amigos. Está tudo aqui. E aí trazemos a conexão emocional com essas metas para entender o que é mais relevante.

Enfim, o Manual do Condutor é um processo de sete dias para você destrinchar tudo isso. Quando termina esse processo, você vai ter três grandes metas. Não achamos bom ter mais, e não somos nós que achamos, são os estudos científicos que dizem que é melhor ter de uma a três metas. Se você passa de três...

Pode ter outras metas, mas serão metas secundárias. Vai escolher as três principais, e aí entra o journal. E aí no journal você vai trabalhar cada uma das metas e continuar seguindo-as por algum tempo. Temos um journal para 90 dias, não é, Jefferson?

Jeferson (32:50)
Exatamente.

Edward (33:03)
Mas ele é dividido. Tem revisão mensal, que você faz o processo e não demora muito, tipo, dez minutos de manhã, cinco minutos e uma revisão rápida à noite, mas se faz tudo isso todo dia, é bastante tempo já de dedicação. E o que isso permite também é a mudança de rumo. Porque outra coisa que acho que saiu dessa questão da Universidade de...

Oregon ou talvez daquele estudo de Wisconsin, da Universidade de Wisconsin, que fala que você também tem que ter uma meta que seja desafiadora e alcançável, que é o famoso SMART. E também que você ajuste e tenha flexibilidade.

Na revisão das metas, e isso é o que o nosso método permite, porque você vai chegar num momento em que fala: "Peraí, mas acho que eu não quero isso mesmo." De repente, você descobre que não é o caminho.

Jeferson (34:08)
Mas beleza, tá ótimo, né, Edward? Já pensou se descobrir que não era isso, mas aquilo, já é uma vitória.

Edward (34:14)
Porque pela primeira vez na vida você executou o caminho. Aí você fala: "Nossa, não é isso. Deixa eu voltar aqui no meu Manual do Condutor." Aí você vai lá, olha ali, putz, é essa outra aqui, é essa outra. Putz, volta lá. Aí não tem problema nenhum. E assim segue o jogo. Então, se você quiser saber mais sobre a nossa comunidade, além desse processo todo, temos os encontros quinzenais conosco.

A cada 15 dias, você vai encontrar comigo, com Jefferson e com outros alunos. Então, se quiser conhecer, basta entrar em www.vidanostrilhos.com.br/comunidade. Enfim, ia fazer algum complemento aí, né, Jefferson?

Jeferson (35:04)
Inclusive, há um erro que é muito comum no processo de definição de metas, que é, às vezes, uma pressão que vem de fora e não aquele motivo que vem de dentro. Precisamos ter esse cuidado. E dentro do curso Metas nos Trilhos, temos lá os passos e convidamos a pessoa a fazer esse olhar um pouco mais para dentro. Dá uma olhada ali nas convicções, nas atitudes que foram tomadas e que talvez não estavam corretas. Como que entendemos tudo isso? Qual é o nosso propósito? Você falou um pouco da questão do SMART, da meta mais realista.

Então, lá também colocamos, inclusive, o Triple E, que é emoção, empolgação. Trazemos um pouco de dentro da meta, né? Ela também precisa ter alguns componentes para que você continue e para que, inclusive, evite ir numa direção errada. Então, quando começamos a fazer esse processo reflexivo e esse olhar para dentro, podemos inclusive evitar esse erro.

Que é, talvez, função de algo que vem de fora. Evitar que nossa meta seja diferente. Então, sei lá, de repente a pessoa está querendo parar de fumar, e está fazendo isso porque alguém está pressionando, mas não é um motivo que vem de dentro. Ela pensa: "Puxa vida, isso aqui está me fazendo mal, eu vou realmente procurar...

Mudar minha atitude, mudar meu comportamento, preciso parar com esse vício que é ruim." Quando o motivo vem de dentro e não de fora, a probabilidade de alcançar aquele resultado, concorda que é muito maior? Tem muito mais chances de alcançar do que algo apenas que vem de fora? É claro que se vem de fora, talvez seja o despertar, concorda? Vai despertar a pessoa para o caminho.

Edward (37:02)
Sem dúvida.

Jeferson (37:16)
Mas acho que não é suficiente para ela continuar.

Edward (37:20)
Minha esposa tem um tio que mora na Venezuela. Lembro que quando fomos a primeira vez lá, minha filha era pequena, acho que tinha uns dois, três anos, e o tio dela fumava. Aí a Mariana chegou assim, minha filha, e falou para ele: "Mas tio, para de fumar, você vai morrer."

Jeferson (37:43)
Na ingenuidade de uma criança.

Edward (37:45)
Pois é. No segundo ano em que fomos lá, ele tinha parado de fumar. Ele brincava que foi por causa dela, mas assim, tudo bem, talvez não só por isso, mas ela deu um empurrãozinho, na ingenuidade, na inocência, na... Pá, falou, deu uma pancada: "Você vai... Está fumando, vai morrer." Mas é isso mesmo, né? Às vezes uma pressão externa desperta uma consciência interna. Então, esse é o trabalho que temos que fazer sobre nós mesmos.

Jeferson (38:04)
Pois é.

Edward (38:14)
Sobre nossos objetivos, temos que, claro, tentar saber o que queremos da vida, quais são as coisas que de fato eu quero, não o que está ao meu redor. Claro, pode haver várias coisas ao meu redor que também quero. Perfeito. Porque, né, é aquela coisa do despertar, de repente vem uma coisa, alguém, alguma influência que vai...

Vai te despertar, "não, realmente preciso cuidar disso, preciso agir dessa forma", e aí você internaliza isso e cria, né, acho que esse é o grande truque, é conseguir realmente gerar uma vontade grande o suficiente para que a sua meta seja executada por você mesmo. Como fazemos isso?

E não vejo nenhuma outra forma melhor do que papel e lápis na mão, ou caneta, para ir aos poucos pensando naquela meta. E não é nada assim, não precisa fazer uma dissertação, é simplesmente ir anotando e listando: "Quero fazer isso, quero fazer aquilo." Pode ser uma simples agenda. Mas...

Mas esse processo é o que muitas pessoas têm dificuldade de fazer. Outras pessoas já têm mais facilidade, né? Ela já sabe mais ou menos, já pôs na cabeça e pronto. A pessoa pôs aquilo na cabeça, e vai embora atrás daquilo. Mas outras têm mais dificuldade de realmente, mesmo que tenham uma consciência: "Pô, gostaria de fazer isso", mas fica muito no desejo e não entra na execução.

E acho que muita gente tem essa dificuldade, não é, Jefferson?

Jeferson (40:07)
Tem, inclusive o que você falou, né? Às vezes pegar o papel, fazer reflexão. Então, hoje, talvez uma lição que deixamos para as pessoas é: peguem o papel, tentem escrever, tentem realmente colocar no papel. Podemos começar, inclusive, talvez dizendo o que você não quer, talvez até seja mais fácil, cada um tem seu perfil. "Isso não me serve." Até chegar...

Porque assim como tem pessoas que têm muitas metas, há quem não tenha meta nenhuma. Então, temos que nos desafiar a sonhar também. Colocar ali, listar algumas metas. Depois, outra coisa que pode ser feita é... Beleza, quais são os valores que temos, que trazemos dentro de nós? O que está ressoando, o que tem conexão? O que está conectado dentro? E aí você vai começar a encontrar alguns pontos de intersecção.

E vai fazendo aquilo, vai surgindo: "Puxa, tá aqui, então eu tenho..." Você falou lá do VRM: você, relacionamento, mundo. Sei lá, se você está com problema, por exemplo, na parte financeira, precisa quitar uma dívida e isso está tirando seu sono, talvez aquela meta, inclusive falamos lá no curso Metas nos Trilhos, você vai ver que há uma meta dentro do período que chamamos de meta âncora. E às vezes a meta âncora...

É aquela meta que vai ser o dominó que vai te ajudar a alcançar uma série de outros resultados. Então, está com papel e caneta na mão? Vai lá! Quais são os valores que tenho? Ou será que estou com um problema crítico que realmente está me tirando o sono? Sei lá, se é, por exemplo, um problema financeiro, ok. Como vou pagar essa dívida? Beleza, vou renegociar aqui. Então tem que haver uma divisão em etapas para listar.

Qual é o plano? Quais são as ações que vou tomar? E aí, como meço isso? Beleza, quero pagar essa dívida em dois anos. Passaram três meses, já paguei, estabilizou. Sei lá, preciso cortar despesas. Enfim, esse processo, às vezes, concordo que o fato de a pessoa fazer, né, Edward, inclusive traz para ela uma sensação de que está indo, está avançando. Está caminhando em busca de uma solução.

E essa sensação é muito motivadora. Falou dos motivos. Então, quando estamos nesse processo, acho que ele traz uma série de informações importantes para nós mesmos. Para também ficarmos bem com relação àquele assunto, com relação àquela meta. E não só fazer esse

exercício, mas também a segunda parte, que talvez seja mais difícil. Depois de escrever, é preciso entrar em ação, concorda? Senão também não adianta. A pessoa vai lá...

Edward (42:57)
Isso que você falou foi feito na pesquisa que comentei rapidamente, né? A Universidade de Wisconsin viu os benefícios psicológicos de ter metas. Alguns dos benefícios são: você reduz as emoções negativas, só o fato de escrever suas pendências aqui, escreveu, tirou da mente e pôs no papel, está lá registrado, aí pode dormir tranquilo porque já fez esse primeiro processo. Aumenta a felicidade, as pessoas têm sensação de alcançar as metas, de estar no caminho, então se tornam mais felizes. Isso traz propósito, traz significado para a vida das pessoas, porque agora passam a não...

Ter uma visão nebulosa do que querem, mas uma visão mais clara. Que é o CSI, né? Têm uma visão mais clara, têm clareza, beleza, é isso aqui e tal. Então, isso é algo importante, foi comprovado por essa pesquisa da Universidade de Wisconsin. Isso é ponto importante.

Jeferson (44:12)
Exatamente. Acho que o desafio que fica aí para quem está nos ouvindo é o seguinte, pessoal: papel e caneta, tentem pensar nas suas metas, façam esse processo, e ele tem que ser feito inclusive de uma maneira... Falamos de sistemática, o S do CSI, até com uma certa frequência. De tempos em tempos, devemos revisitar, até para entender, por exemplo, os progressos que aconteceram.

Para se motivar, porque o progresso traz também essa sensação de continuidade. Acho que tinha também uma pesquisa lá da Universidade de Chicago que falava justamente, acho que comentei em alguns episódios, naquele que falamos sobre o Huberman, sobre as metas. E a pesquisa da universidade era mais ou menos assim: tinham dois grupos, o grupo A e o grupo B, e cada grupo...

Eles mediram o seguinte: sabe aqueles cartãozinhos onde você vai a um café e a cada 10 carimbos ou 10 selos você ganha um café grátis? Eles fizeram isso com dois grupos, porém, o grupo A recebia o cartão com 10 murais e nenhum deles preenchido. O grupo B recebia também, mas não eram 10, eram 12 e dois já preenchidos.

Edward (45:19)
Sim. Sim.

Jeferson (45:40)
Só que no final, ele também precisava de 10 selos, os dois grupos. O que aconteceu? O grupo B foi o que mais alcançou o objetivo de ganhar o café grátis. E assim, disparado. Não lembro os números, mas era disparado. Por quê? Porque ele tinha uma sensação de progresso. Parece que já estava no caminho, traz uma sensação de motivação para a pessoa. E aí ela continua e vai tentando alcançar aquele resultado. Então, quando falamos de progresso...

É importante. Dentro desse processo de escrever sua meta, também precisamos fazer o acompanhamento. Por isso que o Edward falou lá da nossa comunidade, do nosso journal, ele ajuda justamente nessa etapa. A meta não é cravada na pedra, ela pode ser flexível. Então, vamos ajustando também. Porém, medir o progresso é algo extremamente importante que mantém você nos trilhos, buscando o resultado e não se desmotivando. Enfim, os benefícios são inúmeros.

Edward (46:40)
Perfeito! E para conhecer nossa comunidade, basta entrar em www.vidanostrilhos.com.br/comunidade. Quero agradecer a você que está nos ouvindo. Espero de coração que este episódio, e todos os outros que já produzimos ou venhamos a produzir, ajude você a colocar sua vida nos trilhos rumo às suas mais justas aspirações. Se gostou, faça uma avaliação, indique para um amigo, isso vai ajudar...

A nos tornar mais reconhecidos, a outras pessoas nos conhecerem, e assim eu e você estaremos ajudando outras pessoas a colocarem suas vidas nos trilhos. Então, fique ligado no próximo episódio, você pode conferir no nosso site www.vidanostrilhos.com.br. Agradeço a audiência e por essa jornada que está apenas começando. Vida nos Trilhos, você no comando da sua vida.

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