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Neste episódio, Edward e Jeferson exploram a procrastinação, discutindo suas causas, consequências e experiências pessoais. Analisam como a procrastinação pode afetar a vida das pessoas, especialmente em relação a prazos e decisões importantes.
O bate papo também aborda estratégias para combater a procrastinação e a importância de um planejamento eficaz. Além de avaliar suas causas emocionais e como superá-la.
Também tem estratégias práticas, como manter a motivação interna, dividir tarefas em partes menores e a importância de construir hábitos. A conversa também aborda a relação entre ação e motivação, enfatizando que a ação deve preceder a motivação para evitar a procrastinação.
Capítulos
Chapters
00:00 Entendendo a Procrastinação
02:59 Consequências da Procrastinação
05:51 Experiências Pessoais com Procrastinação
09:07 O Papel do Prazo e do Pânico
12:06 Reflexões sobre a Procrastinação
15:01 Estratégias para Combater a Procrastinação
28:30 Refletindo sobre a Procrastinação e o Passado
31:53 Estratégias para Manter a Motivação
33:50 A Importância da Motivação Interna
35:14 Ação e Procrastinação: Uma Relação Emocional
39:15 Cinco Estratégias para Combater a Procrastinação
47:30 Entendendo o Impacto da Procrastinação
49:15 Construindo Hábitos para Evitar a Procrastinação
Links e menções no episódio
TED Talk famoso sobre procrastinação de Tim Urban está disponível no YouTube:
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Transcrição do episódio.
Atenção: A transcrição abaixo foi gerada por Inteligência Artificial, portanto, pode haver alguns erros. Mas ela acerta a grande maioria das palavras.
Edward (00:02)
Então Jefferson, a pergunta que não quer se calar, o que que passa na mente de procrastinador?
Jeferson (00:12)
Eu acho que passa tanta coisa na cabeça do procrastinador, né, Durn? Eu acho que talvez uma coisa que poderia passar é o que é a procrastinação. Talvez, perguntar para o sujeito, talvez ele nem saiba o que é a procrastinação, né? O conceito é esse.
Edward (00:19)
Pois é, né?
É, tem muita gente que talvez não conheça essa palavra, né? Mas... É porque é uma palavra procrastinadora, né? Uma palavra pouco mais. Mas, assim, de modo simples é deixar para depois o que você poderia fazer agora ou o que você deveria fazer agora, certo?
Jeferson (00:33)
Talvez.
Exato. Não, e não só isso, não que você deveria, mas é algo que inclusive ele vai trazer uma consequência negativa, uma consequência desagradável que você não gostaria e sabe que não poderia deixar acontecer e você está fazendo isso talvez de uma maneira arbitrária. Então aí é o problema da procrastinação, porque você tem a consciência, você sabe que não deveria fazer e não consegue, ou enfim, aí procrastina.
e acaba fazendo aqui e lá, deixando pra depois, Ou seja, vai empurrando o compromisso lá pra frente, né?
Edward (01:27)
Pois é, é tipo assim, não entregar a declaração de posto de renda ou deixar pra última hora pra fazer, certo? Quem nunca?
Jeferson (01:33)
Quem nunca,
Tem gente que é mestre disso. Mas você sabe, Edward, que a declaração do imposto de renda hoje dia é tão fácil fazer. Você vai lá, puxa tudo no automático, ela vem quase pronta.
Edward (01:47)
Depende. Depende. Não. Não é verdade. Não é verdade. Eu posso dizer que não é verdade. Não.
Jeferson (01:53)
Pra mim, pro meu caso... Pro meu caso eu puxo ela, ela vem ali, eu dou talentinho e... Puf! Vai embora.
Edward (02:01)
Beleza, no meu caso não foi tão simples, porque como ano passado eu comecei a investir ações e fundos imobiliários, meu caro que perrengue para fazer essa declaração. Então esse ano foi
Jeferson (02:06)
É...
Mas Edward, você que é cara que conhece a tecnologia, existem aplicativos que fazem isso pra você assim, Segundos.
Edward (02:26)
cara mas assim não eu sei que tem alguns aplicativos que fazem então
Jeferson (02:31)
Tem aplicativo que se aperta botão e segundos a sua declaração está pronta.
Edward (02:39)
Pois é, tem alguns declarativos que fazem sim, você vai lá...
Jeferson (02:39)
Dica para 2025.
Vamos mudar esse seu cenário procrastinador, Você tá usando isso como desculpa. Olha lá, eu tô quebrando a sua muleta pra você não procrastinar mais. Fala, não, é difícil. Sim, é difícil, mas tem solução.
Edward (02:58)
Sim, tudo tem solução, é verdade, mas é bem diferente você pegar uma ferramenta, tudo bem, você pode ir lá, clica botão, ela fez pra você, normal, você vai ter que confiar nela, né?
Jeferson (03:09)
eu falei que clica botão e vai, assim, Mais uma provocação, mas não é bem assim, a gente sabe. Mas tem ferramentas hoje que ajudam a gente. Enfim, automações.
Edward (03:15)
E... Claro, Mas...
Mas assim, o que você disse foi a ferramenta do próprio governo que puxa suas informações. Mas isso não acontece quando você investe ações fundo imobiliário. Aí sim você tem que lançar de uma outra ferramenta, pagar uma outra ferramenta, que existe sim. Eu não pesquisei nenhuma. Esse ano eu realmente fiz na raça para aprender como é, saber. Falei, não, como é que faz para entender essa lógica?
Jeferson (03:27)
também.
Tenho umas dicas para te dar.
Edward (03:49)
E realmente, mas eu entreguei antes do prazo, bem tranquilo. Isso que é importante. Mas eu passei algum tempo estudando até chegar lá. Mas enfim, mas é isso mesmo. Tudo tem solução. Mas vamos lá, então tá. Que mais, por exemplo, é exemplo de procrastinação no seu caso?
Jeferson (03:52)
sim, eu também.
Faz parte. Faz parte do jogo.
Tudo tem uma solução.
procrastinação no meu caso, algo ruim. Eu acho que é interessante.
Edward (04:17)
Já que você entrega o imposto de renda num clique só, isso não é seu problema. Qual seria o seu problema?
Jeferson (04:22)
É, o que eu faço com o imposto de renda é, eu faço ele, deixo ele ali, depois passo uns dias, dou umas piadinhas, passo mais uns dias, dou umas piadinhas, aí depois acabo mandando. Mas eu acho que no caso da procrastinação, uma... Porque a gente falou que é algo que a gente está evitando e a gente sabe que aquilo pode trazer grande problema. Eu me lembro de uma vez, ter que contar uma história, que eu estava mudando de uma cidade para outra.
Na verdade, eu estava mudando de cidade, estava mudando de estado, mas no mesmo país. E quando eu cheguei nessa cidade, by the way, era Curitiba, uma coisa que eu não estava encontrando era imóvel. Eu procurava, procurava, e aí eu precisava levar família e a gente não estava achando. E o mercado imobiliário estava bem aquecido naquele momento. E o que eu fiz? Encontrei apartamento.
E aí nós falamos, puxa, parece que é esse. Mas sabe quando você sente que é ele? Você sabe, assim, tá com aquele sentimento, fala, puxa vida, eu acho que é esse apartamento aqui. Só que aí o que eu fiz? Eu procrastinei a decisão de mandar a oferta pro corretor. Porque eu tava dúvida, mas tinha aquela certeza, assim, sabe? Putz, é aquele, demoramos encontrando. E aí o que aconteceu? Eu perdi...
Edward (05:41)
Putz!
Beirdeu.
Jeferson (05:51)
oportunidade do apartamento. Enfim, então assim, quando a gente procrastina, gente pode ter prejuízo da decisão. Então eu acho que esse foi ponto aí, acho que uma derrapada que eu me lembro, eu falei, putz, no fim do dia eu procrastinei. E aí depois demorou pra eu encontrar outro apartamento, enfim, eu tava alugando, aí eu acabei comprando, porque eu não achei nada pra alugar. Olha só, que coisa incrível, né? Na época que me apetecesse. Enfim, mas...
Edward (06:19)
Pois é.
Jeferson (06:21)
Esse foi uma procrastinação. Qual que foi a sua derrapada aí? Aquela que você fala assim, uuuuh, essa aqui eu não devia ter feito.
Edward (06:29)
Putz, assim, não consigo lembrar de nada assim que seja assim, assim contundente que eu fiquei assim arrependido depois, mas eu sei de várias pequenas ou de algumas procrastinações do tipo, por exemplo, na faculdade, né, quando a gente deixava para estudar muito perto da prova.
Jeferson (06:30)
debate pronto
é, Durno. Vamos lá, se esforça, se esforça.
Edward (06:57)
Isso aí era meio assim comum na época que eu estudava, né? Até que chegou, interessante que chegou nos... Foi no último ano, né? No último ano eu falei, cara, eu não vou ficar segurando, né? Porque você poderia passar uma matéria para semestre, para o outro, né? Eu tinha isso. Então você provava numa matéria, você fazia aquela matéria, mas você ia para frente com aquela matéria. Então você levava uma dependência.
Jeferson (07:19)
o cara empurrando né
Edward (07:27)
Beleza. Aí no último ano não tinha mais essa história, Óbvio, Aí eu falei, não, eu preciso fazer o óbvio, né? Estudar todo dia, estudar antes, né? E eu fiz isso. E deu muito certo, obviamente, né? Mas aí teve que vir com a disciplina, né? Então assim, por exemplo, eu já tive situações do tipo, vou ter prova amanhã, eu não estudei, vou ter que varar noite estudando. Né? Então isso era ruim, né?
Aí você estudava à madrugada, acordava muito cedo, fazia a prova. Eu até fazendo isso, cheguei a me dar muito bem. Sabe assim? Você perceber que, beleza, fui bem na prova, não fui mal. Mas eu falei, pô, eu poderia ter evitado todo esse sofrimento, né? vez de ter focado a minha capacidade. Ou seja, você veja que interessante, aquilo revela que você tem uma capacidade de execução e de fazer aquilo que você está procrastinando.
Mas você faz com uma baita dor. Quando você poderia ter feito antes de maneira mais planejada e sem sofrer tanto. E para obter resultado final melhor, igual ou até melhor.
Jeferson (08:38)
e Zot.
Com certeza, poderia ter sido melhor. o Tim... É Tim o Urbano. Tim... Urbano. Ele fala... Urbano. Enfim... Urbano. É meio diferente. De Urbano, Mas enfim, tem Urbano no Brasil, certo? Eu já vi o sobrenome Urbano, então... É sobrenome.
Edward (08:52)
urban. Acho que é urban. Urban. Urban. Não sei. É porque é interessante o urban, né? É meio urbano o negócio. Pois é. Pois é.
Tem, tem Urbano, é verdade, é sobrenome. Então Tim é Tim, Tim, se a gente vai falar o pronúncio, né, é Tim Urban, beleza. Tim, né, você fala Tim, né, não faz o tch, mas beleza. Quem que é esse cara?
Jeferson (09:13)
Tim?
Tim Urban, aprendi, Tá vendo? Tim, Tim. Ok. Sei lá, ele é escritor aí, americano que tem blog, ele fala sobre procrastinação e ele conta pouquinho dessa questão da procrastinação, como que ela acontece. E ela tem alguns passos, né? E tem alguns protagonistas, certo, Edward? Tem a procrastinação.
Edward (09:29)
Ele é escritor.
na procrastinação. Legal. E ele conta, ele tem TED Talk muito famoso sobre isso, não tem?
Jeferson (09:51)
Isso, é esse daí que a gente acabou como base aí, uma parte do trabalho da pesquisa que a gente fez para elaborar o podcast foi trabalho dele. Show notes.
Edward (09:55)
Perfeito.
a gente vai deixar nos show notes na descrição o TED Talk. Então vamos lá Jefferson, como é que é?
Jeferson (10:07)
Bom, ele fala o seguinte, teoricamente quando o Edward estava lá na universidade, há muito, muito, muito tempo atrás, certo, Edward? A long, long, time ago, ok? Estava lá na faculdade junto com os dinossauros, na época dos dinossauros, e ele pensou justamente no dia da prova lá, ele tem que entregar o trabalho final dele de conclusão do curso, e aí ele tem o que ele chama lá, o Tim, Tim, certo? Agora eu pronunciei correto, né? Tim, o Tim falou o seguinte, olha...
Edward (10:15)
Exato. Exatamente. Exatamente. Junto com os dinossauros lá.
Jeferson (10:37)
Tem o Rational Decision Maker, que é o cara que fala o seguinte, então eu vou fazer plano, já que eu tenho que entregar meu trabalho de conclusão de curso, eu vou planejar, eu vou fazer isso na primeira semana, na segunda é isso, então no primeiro mês eu termino na parte 1, no segundo mês a parte 2, e aí chegou no final do semestre, tranquilamente eu consigo entregar o meu trabalho. Então esse daí é o macaquinho que ele chama de o racional, aquele que toma decisões racionais, ele planeja.
Edward (10:59)
Exato.
Jeferson (11:06)
Tá tudo bonitinho. Porém, ele falou que...
Edward (11:06)
Exatamente. Que legal que ele usou o exemplo da faculdade, Que interessante, hein? Você vê que eu tô bem acompanhado, né?
Jeferson (11:12)
Ele usou justamente isso. A mesma coisa. Você está no caminho. que ele fala que aparece o macaquinho que ele chama que é o macaquinho do instante, do momento presente, do instant gratification. Isso, esse é o nome. Então aparece o macaquinho ali e ele fala assim, olha, você planejou isso, mas faz o seguinte, Edward.
Edward (11:18)
Tch...
do gratificação instantânea.
Jeferson (11:41)
Você não gosta lá do, sei lá, da NASA, dos foguetes, vai lá assistir, tem videozinho hoje bacana pra caramba, saiu episódio novo, aí ao invés de você trabalhar naquela hora que você planejou, que estava planejado você fazer lá o seu trabalho de conclusão de curso, você vai lá e começa a estudar sobre a NASA, sobre o Ilamãs, que o foguete que voltou deu ré, agora o foguete dá ré, toda aquela confusão, você vai lá o que você vê.
Edward (11:48)
Exato.
Uma tentação.
Jeferson (12:09)
É uma tentação, se você ver já passou duas horas, três horas, você tá ali... falou, deixa pra amanhã. Então a gratificação é instantânea, né?
Edward (12:16)
Mesmo porque... Mesmo porque é pro mês que vem? Qual é a pressa? Nossa, nossa, pra que pressa? É isso aí.
Jeferson (12:21)
Não, daqui é pro final do semestre. Pra que, Abraça? Pra que? Aí você tá lá, só que o prazo vai passando, aí passou mês, dois, cinco, aí falta duas semanas e você ainda não começou a fazer o seu trabalho de conclusão de curso, certo? Só que aí o que ele fala? Ele conta justamente isso, Que brincadeiras à parte, é hora que falta acho que três dias pra ele entregar lá o trabalho dele de dissertação.
ele falou que tem macaquinho que aparece. Esse macaquinho chama-se o macaquinho do pânico. É o monstro, Ele chama o monkey. Ele aparece e traz pânico para você. E aí ele acabou três dias, 72 horas, ele escreve lá as 90 páginas do trabalho dele. Então, o Edward chegou lá no final e falou, opa, agora vai. E aí ele acaba terminando e deixa para o último momento, ou seja...
Então a mente nossa funciona mais ou menos, ele coloca dessa forma. Vai aparecendo o macaquinho ali do prazo. O prazo chegou, aí você sai aceleradamente para poder fazer o que precisa ser feito, que já deveria ter sido feito, correto? Que não foi feito. Então é mais ou menos assim que funciona a mente de procrastinador. Ele coloca inclusive, ele chama de The Dark Playground. Que o The Dark Playground é o...
o parquinho de diversão dos ados, né? No nosso caso aí, É o parquinho de diversão, cada tem o seu, certo, Edward? Então, uns têm...
Edward (13:58)
É o parquinho, o parquinho dark, Que é o parquinho tenebroso, vamos dizer assim. É, exatamente.
Jeferson (14:04)
Do lado negro é da força. É o lado negro ali, É. Então, por exemplo, Edward estava lá vendo o Elon Musk e deixou de fazer o trabalho dele. Então, nesse momento, esse parquinho é aquilo que talvez nos diverte, nos deixa feliz, nos traz uma série de coisas, só que ele é meio perigoso, porque a gente tem que saber dosar até onde eu posso e até onde eu não posso, até onde eu devo, até onde eu não devo. Se eu vou assistir...
sei lá, maratonar ou se eu vou às vezes assistir por final de semana e aí até para assistir a série mais espaçada, enfim. Mas esse evento ocorre. E quando ele começa a falar isso, você começa a se olhar e falar algumas coisas e você fala assim, vamos por a cara, você fala, faz sentido. Realmente, quando a gente está chegando mais próximo de prazo, gente começa a se movimentar mais, certo Edward? E é comum. Então ele cita exemplo, ele vai contando...
Mas quando a gente faz uma autorreflexão, se a gente olhar de verdade, é a gente se ver alguns momentos dentro desse contexto. Então eu acho que é importante essa reflexão e a gente saber que tem ali o racional, tem a gratificação instantânea, que é aquele que vem pra poder deixar a gente ter o monstrinho que chega e falar, opa, acabou a festa, é hora de fazer a entrega. E a gente tem que tomar esse cuidado.
que a reflexão que fica é pouquinho sobre isso, né? Como que a gente organiza tudo isso aí pra gente poder ser menos procrastinador, né? Porque no fim do dia...
Edward (15:40)
E esse monstrinho, acho que muitas pessoas devem saber que tem esse... quem nunca, né? Aí aparece aquela... último momento você fala, meu Deus do céu, eu não fiz! Aí você tem que sair correndo para fazer as coisas, né? E aí a gente... nessas horas a gente percebe a capacidade que a gente tem de execução.
Como no exemplo do Tim Urban, que ele fez baita de trabalho 72 horas ali que ele tinha que fazer, Escreveu uma tese correndo, ele citou alguns exemplos assim e imagina, né? Olha o esforço que ele teve que desempenhar para sair aquilo lá. Aí quando sai o cara fala assim, caramba, consegui fazer isso. Imagina o que eu teria feito se eu tivesse feito planejadinho, né?
Agora, você sabe que, às vezes, o fato de você ter prazo curto ajuda a você desempenhar as coisas melhores. Aí eu me lembrei do Tim Paris, outro Tim, que ele diz que quando você tem alguma coisa, compromisso, se impõe a prazo menor, porque aí você simula essa...
esse deadline, essa linha de entrega e é interessante que aí você começa a se movimentar até mais rápido para aquilo porque é interessante quando você está fazendo, eu fico imaginando, quando você está fazendo uma coisa e tem muito tempo para fazer a coisa a gente geralmente preenche os tempos a gente deixa de ser tão objetivo quando você tem pouco tempo para fazer as coisas
você se torna mais objetivo e mais contundente nas ações que você tem que fazer. Por isso que quando a gente fala impor prazo é uma coisa legal porque a gente fica num equilíbrio entre o cérebro lógico que vai fazer tudo direitinho e o panic monster que vai te...
auxiliar a ser mais efetivo e mais contundente né? Assim é uma reflexão que me ocorreu agora lembrando desse dessa colocação do Tim Ferriss, outro Tim.
Jeferson (18:18)
Pois é, eu acho que isso é extremamente importante, ele pode entrar inclusive como uma estratégia para você poder conseguir às vezes fazer algumas atividades e algumas ações num prazo curto, né, Edward? Porque imagina o seguinte, realmente se você tem prazo menor, ou se todo o seu tempo ele já está planejado e você fala seguinte, poxa, eu acordei de manhã, eu já sei exatamente o que eu tenho que fazer durante todos os dias e todos os bloquinhos ali estão devidamente preenchidos,
Eu acordo cedo, vou na academia, vou levar alguém na escola, tem toda aquela confusão. Só que isso também é bom porque é planejamento, porque você acaba eliminando algumas opções de você ficar lá no dark playground. Então você vai sair, você não vai ter nenhum momento do dark, porque o seu planejamento permite isso. Porém, quando você falou do próprio Tim Urban, o que ele fez?
Edward (18:58)
exato.
Jeferson (19:17)
Imagina o nível de estresse que o cara viveu três dias para fazer o trabalho dele, ele não dormiu praticamente. Então você traz também todo desconforto, desarranjo, uma desarmonia para a sua vida função de uma procrastinação. Então quando a gente olha isso mais a longo prazo, por isso que a procrastinação também é perigosa. Porque a gente está falando de situações, inclusive ele comenta isso lá no TED Talk,
Edward (19:24)
Boa
Claro.
Jeferson (19:47)
que é o seguinte, quando você está olhando mais atividades de curto prazo, inclusive que tem prazo, que existe a figura do Panic Monster, beleza. E quando não existe essa figura, quando a gente está falando às vezes de projetos de longo prazo, então alguma coisa que está mais lá na frente, por exemplo, a nossa saúde, vamos falar só pra...
Edward (20:12)
É...
Jeferson (20:16)
que é uma coisa que a sempre fala aqui. A saúde, se a gente não cuidar no começo, a conta chega lá no final. Então não tem o pan...
Edward (20:18)
Muito obrigado.
Não adianta, Panic Monster não vai aparecer. Porque sempre...
Jeferson (20:28)
Não vai. Inclusive hora que ele aparecer, concorda dor de que pode ser tarde demais?
Edward (20:33)
pode ser tarde, mas é verdade. Essa é uma baita reflexão. Se o Panic Monster aparecer na saúde é porque você já está algum tratamento ali, não tem muito mais o que fazer, sempre tem algo para fazer, mas talvez não vai ter o mesmo efeito, talvez nem consiga reverter alguma coisa. É interessante.
Jeferson (21:00)
É, porque lembra daquele episódio que você trouxe, aquela reflexão do sapo na água e você começa a esquentar a água? Acho que é mais ou menos isso, Porque você acaba, a água vai aquecendo, hora que você vê, já foi. Então, a procrastinação mais olhando o futuro de algumas situações, inclusive pessoais, como saúde, enfim, talvez trabalho, talvez sonho, projeto, enfim.
Edward (21:09)
verdade, é bem por aí.
Jeferson (21:29)
Se a gente procrastina, muitas vezes essa situação não temos a figura do panic monster. Então o que vale nesse momento talvez é inventário, e aí é inventário mais profundo, a gente tem que fazer cada dentro da sua vida, dentro do seu contexto, dar uma olhada para si mesmo e fazer esse inventário. Poxa vida, o que talvez eu estou procrastinando, mas olhando lá na frente, no longo prazo?
E aí, é listar aquilo que está sendo procrastinado, colocar no papel e fazer uma reflexão honesta, verdadeira. E compromisso também, né, Edward? Por que não? Beleza, se eu já sei que essas são as áreas que eu estou eventualmente pisando na bola, vamos chamar assim, o que eu posso fazer para mudar? Então esse também é pouco do papel nosso aqui, né, Edward? Fazer essa provocação para que...
o ouvinte entenda, reflita e fala o seguinte, não, ok, eu acho que eu tô pisando na bola, então aqui eu vou fazer plano, vou fazer alguns ajustes, eu vou mudar e tá na hora. Então, papel e caneta na mão, certo? Certo, Edward? E faça a sua reflexão.
Edward (22:47)
papel e caneta na mão. E é interessante que você falou então da procrastinação de coisas que tem prazo e que aparece o panic monster, o monstro do pânico, É o monstro do pânico mesmo, né? Que ele chama. E aqueles que não tem o monstro do pânico, como a saúde, mas que vai te cobrar uma conta. Mas também tem aqueles que não é nenhum nem outro. Que...
nunca vão te cobrar uma conta, ela pode ser até assim bem subjetiva essa conta, sutil, que é aquele sonho que você tinha. Vamos supor que você tinha sonho de fazer uma viagem, de fazer alguma coisa e você, por ter tipo não feito a devida economia
Jeferson (23:26)
Surtiu.
Edward (23:44)
Porque dinheiro é uma outra coisa, Que muitas pessoas têm dificuldade de guardar, de poupar, né? E assim, poupar... beleza, pode ter momentos que você não consegue, mas algum momento você sempre pode conseguir poupar. Desde que você saiba... Eu não estou falando das pessoas condição de pobreza extrema, né? Não estou falando disso. Estou falando de uma pessoa numa condição...
normal e que ela está com suas necessidades básicas sendo atendidas e ela acaba gastando pouco do que ela tem coisas que talvez ela não precisaria, que poderia virar uma poupança e de repente virar aquela viagem. Então é impressionante como você faz, as possibilidades que a gente tem, economizando 50 anos por mês ou até menos, no longo prazo, isso...
faz uma diferença, né? beleza, não tô falando de uma viagem para a Europa, talvez, mas às vezes aquela outra viagem aqui mesmo pelo Brasil, alguma coisa assim que você queira fazer ou algo, então assim, isso é outra coisa que as pessoas às vezes pecam, né? E o fato de você falar de papel e caneta na mão, isso é muito interessante, porque, por exemplo,
o hábito que eu tenho e eu sei que você também tem né Jefferson, de a gente fazer journal de diariamente a gente tá listando e refletindo por cinco minutos, então assim, a minha prática é cinco minutos, às vezes é aqui mesmo casa, às vezes no trabalho eu chego já listo as coisas, mesmo porque a minha lista às vezes tem coisas pessoais, tem coisas do próprio trabalho.
Tem várias coisas, porque a minha vida é uma só, né? Então o meu journal é completo nesse sentido. E eu listo. E ali fica claro, eu preciso fazer essas coisas aqui. E é interessante que nessas horas eu sinto quais são as tarefas que eu sei que eu procrastinaria. Porque eu percebo que ela não é tão prazerosa.
Eu ponho a lei e hum... tá bom, eu listo. Aí tem as tarefas que vão pro dia seguinte, aí eu vi o que eu fiz, aí eu fiz essa, essa e Quais eu não fiz? De dia pro outro? beleza. Provavelmente são as que eu devo ter mais atenção, porque eu tô começando a procrastinar. Então é legal de fazer o Jorn é porque você percebe o que você tá arrastando. E aí te traz consciência do que você tá fazendo.
Jeferson (26:36)
Esse exercício é extremamente importante. Essa é a provocação que a gente tem que fazer. Internamente, às vezes a gente até sabe onde já está aquela procrastinação. Então, acho que fazer o inventário, vamos chamar do inventário do procrastinador, Edward. Então, esse é exercício do pessoal fazer. Porque às vezes a vida vai passando e aquilo que você falou, tem os sonhos. E aí?
como é que fica essa questão do sonho, eventual experiência que a gente quer viver? E ele coloca, inclusive, lá no final do TED Talk dele, ele chama de Life Calendar, acho que é alguma coisa assim, Calendário da vida, e ele divide semanas. E ele fala lá, tipo, é tic-tac, tic-tac, tic-tac, ou seja, nós estamos com vários quadrinhos preenchidos. Então, apesar de ser algo meio que simbólico...
ele traz uma sensação de urgência para algumas coisas que talvez a gente está deixando por segundo momento. Então, eu acho que fica aqui essa reflexão para você fazer realmente o inventário. O Edward deu bom exemplo com o uso do journal dele, ele faz essa reflexão diária, às vezes não dá, mas enfim, com uma frequência extremamente alta e isso é importante. Porém, a gente falou da mente do procrastinador.
Edward (27:53)
bem alta
Jeferson (28:00)
E a gente falou agora num segundo momento, dessa questão pouco mais de médio e longo prazo. Mas também a gente pode falar pouquinho, certo, Edward, sobre como que a gente pode combater a procrastinação. Eu acho que isso é uma coisa que talvez a gente... Então, eu listei aqui alguns. O primeiro deles... Posso mandar? Então, o primeiro é o seguinte. Às vezes...
Edward (28:18)
Quais são os passos?
Beleza! Manda bala!
Jeferson (28:30)
alguns momentos a gente tem que olhar para trás para a gente poder avançar. Então, quando a gente fala da procrastinação, talvez a gente está... se a gente olhar para o passado e observar que a gente alcançou alguns resultados, a gente teve conquistas e essa forma de olhar o passado, mas já projetando o futuro,
ela permite que você entenda e fortaleça dentro da gente mesmo como ser humano. Eu já tive conquistas. Inclusive, é uma forma. Tem pessoal que estudou isso. Tem uma mulher aqui que, se eu não estiver enganado, nome dela é Ailet. Ela tem estudo, inclusive, eles observaram. Eles fizeram esse estudo lá na Coreia do Sul, Edward. O que eles faziam? Eles pegaram...
Edward (29:25)
Hmm...
Jeferson (29:28)
as pessoas que ficavam na fila de parque de diversão. E quando a pessoa olha para trás e vê que a fila está grande, e ela já está lá, talvez ela não chegou nem na metade ainda, mas isso traz uma sensação de que ela está avançando. Então, olha que engraçado, é truque para você também vencer a sua mente. Então é uma maneira de você se manter motivado, porque você olha e vê, olha, quanto que eu já andei na fila.
Edward (29:44)
Sim.
É verdade.
Jeferson (29:58)
Olha que interessante né? Olha eu já andei, já progredi, porém eu...
Edward (30:01)
E essa é uma situação curiosa, porque eu já tive essa experiência algumas vezes nos parques da Disney, e as filas são enormes, E é tipo assim, quando você está no começo da fila, beleza, se andou alguns metros, você olha para as pessoas do lado e fala, vamos sair? Vamos desistir disso aqui? beleza, vamos embora, beleza.
Agora se você tá na metade pra frente, você fala a mesma coisa, você fala... Que nada! Não sai mais não! Olha lá o que a gente andou cara! Para com isso!
Jeferson (30:30)
Exatamente foi isso que o estudo pegou, ele pega ali as pessoas que estão nos meios e fala caramba, porque ele tem a sensação de que ele avançou e ele realmente avançou, só que cognitivamente isso permite que você evite a procrastinação ou você desista daquela atividade ou desista daquele projeto. Então olhar o que você já alcançou ou aquilo que você avançou, o progresso...
Edward (30:39)
Sim!
Sim.
Jeferson (30:56)
mas olhando sempre para frente, Senão se você também ficar só olhando ali para trás, realmente pode dar ruim.
Edward (31:03)
Sim, interessante, legal, porque realmente isso aí eu vou dizer assim, é o efeito do tipo, não, tá louco sair da fila, olha o que a gente já andou meu, vamos esperar mais pouco, vamos lá. É isso, e aí você se mantém firme na sua meta. Legal, gostei, é o efeito da fila do Parque da Disney. Pronto. Do Parque da Disney, não precisa ser Disney, pode ser no Brasil.
Jeferson (31:14)
Exato! É isso!
Exato.
Isso é o efeito da filha do parque de diversão. Então não olhe para trás. Não precisa ser. É parque de diversão. Pode, pode ser. todo lugar assim a gente tem. Então olhe para trás para você avançar. Eu acho que é mais ou menos por aí. E outra coisa que eu marquei aqui. Ele chama de... Esse aqui é outro estudo que cara falou o seguinte. Mantenha os meios curtos. Ele fala o seguinte. Que a gente tem problema do meio.
Edward (31:35)
Beleza!
Beleza, que mais?
Jeferson (31:53)
Então, o que acontece quando você está buscando objetivo? Então, imagina lá o sujeito que tem que começar, né, Edward? A gente falou lá no início do seu trabalho de conclusão de curso. Se você planejou ele e ele está... supostamente... Aquele seu era prova, né? É uma prova ou outra. Mas vamos pegar então o exemplo do Tim. Ele tinha o trabalho dele para fazer certo? Ele tinha uma dissertação lá? Então, o que ele fez?
Edward (32:08)
Não, não era trabalho de conclusão de curso. Era tipo assim, uma prova ou outra. Uma prova ou outra.
Sim.
Jeferson (32:23)
que eles chamam de mantém aos meios curtos. Quando você quebra partes, mesmo que seja uma parte que você vai fazer, você tem que manter o meio curto. Por quê? Quando a gente está falando de resultado, de uma meta, você começa extremamente motivado, mas algum momento isso cai. E depois ela volta a subir ali próximo do final. Então se você tem meio que ele é mais curto, o que acontece?
você tem a motivação para ir do início ao fim e concluir aquela atividade, aquele projeto, enfim... Então você fatia o dragão e aí depois quê? Ou seja, fatia a sua grande meta, o seu grande objetivo, mas depois você, quando for executar ele, mantém os meios bem curtinhos, porque existe realmente uma queda. Olha que interessante.
Edward (32:55)
o
É isso, verdade. é o nosso que a gente sempre fala né, Jeff? Então, fatiar o dragão. Beleza.
Jeferson (33:20)
fatiar o dragão. Pois é, você fatia ele. Ou você reduz ele várias... Uma grande meta, divide ela. Mas o interessante é manter os meios curtos. Porque se ele ficar muito longo, a tendência da procrastinação é maior. Então esse daí é o segundo, certo? Eu falei? Beleza. Então vamos lá. O outro que eu coloquei aqui, ele fala da motivação interna.
Edward (33:35)
É maior.
certo segundo esse é o segundo
Jeferson (33:50)
Quando gente for fazer qualquer coisa que a gente vai fazer, também dentro do processo de reflexão é importante a gente manter a motivação que vem de dentro. Então tem que ter motivo que está lá dentro da gente e a gente tem que encontrar esse motivo. Então, sei lá, vamos pensar na saúde. Por que eu quero cuidar da saúde? De repente a pessoa, sei lá, eu quero ver meus netos ou eu quero... Enfim, dependente do motivo...
a gente tem que fazer essa reflexão e buscar algumas motivações, porque essa motivação que vem de dentro, ela impede que a gente procrastine. Então, a gente tem que pensar coisas, inclusive, mais prazerosas. como que gente incorpora tudo isso dentro da nossa vida, dentro da nossa rotina, para a gente manter a motivação?
Então ela tem que emergir, então vem de dentro, vem ali do fundo do coração. Porque às vezes a gente fala, eu quero ganhar mais dinheiro. Será que a pessoa quer ganhar mais dinheiro? Talvez ela nem precisa do dinheiro. Talvez o objetivo seja outro. Mas se a gente não cavar e não ir pouco mais profundo nessa questão e entender as motivações, talvez a gente vai desistir. E quando faz esse exercício, é muito mais fácil você se manter firme na meta e conseguir alcançar o resultado sem...
Edward (34:49)
E
Jeferson (35:12)
procrastinação.
Edward (35:14)
É, porque motivação é motivo para ação, poderemos falar, né? E encontrar o motivo nosso interno, e é interessante, tem que ser motivo mais emocional, não tão racional. Porque a gente se acha seres racionais, O ser humano é ser racional. Mas a gente é principalmente emocional. As emoções dirigem muito a gente.
Jeferson (35:32)
Hmm...
Edward (35:43)
E por exemplo, vamos usar o exemplo da saúde. beleza. Por que eu quero ter saúde? Pra eu poder estar com meus netos correndo, pulando. Você viu que eu te mandei vídeo da vovózinha lá que tem 74 anos e corre todo dia 5 km. Eu achei impressionante. Eu nossa, olha que coisa louca. E é sempre a mesma coisa. Ela foi lá, né? Eu esqueci o nome dela lá no Instagram. Pareceu outro aí pra mim.
Jeferson (36:03)
Até mais.
Pois é.
Edward (36:13)
Eu falei, cara, olha só que coisa, né? E eu vi algumas cenas dela pulando com a neta, tal, né? Aí você pergunta assim, quantas pessoas acima de 70, ou mais, ou menos, tem pessoas acima de 50 que não conseguem correr, sabe assim? Ou que não tem a mesma capacidade de brincar com as crianças, a mesma coisa. Por que isso ocorre?
por algum... tem vários motivos, mas na maioria dos casos talvez por algum descuido. beleza. Então você tem que pensar, pô, mas como que eu quero estar daqui? E aí fazer o plano, né? Porque não adianta só pensar nisso. Porque às vezes a gente pensa, a gente fala, beleza, pensei, ótimo. Pensei. Aí dali a cinco minutos alguém vem e a oferece pedaço de bolo, né?
Jeferson (37:03)
E
Edward (37:03)
Quer mais pedaço? Você já tinha comido Então quer mais Aí você come mais Aí come mais come mais come mais Daí a pouco você está desenvolvendo, sei lá, uma diabetes, coisa assim. Então, o problema é isso, né? Porque aí vem aquele de curto prazo, Que era o macaquinho do curto prazo. Mas se você internalizou bem esse seu objetivo futuro e trouxe ele para sentimento presente,
E aí você não apenas pensou, mas foi lá e escreveu isso que você quer e você não só escreveu o que você quer e como você se sente a esse futuro, mas você destrinchou qual vai ser sua ação, como fez a vovózinha lá que eu falei do Instagram, vou correr todo dia 5 km e vou registrar que eu tô correndo 5 km. Ela tá no 1300 dias lá, ininterruptos de corrida, todo dia, ininterrupto.
vale dia. E aí? Aí sim você colocou ação algo agora que influencia o seu futuro baseado numa motivação contundente.
Jeferson (38:18)
Pois é, isso é belo exemplo. essa questão da motivação é interessante mesmo. A gente tem que exercitar ela e depois também colocar ação, concorda, Edward? Se não, também não fica... Então, assim, esses foram três pontos que eu levantei aqui. E tem cara, Edward, chamado... Também é Tim. Olha só. Hoje nós estamos cheios de Tim aqui, certo? Tim, Tim, Tim. Só que esse é Tim... Tim...
Edward (38:22)
É?
É, cheio de Tim. Tim. Tim. Tim.
Jeferson (38:48)
É Pissil, Pissil, olha o nome do cara, vai ver? Acho que é Pissil. Enfim, o cara tem livro que chama Solving the Procrastination Puzzle. E ele coloca uma abordagem bem interessante, ele é cientista, se eu não me engano, esse cara é canadense, acho que ele não é americano. Mas ele coloca assim, de uma maneira bem rápida e prática, ele coloca assim, é uma abordagem bem prática, que ele sugere, e é o seguinte, eu vou falar cinco.
Edward (38:50)
Pessoal... Nossa...
Hmm...
Jeferson (39:15)
Como que gente pode combater? Então além das três, vai bônus aqui de cinco. E a primeira que ele coloca, o PCO, é o seguinte, a procrastinação é emocional. Ela não se trata apenas de você gerenciar o tempo, por exemplo. O argumento dele é que às vezes a gente acha que é falta de planejamento. E sim, muitas vezes é. Mas a procrastinação é também emocional.
E a gente tem que ter uma estratégia de como eu enfrento essa questão emocional. Porque às vezes a gente procrastina para evitar talvez algum desconforto, sair de uma zona de conforto, uma emoção negativa que a gente pode estar sentindo tédio, frustração, insegurança. Então ele fala que ela está essencialmente ligada à emoção e não necessariamente ao planejamento. Olha que interessante. É o principal ali...
ele coloca como primeiro item para você evitar a procrastinação, é você entender isso, que ela tem esse aspecto comportamental da emoção. Então, a gente tem que ter esse cuidado e entender o seguinte, o que eu estou evitando? Qual talvez é aquela emoção? talvez, por que tem aquela insegurança? Então é uma questão mais profunda. Inclusive, volta lá que a gente falou de fazer inventário.
Edward (40:40)
Never Nudge.
Jeferson (40:42)
O ponto dele é, ok, sabendo disso, a tem que voltar lá e falar o seguinte, e aí? O que eu vou fazer? Por que eu estou evitando isso?
Edward (40:52)
Pois é, é verdade. E é interessante, você identifica a emoção que te impede de fazer e eu acho que é legal você substituir por uma outra emoção que vai te motivar.
Jeferson (40:54)
Eu achei interessante essa abordagem dele.
Edward (41:12)
Entende? Então é aquela coisa assim, Qual é a emoção que te impede e de repente por uma emoção que talvez vai ser de mais longo prazo, né? Pra você sobrepujar essa emoção negativa. Então é o exercício. E não é exercício simples, assim, eu não vou dizer, ele é simples, não é fácil. Por isso que ele precisa ter exercício diário. É que nem o músculo. Nenhum músculo vai crescer
Jeferson (41:13)
E...
Exatamente.
Edward (41:42)
se você não fizer exercícios com frequência. Não cresce o músculo, tem jeito. E a mesma coisa, o músculo da nossa vontade, das nossas motivações, ele tem que ser cultivado diariamente. pouquinho por dia. Não vai ter uma mudança disruptiva casos muito raros, que tem a mudança disruptiva.
Jeferson (41:48)
Não creio.
Inclusive, Edward, ele comenta isso e o segundo ponto que ele traz é uma abordagem bem... Vai quase nessa linha, mas ele fala seguinte, ação agora, mesmo sem a vontade. Porque ele entende que a solução, como você falou, ela é simples, então comece mesmo que não tenha motivação. Então ele até usa uma frase que é bem interessante, ação precede motivação.
Edward (42:20)
É isso aí.
Perfeito!
Jeferson (42:35)
Ação precede motivação. Ação precede motivação. Então é ação, tem que agir. É simples. Então a gente não vai esperar. Puxa vida, será que a vovozinha espera lá que você comentou no Instagram ontem? Será que a tiazinha espera? Nossa, tá chegando aqui uma vontade de eu sair correndo. Olha a chuva, né? O tempo e tal. Ação precede motivação. Então, Essa é a dica.
Edward (42:43)
Obrigado.
Nada.
Exatamente! Não! Pesmação! Verdade! Isso é verdade! Isso aí é muito, muito poderoso! Porque às vezes você, você até... quantas vezes, cara? Que eu... Putz! Não tava afim de ir lá na academia hoje! Putz! Não tô afim de fazer exercício! É aqui do lado, né? No meu quintal mesmo que eu vou fazer exercício, mas não tô afim de fazer o que eu faço! Aí eu começo! Mesmo sem vontade! Quantas vezes já, pessoal? Várias!
Aí depois quando você começa você até que se sente bem. A gente vai fazendo mais isso fica mais fácil vencer aquela dificuldade inicial.
Jeferson (43:37)
Exatamente. Então, ação precede motivação. É o item dois. O item três que lhe sugere, e a gente até falou pouquinho, é dividir as tarefas, as atividades, partes menores. Então, é simples quebrar, fazer realmente planejamento e quebrar de uma maneira que você consiga gerenciar ela. Então, às vezes, se a gente olhar às vezes para uma meta muito grande...
Edward (43:41)
Hum, o passou?
Jeferson (44:06)
Ela é intimidadora, nos faz assim, uau, eu vou ficando pequenininho, eu vou... Só que quando você realmente divide, você começa a opa, isso aqui eu consigo fazer, é o primeiro passo. Então, você comentou, né, às vezes, sei lá, vou fazer uma atividade, beleza, vai lá, começa lá, cinco minutos todo dia, dez, daqui a pouco você... O simples fato de você estar começando, então se você dividir ela e começar, que aí volta no anterior, que a ação procede...
a motivação, eu acho que daria bom. Então essa dica dele de dividir a tarefa, é a terceira, e aí eu fiquei até pensando, né? Quando a gente está procrastinando, eu não sei, Edward, você tem dificuldade iniciar ou continuar?
Edward (44:56)
Eu acho que é mais iniciar mesmo, no meu caso, mais iniciar. Eu percebo que iniciar é mais difícil. Às vezes também dá a de continuar também, mas depois que eu comecei geralmente aí vai. É que nem fazer exercício, porque aí eu sou pouco competitivo comigo mesmo. Então quando eu começo, por exemplo, quando eu faço exercício de calestrinha aqui casa, eu putz vou começar, fica aquela
Jeferson (44:59)
Iniciar.
Hum... É mais difícil.
Exato.
Certo.
Edward (45:25)
a coisa, faço o café, olho o Instagram, vejo o X, mensaljo no WhatsApp, e você fala, por eu que começar? Não, eu já tinha que ter começado, não, eu já tinha que ter começado. Aí quando eu começo, mesmo porque eu sigo aplicativo, daí eu quero cumprir o que está lá. Entendeu? Fica aquela coisa assim, não, tem que fazer tudo, tem que fazer inteiro. Aí eu não, não, não... Mas eu tenho também uma base, que é o aplicativo.
Jeferson (45:48)
Entendi.
Edward (45:54)
que eu uso software para fazer aquela ensininha no aplicativo que tem exercícios lá que eu faço na série, dá uns 30, 40 minutos no máximo. Então, para mim é isso, né? Mas às vezes tudo bem, né? Por exemplo, eu voltei a correr devagarinho agora, voltei a correr porque eu tive problema na coluna e... Você vê, eu sempre, na corrida, é mais começar. Depois que eu comecei, aí...
Jeferson (45:54)
Hmm.
Pois é.
Edward (46:24)
eu fico competitivo comigo mesmo de novo porque eu olho assim, esse peixe tava lento, dá pra fazer mais rápido? Às vezes eu começo assim, não vou começar bem devagarinho daí eu começo devagarinho principalmente se eu tô no parque aí vem velhinho e passa por mim, daí eu falo não que isso, deixa eu apressar né
Jeferson (46:41)
É isso aí, o Edward. Vê o velhinho atrás dele? É o monstrinho, é o panic monster dele.
Edward (46:47)
Entendeu? Ai cara, então assim, tem alguns exemplos, eu digo assim, eu falo nossa, mas eu tô meio lento, não, deixa eu acelerar, e aí eu começo, durante a execução fica mais fácil.
Jeferson (47:02)
Legal, muito bom. Então, foi o terceiro, dividir as tarefas do segundo time. Isso, do segundo time. Pisseu, pisseu. Acho que é canadense. O livro dele não tem português, inclusive. Eu dei umas piadinhas, não tem. Mas o item 4 é interessante também. A gente falou pouquinho que é entender qual é o impacto da procrastinação. Então, se eu estou procrastinando alguma coisa, ele comenta que...
Edward (47:04)
Esse foi o terceiro do outro time, né? Porque a gente falou do... Beleza.
Jeferson (47:30)
a gente vai entrar num círculo vicioso e ruim, porque ele não vai afetar só aquele momento, ele afeta a gente como todo, num olhar mais holístico, você talvez possa ficar mais estressado, talvez insatisfeito, pessoalmente falando, do ponto de vista mais pessoal. E quando a gente reconhece isso, olha como que o aspecto de fazer o diorno, de fazer o inventário é interessante, porque quando você reconhece e entende, isso ajuda a gente
a ter mais senso de urgência. E aí a gente vai ter que lidar com aquela situação e ter coragem também. Então gente fala até no webinário de quinta-feira, gente falou os três C's, deles é a coragem para a gente poder lidar com aquela situação. Porque lembra que ele falou do item 1, que é evitar alguma emoção? Então o a gente está evitando? Então ele coloca que a gente tem que ter o entendimento do impacto de procrastinar aquela atividade.
você falou da saúde, tem que ter essa clareza e quando a gente tem isso provoca na gente senso de urgência para a gente enfrentar o problema. Eu achei interessante isso, falei, que começa a fazer sentido né?
Edward (48:28)
clareza.
É.
Com certeza. Boa legal.
Jeferson (48:46)
Então esse foi o item 4. E a derradeira, o último, mas não menos importante, é a construção de hábitos. Ele coloca que quando a gente tem o hábito... Lembra que a falou, ação precede motivação. Então ele fala que na construção do hábito, a gente vai estar agindo de uma maneira mais consistente. E aí talvez você não precise ficar tomando decisão toda hora. Igual você, sei você já faz a atividade, ela já faz...
Edward (49:01)
Sim.
Jeferson (49:15)
parte da sua rotina, é hábito a atividade física. Então você não vai procrastinar. Eventualmente, ok, sei sete dias, se procrastinou não é isso que vai fazer a diferença, mas ele coloca que a construção e a solidificação de hábitos dessas ações melhoram aí o nosso resultado e a gente não procrastina.
Edward (49:16)
Já faz.
É verdade. Essa parte até do exercício físico é curioso, Eu desenvolvi muito cedo. eu tive períodos que eu me exercitei mais e outros períodos que eu praticamente parei de me exercitar. É verdade, tive, Agora... Mas isso sempre me retornou. Então com 16 anos, eu lembro que eu comecei 15 anos, comecei a correr. Na época ninguém corria, né?
não era muito comum esse negócio de correr e havia moleque de 16 anos correndo, mas o cara é maluco, tá correndo aqui no meio do bairro, o que ele tá fazendo? Mas isso desenvolveu realmente, né? Uma... achei, pra mim, uma... a importância intrínseca, eu diria, de se exercitar.
E a gente consegue fazer isso todas as áreas, né? Por exemplo, o journal. O journal, eu tenho a história lá da minha avó que realmente uma época falou, pô, seria legal escrever as coisas, né? Isso vem ao longo da vida, eu sempre procurei registrar. Mas ultimamente, que agora a gente aplica o nosso método de journal e tudo mais, né? De maneira mais... Eu faço isso realmente diariamente. pode ser que dia eu falho, não faço aquele dia, tal, beleza.
Mas cara, não passa de dia e todo dia eu tô abrindo o journal pra dar uma olhada pra ver, pra selecionar o que vai ser hoje. E é rapidinho, Porque eu entro, abro ele, beleza, isso, isso, isso, pronto, fechou. Às vezes eu demoro mais pouco porque eu faço alguma reflexão no dia, falo sobre sentimento, alguma coisa que eu tô sentindo, falo das pisadas na bola, pô, aquele dia lá comi dois pedaços de bolo, não deveria, né?
O Jefferson me revelou que comeu o bolo também, Antes, nos bastidores, que é Pois é, olha lá...
Jeferson (51:28)
pedacinho de bolo, de milho. Fazia tempo que estava olhando pra ele, com o maior tempão olhando pra ele. Eu procrastinei pra comer ele, mas procrastinei demais, mas essa acho foi uma procrastinação saudável.
Edward (51:38)
Ai ai ai meu Deus do céu, mas é isso né, então acho que legal
Jeferson (51:45)
Ai ai... Mais aí!
Acho que isso aí também, a gente falou bastante sobre a procrastinação, sobre o racional, o monstro do pânico, tem que tomar cuidado com o macaquinho instantâneo que vem aí gratificar da indulgência. Cuidado com o dark playground, ou seja, lá...
Edward (51:59)
sobre o monstro do pânico.
da indulgência, Não é indulgência, né?
Jeferson (52:15)
Parque de diversão, cada tem o seu, tome cuidado porque às vezes o monstrinho do pânico não aparece, mas às vezes ele aparece.
Edward (52:20)
Eu acho que mídias sociais excesso é baita de dark playground. Meu Deus do
Jeferson (52:26)
De uma maneira geral, hoje a gente tem muito mais distrações, possibilidades do parquinho. E aquele negócio, a gente falou que é mais reflexivo cada olhar, fazer o seu inventário, digamos assim, o inventário do procrastinador. E também essa abordagem aqui do Tim Pissiot, ação precede motivação. Então agir, olhar o lado emocional, cuidado com as tarefas, enfim.
Edward (52:32)
Beiradagem.
Ação precede motivação. Vamos lá!
Jeferson (52:56)
É isso aí, gente quer também depois que você que ouviu acompanhou o nosso episódio, depois acompanha a gente lá nas redes sociais, comenta lá o que você achou do episódio, qual que é o macaquinho aí que está mais presente na sua vida, enfim, faça o seu inventário, manda aí pra gente, compartilha com a gente, É...
Edward (53:13)
Exato Pode pôr aqui no comentário também, se você está no YouTube, põe nos comentários e nos segue lá. A gente tem o site vida nos trilhos.com.br e lá você pode baixar pode se inscrever e depois você pode baixar guia, né? Que é o guia para você atingir metas, né? Então para você acessar é vida nos trilhos.com.br barra guia
Jeferson (53:30)
nosso guia.
Edward (53:41)
bem tranquilo. isso aí Jefferson, valeu ficamos por aqui e até o próximo episódio. isso aí, valeu, tchau tchau.
Jeferson (53:42)
Tchau, tchau!
E semana que vem a gente tá de volta. Até mais. Valeu, pessoal!
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