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Neste episódio, falamos sobre a busca pela felicidade e como encontrá-la. Exploramos neste episódio a definição de felicidade e como ela está relacionada a diferentes aspectos da vida, como relacionamentos sociais e bem-estar emocional.
Também destacam a importância de escolher ser feliz e encontrar momentos de felicidade em diferentes situações. O episódio é baseado em estudos e pesquisas ciêntíficas sobre o tema, que tem como base principal um Ted Talk da Dra Laurie Santos de Yale.
Falamos sobre a importância das conexões sociais e da gratidão para a felicidade. Destacamos também a tendência humana de se comparar com os outros e como isso pode afetar negativamente a felicidade. É importante tempo livre e descanso para ser feliz, além do trabalho voluntário como um ato de bondade. Enfatizamos a importância de escolher ser feliz e valorizar o que se tem no momento presente ao invés de focar naquilo que eventualmente pode estar faltando.

Capítulos

00:00 Introdução e definição de felicidade
07:45 A importância dos relacionamentos sociais
16:32 Escolher ser feliz e encontrar momentos de felicidade
18:38 A felicidade como um estado de espírito
20:11 Encontrando felicidade em diferentes situações
20:55 Introdução e reflexão sobre a importância das conexões sociais
23:04 Evitando comparações sociais e valorizando as amizades
29:15 A tendência humana de comparação e seus efeitos na felicidade
35:07 Escolhendo ser feliz e valorizando o presente
38:37 Tempo livre, descanso e trabalho voluntário como fontes de felicidade

Links e menções no episódio

https://www.ted.com/talks/how_to_be_a_better_human_the_science_of_happiness_with_laurie_santos

Episódios anteriores do podcast Vida nos Trilhos:

Episódio 381 (Parte 1) e 382 (Parte 2): Esses episódios tratam das 12 disciplinas para alcançar metas, com destaque para a disciplina do descanso.

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Transcrição do episódio.

Atenção: A transcrição abaixo foi gerada por Inteligência Artificial, portanto, pode haver alguns erros. Mas ela acerta a grande maioria das palavras.

**Edward (00:01)**
Olá, bem-vindo ao episódio 390 de Vida nos Trilhos. Todo mundo quer ser feliz, não é verdade? Agora, você sabia que quanto mais você buscar a felicidade, mais infeliz provavelmente ficará? E talvez essa seja a explicação do porquê você não se sente tão feliz ainda assim hoje. Então, venha conosco agora para entender como você pode finalmente encontrar a felicidade e parar de buscá-la. Meu nome é Edward Schmitz e Vida nos Trilhos é o podcast com a sua dose semanal de desenvolvimento pessoal e tudo o que pessoas de alta performance fizeram para atingir seus sonhos e realizar as suas metas. Lembre-se, você é a média das cinco pessoas com quem mais convive. Então, junte-se a esse time para começar a sua semana em velocidade máxima rumo aos seus sonhos. E junto comigo para ser feliz está Jefferson Pérez. Tá feliz hoje?

**Jeferson (01:12)**
Tô muito feliz, Edut. Tamo gravando, domingão. Domingão é dia do descanso, mas nós tamo aqui na labuta. E feliz da vida.

**Edward (01:19)**
Você vê que coisa, né? E é uma felicidade mesmo poder fazer isso. De verdade, eu posso dizer que sim, é um momento de felicidade. Até ontem eu fui dormir tarde, cara, meia-noite e pouquinho, porque eu tive um evento, minha filha tava numa festa e aqueles negócios, né? Aí voltei tarde do evento, tava cansado, tudo, até pensei em não gravar, né? Te mandando a mensagem...

**Jeferson (01:25)**
Eu acho, gosto.

Eu já estava até com outros planos, aí eu vi que você acordou doidão, eu falei, o cara está pilhado e quer gravar, ele está feliz da vida.

**Edward (01:49)**
Mas acordei! Não! Eu acordei, 6 da manhã, aí eu olhei assim e falei, pô, ele nem viu a mensagem. Daí eu peguei e falei, não, eu vou gravar então. Já acordei mesmo, vamos embora. Aí fui embora.

**Jeferson (02:08)**
Eu tinha visto já a mensagem, eu já tinha visto. Tinha, eu tinha visto. Mas legal. Então hoje nós vamos falar sobre ser feliz, é isso?

**Edward (02:11)**
Você tinha visto, então tá bom. Mas enfim... Exato, então vamos lá. Como que é a definição de felicidade, Jefferson? O que é esse negócio que se chama felicidade?

**Jeferson (02:24)**
Felicidade, eu não sei, não é? Eu acho que felicidade talvez seja um conceito que é até meio difícil a gente colocar em palavras porque eu acho que a felicidade, na verdade, ela passa por um conjunto de coisas, né? Talvez ela não seja um elemento único. A gente fala, inclusive, lá no nosso treinamento no Metas nos Trilhos, a gente fala um pouquinho sobre aquele conceito do VRM, né? Você, Relacionamento, Mundo.

Então, nesse tripé, eu acho que a felicidade passa por um pouco de harmonia entre todos eles, né? Pode parecer simples, mas eu acho que no fundo talvez até seja um pouco complexo a gente definir a felicidade, porque ela envolve muitos aspectos da vida e emoções. São emoções diferentes, e aí a gente fica às vezes com aquela sensação, será que eu sou feliz, será que eu não sou feliz? Mas eu acho que ela é um conjunto de coisas que nos permite o bem-estar, alguma coisa nesse sentido. Tá feliz, né? Tá realmente de bem com a vida, digamos assim, né? Eu acho que é um conceito meio diverso, ou não.

**Edward (03:34)**
É claro, com certeza, porque a felicidade é o estado em que você está naquele momento, né? É uma sensação, se a gente pode dizer assim, né? Então, é um estado de espírito. E aí eu acho que o mais fácil para a gente falar é: beleza, então o que é felicidade? Beleza, então vamos cada um hoje fazer agora esse exercício rapidinho.

**Jeferson (03:49)**
É.

**Edward (04:04)**
Lembra de um dia, que pode ser recente ou mais antigo, que você estava feliz. E qual foi o motivo da felicidade?

**Jeferson (04:15)**
Conta o seu, Edward. Vamos lá.

**Edward (04:17)**
Beleza, vou contar o meu. Então assim, o meu... mais recentemente eu tirei férias. Tirei férias. Férias sempre é um momento, teoricamente, de felicidade, certo? Beleza. Então... Beleza, a gente viajou... Então eu tirei, acho que duas semanas de férias. Na primeira semana eu viajei com a família. Fomos para um lugar, tal, não sei o quê.

**Jeferson (04:25)**
Férias é legal!

Certo.

Ok.

**Edward (04:45)**
Mas como o pessoal aqui, minha filha tinha aula e todo mundo tinha seus compromissos, na segunda semana só eu fiquei de férias. E aí, ao invés de eu ficar em Curitiba, eu fui para Peruíbe e fiquei sozinho no apartamento, porque meus pais têm apartamento, no caso minha mãe, né? Porque meu pai já é falecido.

**Jeferson (05:01)**
Hmm.

**Edward (05:12)**
Tava vago o apartamento, então passei uma semana sozinho lá e eu acho que foi uma das semanas que eu fiquei mais feliz porque eu não estava vivendo uma solidão, eu estava em solitude, que é diferente de solidão, né? Você sabe disso, né? Solidão e solitude são diferentes, né? Você pode estar...

**Jeferson (05:33)**
Então...

Solidão você vai estar meio deprimido, meio triste, na verdade você está contra a sua vontade, talvez você queria estar com outros. Solitude é uma escolha, na verdade, de passar tempo mais sozinho mesmo, por opção, digamos assim.

**Edward (05:52)**
É, exatamente. Então, solidão você pode estar no meio de um monte de pessoas e estar em solidão. Mas solitude não, é quando você decide estar com você mesmo, e você pode inclusive estar em solitude com várias pessoas por perto. Enfim, então as duas coisas são diferentes. Mas assim, esse foi um momento de felicidade. Aí você vai perguntar, por que? Mas por que...

**Jeferson (06:11)**
Não dá pra ser eremita, né? Não é do nada, né?

**Edward (06:20)**
Fui sozinho lá na praia, tal. Não foi bem assim. Claro que eu fiquei, teve dias que eu fiquei realmente sozinho, sozinho o dia inteiro. Acordei, ia na praia, fazia minhas coisas, fazia exercício, lia bastante. Agora lá, eu tenho amigos que moram em Peruíbe. Então eu tenho três amigos que moram lá e meu irmão também tem casa lá. Então, tive a oportunidade de me encontrar com todos eles individualmente e depois com os quatro na sexta-feira para comer uma pizza, e foi com bastante azeite a pizza, tá? Piada interna, piada interna, bastante azeite, piada interna.

**Jeferson (07:03)**
Pessoalmente.

Foi aquele dia que você dormiu até mais tarde.

É, isso aí.

**Edward (07:17)**
É, porque o azeite é saudável, a pizza é questionável, mas de vez em quando tá valendo. Então, assim, e isso que eu tô contando, essa história que eu tô falando, depois que a gente estudou esse assunto aqui, eu vejo que dos elementos mais importantes pra você encontrar felicidade são as conexões sociais. Conexão social é algo que nos traz felicidade. Então talvez muitos das pessoas que eu pedi pra pensar num momento feliz talvez foi um momento que você estava junto com alguém ou se reuniu com um grupo, né? Então, cara, foi muito bom poder estar com cada um deles individualmente, depois se reunir com o grupo, e ainda no sabadão, na véspera de eu voltar, o meu irmão, outro irmão.

Então eu tive contato com o meu irmão. Então foram cinco pessoas, os filhos dele, a esposa, todo mundo. Então, aí foi no fim de semana. Aí eu deixei de estar sozinho. Foi só no sabadão que eu deixei de estar sozinho. Mas foi muito bom, porque eu tava convivendo com essas pessoas, mas eu tinha o meu espaço. Então assim, enfim, foi legal, foi legal. E eu acho que as pessoas devem buscar essas conexões sociais, né?

Eu acho que amizade, tempo com outra pessoa, com amigo, essa convivência, cara, ela tem valor assim, para deixar a gente feliz, às vezes muito maior do que bem material. Porque para mim, o bem material, beleza, você fica feliz na hora que você comprou aquilo. Vamos falar, vou ser feliz só quando tiver a minha casa.

Às vezes tem pessoas que pensam assim, aí ela compra a casa. Aí depois de um tempo, a casa já não basta, tem que ter outra coisa para ser feliz. Então assim, quando a gente fica nessa busca perpétua por coisas, eu acho que isso pode ser um alerta.

**Jeferson (09:33)**
Eu imagino que quando eu comentei que talvez a gente tem que estar em harmonia com todos esses elementos, muitas vezes essa harmonia é algo mais externo, e a

gente tem que se olhar um pouco também, porque a felicidade, acho que ela tem muito a ver com alguns aspectos mais internos, certo? Porque...

Apesar dela ser um estado em que a gente se encontra, uma emoção, a gente pode ter, eventualmente, inclusive essa percepção incorreta da felicidade, né, Edward? Quando a gente coloca ela muito pra fora, como você falou, a questão, por exemplo, da casa. Se você pensa num bem material, no fim do dia essa percepção vai estar equivocada, porque quando você alcança, quando você coloca aquilo como...

destino, na hora que você alcança aquilo, você percebe o quão inútil talvez foi aquilo. Então, tem mais a ver com alguns aspectos nossos internos, de como a gente se sente do que talvez com essa questão externa. Porque se a gente também coloca muito o aspecto da felicidade como algo externo, significa que a gente não está se olhando. Essa questão também de se olhar e se auto desenvolver.

Para poder entender o que é a felicidade. Por exemplo, você falou aí de uma semana onde você pode estar sozinho, conseguiu fazer várias reflexões, estava lendo, foi uma semana de descanso, disciplina 10. Inclusive, nós gravamos um episódio sobre o descanso das 12 disciplinas para alcançar as suas metas. Se você não ouviu o episódio...

**Edward (11:09)**
Sim.

Sim.

**Jeferson (11:23)**
381, parte 1, 382, parte 2, que são 12 disciplinas para conquistar as suas metas e são bem interessantes. Uma delas, que é a 10, que é no episódio 382, se eu não estiver enganado. Ele fala bastante sobre o descanso. Então, você estava na sua semana de descanso e aproveitou e trouxe esse aspecto da felicidade. E o desafio desse estudo que a gente estava vendo, que é um estudo de uma doutora...

**Edward (11:28)**
Muito bem.

**Jeferson (11:53)**
que tem lá no TED Talks e ela fala muito sobre essa questão que você comentou da parte social, da gente estar sempre envolvido com o outro. Isso eu achei interessante, porque a felicidade dentro do contexto que ela coloca, tem essa questão das relações sociais muito forte. Ou seja, quando a gente está em relacionamentos com as pessoas e esses relacionamentos têm vínculos...

mais fortes, digamos assim, você consegue ser uma pessoa mais feliz ou os indicadores de felicidade demonstram que essas pessoas não só são mais felizes, o que é curioso, é que elas têm mais longevidade também. E isso eu achei interessante do estudo. Ou seja, a partir do momento que você tem relações, ou seja, quando você se isola, talvez você não vá ser tão feliz pela...

**Edward (12:51)**
É.

**Jeferson (12:52)**
Então, esse aspecto eu achei interessante dela colocar esse prisma, porque você tem o bem-estar físico, o bem-estar emocional, psicológico, e as relações sociais. Isso, inclusive, ela fala da pesquisa, traz aqueles aspectos da comparação que a gente pode eventualmente fazer com a sociedade, porque quando a gente fala da casa, do bem material...

Ela também colocou esses aspectos da parte de comparações, onde a gente se compara muito com os outros.

**Edward (13:28)**
É, isso é difícil. E quando você fala "ela", você está falando "ela quem"?

**Jeferson (13:32)**
A doutora que fez o estudo. É Lucy, o nome dela? Eu não lembro agora. É, eu acho que é Lucy... É, Laurie. Laurie. Laurie Santos.

**Edward (13:36)**
Lucy.

Aaaaah, Laurie... Só pra eu ver aqui... Laurie...

**Jeferson (13:45)**
Isso, dentro do estudo ela fala... Porque, na verdade, esse estudo de uma professora que estamos discutindo e que colocamos como base para esse episódio, é o estudo dessa Laurie Santos. Na verdade, inclusive vamos deixar no show notes, tem TED Talk, onde ela fala em detalhes sobre essa questão da felicidade.

das pesquisas que ela fez, como que ela chegou nesses... Enfim, é uma pesquisa bem ampla mesmo. E dentro dela, ela também traz algumas citações de outras pesquisas. Inclusive, nós também acabamos pegando aqui outros estudos para corroborar o que ela estava falando dentro da preparação para esse episódio. Mas o que eu achei legal desses estudos, principalmente esse que você comentou, essa questão da...

**Edward (14:13)**
E aí vamos.

**Jeferson (14:43)**
da parte das conexões sociais. Esse eu acho que é um aspecto bem interessante.

**Edward (14:48)**
É, pelo que eu vejo, um dos pontos mais importantes são as conexões sociais, porque a gente é um ser sociável. Então, algumas considerações. Eu vejo que, por exemplo, tem até um estudo de Harvard que acompanhou homens por mais de 75 anos e percebeu que o maior preditor de longevidade é a qualidade dos relacionamentos que a pessoa tem.

E aí você consegue prever se a pessoa vai viver bastante ou pouco. Se ela tem relacionamentos muito conturbados, isso pode ser um indicador de que talvez vai ter uns perrengues aí com relação à longevidade. Agora, se ela tem bons relacionamentos, isso é interessante, né? Agora, uma coisa que eu queria enfatizar também, quando eu falei, beleza, aquela semana foi uma semana que teve um toque especial de felicidade.

Mas o que a gente quer buscar não são apenas momentos de felicidade. O que a gente quer buscar é o estado de felicidade sempre. Certo? Esse seria o ideal o tempo todo. Mas assim...

**Jeferson (16:07)**
Tchau!

Por isso que até comentei da gente se olhar internamente. Acho que passa um pouquinho por isso, é a gente escolher essa felicidade. E às vezes, mesmo do lado de fora, estando tudo meio conturbado, meio confuso, meio caótico, às vezes internamente, se a gente estiver bem, a gente consegue fazer. É difícil? É difícil? Não é tão fácil, mas é possível.

**Edward (16:15)**
Isso.

Exato.

É, porque assim, eu já até ouvi que felicidade pode ser uma escolha. Você escolher ser feliz. Vamos lá, você tá num momento de dificuldade, beleza, eu não tô lá de férias, não tô na praia, porque ali é muito fácil ficar feliz, concorda? Fácil, tenho meus amigos por perto, obviamente é fácil. Ou não.

Uma pessoa poderia estar infeliz lá do mesmo jeito. Entendeu? Mas depende do estado de espírito dela, concorda? Uma pessoa...

**Jeferson (17:02)**
Exato, é isso que eu ia falar. Inclusive na praia, nesses ambientes assim, também tem pessoas infelizes, correto?

**Edward (17:12)**
Que estão depressivas, né? Que estão lá com um monte de problemas, tá lá com os amigos, não quer ver os amigos, se tranca, né? Então assim, o fato é que de qualquer modo a felicidade vai ser uma escolha. Então assim, beleza, terminei as férias, tenho que trabalhar na segunda-feira. Normalmente o ambiente de trabalho é o ambiente que mais traz estresse para as pessoas. Geralmente.

Como você pode tornar o seu ambiente de trabalho feliz? Pra você. Porque assim, concorda que eu tenho que estar feliz quando eu acordo de manhã, eu tenho que estar feliz quando, né, eu buscar, se sentir bem lá no trabalho, se sentir bem quando você chega em casa, né? Todos os ambientes serem aqueles ambientes, nossa, que bom, eu vou chegar no meu trabalho, nossa, que bom, vou chegar em casa.

Nossa, que bom, vou chegar na academia, nossa, que bom, vou chegar em tal lugar. Então esses momentos e essas transições também têm que nos levar à felicidade. E agora não tem outra maneira que não seja assim através de uma reflexão interna e uma predisposição interna para você querer isso também. Porque se a pessoa não quiser isso, não tem o que faça ela se tornar feliz.

**Jeferson (18:37)**
É.

**Edward (18:38)**
Se quiser isso, não tem o que faça ela se tornar feliz.

**Jeferson (18:44)**
Pois é, eu acho que sim. Acho que no momento que a pessoa escolhe, né, que é uma decisão, já é o primeiro passo. Eu acho que esse é o passo fundamental para a pessoa realmente ser feliz. E muitas vezes a gente, como você falou, né, Edward, lá na praia foi legal, foi mais fácil ser feliz, não é? Lá dentro daquele ambiente. Vou até contar uma história aqui, que é o seguinte, dentro de um contexto talvez não tão agradável...

**Edward (19:05)**
Isso.

**Jeferson (19:12)**
que eu tive uma inspiração para ser feliz. Acho que recentemente, eu estava voltando de Curitiba, estava até trocando uma ideia com o Edward naquele dia, aí eu estava voltando, aí eu saí de Curitiba e estava chovendo, estava uma chuva bem forte, e aí eu vinha na estrada, teve lá determinado momento, eu estava na serra e o meu carro deu uma...

Deu uma deslizada, uma derrapadinha. Eu falei, uou! Caramba, tava chovendo bastante. Aí eu reduzi a velocidade, não tava correndo, mas eu reduzi a velocidade. Falei, uau! O carro tá... a chuva tá forte. E a estrada é um pouco perigosa, né? E aí aconteceu de novo, eu falei, nossa, que estranho, né? Só que na segunda

vez eu não consegui controlar o carro. Eu bati realmente numa lateral, girei o carro no meio da pista e voltei a bater a traseira no barranco. E fiquei lá.

**Edward (19:56)**
Sim.

**Jeferson (20:11)**
E o curioso é que mesmo numa situação talvez de estresse, de ali você fica meio tenso na hora, naquele momento, o que me veio na cabeça naquele momento foi uma sensação de felicidade tão grande, não sei porquê, mas eu me senti tão bem, talvez porque não aconteceu nada grave, mas eu estava feliz. Foi um momento assim de felicidade, porque...

Primeiro porque acho que talvez não aconteceu nada, acho que talvez foi mais gratidão do que felicidade, mas foi um momento que eu me senti bem. Acho que inclusive até tinha comentado contigo, você perguntou. É, eu acho que eu tinha comentado. Você falou, e aí, tudo bem? Eu falei, não, eu tô...

**Edward (20:43)**
Sim, você comentou. Você mandou a foto pra mim, aí você falou, mas por incrível que pareça, tô até sentindo uma paz grande agora aqui, tô tranquilo. Porque eu perguntei como é que você tava, e...

**Jeferson (20:55)**
É isso.

Tchau, gente!

Pois é. E às vezes é inconsciente isso. Quando você fala da escolha, o importante é a gente criar esse espaço que a gente tem aqui dentro do podcast, do Vida nos Trilhos, é justamente também para provocar esse tipo de situação onde a gente possa refletir sobre esse tema e trazer ele mais num nível consciente para a gente saber que a gente precisa cuidar desse aspecto. E como que a gente cuida?

**Edward (21:01)**
Então, assim...

**Jeferson (21:28)**
Tendo conhecimento. Então esse autoconhecimento de você entender o assunto e até a pesquisa que ela está demonstrando, essa questão, esse estudo de Harvard, onde as pessoas vivem mais com longevidade, onde elas têm esses aspectos das conexões emocionais, essa parte social, porque é incrível você imaginar que, por exemplo, fazer trabalho voluntário vai te trazer felicidade, vai te trazer

longevidade, num sentido mais amplo. Quando a gente pensa em felicidade, talvez até algo mais meio egoísta. Não no sentido de que você não quer que o outro seja feliz, mas você está olhando um pouco para você mesmo, concorda? E aí é o passo que, ok, mesmo você olhando para você, pô, beleza, legal, estou mais feliz. Mas o simples fato dessas conexões existirem, e em vários aspectos, você falou do trabalho.

Então como a gente coloca esse pilar dentro do trabalho? Porque o trabalho tem, às vezes, um aspecto também um pouco mais... Ele é profissional, ele tem um pouco mais disso, tem os resultados, tem aquele ambiente um pouco mais... E faz parte. Então como a gente consegue conciliar tudo isso dentro do nosso dia a dia? Então o primeiro é ter um pouco do autoconhecimento, entender como que funciona.

**Edward (22:33)**
Ele é profissional, ele é exigente...

**Jeferson (22:50)**
E também fazer uma escolha consciente. Às vezes, a gente estando quietinho e em paz, significa que estamos bem com a gente mesmo, feliz também. Acho que isso é importante.

**Edward (22:55)**
É.

A questão das amizades, acho que é uma coisa importante também ressaltar. Então a gente sempre fala no começo do nosso episódio, você é a média das cinco pessoas com quem mais convive. No sentido de dizer assim, olha com quem andas e eu direi quem tu és. Isso já é dito pelos gregos, não sei se foi Sócrates, então quem falou isso, não lembro agora.

Mas é uma verdade, né? Me diga com quem tu andas, eu direi quem tu és. E obviamente eu não tô falando pra você falar, larga os seus amigos e escolha novos amigos só porque talvez aqueles amigos lá não estejam na altura que você queira, né? Se é que há alguma régua pra se medir nessas coisas, né?

Então, claro que se você tem, por exemplo, tem pessoas que, por exemplo, vamos falar de pessoas viciadas em drogas, né? Beleza, você tem uma pessoa que é viciada em drogas, está lá sempre no crime e não sei o quê, não é uma boa amizade, certo? Se você tiver sua propensão para estar lá, vai ser maior, né? Então, mas fora desse contexto, né, de alguma coisa extrema assim,

É importante você estar com esses amigos. Porque eu tenho amigos desde a minha infância. Esses amigos que eu encontrei em Peruíbe, eu conheço eles desde que eu tinha 7 anos de idade. O meu irmão já é um pouquinho mais, né? Desde que eu nasci.

**Jeferson (24:54)**
Ele é mais velho, né?

**Edward (24:55)**
Com dois anos eu conheci o meu irmão, que é o segundo, porque ele é mais novo, ele é mais novo que eu. Mas os outros amigos, os outros três que estavam lá, eu conheço desde a minha infância, cara. E a gente mantém essa conexão. Então, é claro que a gente fala, você é a média das cinco pessoas com quem mais convive, né? Mas algumas amizades você tem que sempre mantê-las.

Porque também, é tipo assim, né? Por exemplo, eu gosto de esporte, gosto de desenvolvimento pessoal, gosto dessas coisas, e meus amigos não querem saber disso. Inclusive, eu tenho um amigo lá que faz cerveja, maravilhosa. Cervejeiro, cara, faz cerveja, beleza! Mas na área do desenvolvimento pessoal eu procuro a minha tribo. Mas na minha área pessoal eu tenho a minha tribo emocional afetiva, que são meus amigos. Que é diferente. Então a gente pode ter, assim...

Várias, né? As cinco pessoas com quem você mais convive em várias áreas da sua vida. Entendeu? Então isso aí sim é muito importante a gente distinguir, porque às vezes as pessoas escutam isso e falam assim, não vou largar aqueles meus amigos lá, porque eles que fizeram eu ficar assim, né, não sei o quê, não sei o quê, fica toda aquela coisa aí e talvez não seja bem assim, né, talvez não seja bem assim.

**Jeferson (26:03)**
Pois é.

E outra, olhando pra fora de novo, Edward, ao invés de olhar pra dentro, né? Então, tipo assim, é realmente, acho que você é bem por aí mesmo. E uma coisa que tem interessante nesse estudo também, outro aspecto, disse que você falou que a Laurie coloca no estudo, é o estudo dos macacos lá que ela fez, esse eu achei legal, porque o estudo é bem complexo e ele é cheio de nuances, porque eles estudaram...

**Edward (26:25)**
De novo... De novo...

Hmm...

**Jeferson (26:51)**
Vários aspectos da felicidade, inclusive colocando aspectos econômicos, digamos assim. Então tem um pano de fundo econômico, mas tem o ponto principal que eles trazem, que é a comparação social. Ou seja, como que a gente se compara, principalmente vivendo numa era onde a gente tem tudo muito instantâneo, muito rápido, na palma da mão, e alguns aspectos de felicidade.

Externos aí que a gente olha e fala, puxa, o cara tem isso, o cara tem aquilo, né? Então você começa a se comparar e isso é uma tendência do ser humano. Então tá no nosso gene essa questão da comparação e o estudo que ela fez revela justamente isso, né? Porque os macacos lá, o estudo é bem complexo e longo, mas pra resumir, os macacos quando eles recebiam lá...

as suas frutas estavam felizes da vida. Então eles recebiam, comiam e nos experimentos eles colocam os macacos juntos e com quantidades diferentes de alimentos que eles recebem. E o que você consegue perceber? Que a questão da comparação social é muito latente. Os macacos se sentem infelizes quando ele vê o sujeito do lado que ganhou talvez, ao invés de duas bananas, ganhou quatro bananas e uma maçã.

Essa questão do aspecto social, dessa comparação, foi um dos principais achados que eles tiveram para a relação da felicidade. Porque quando a gente tende a se comparar com os outros, a gente é mais infeliz, digamos assim. Ao passo que quando você consegue se distanciar dessa comparação, você tem uma tendência a ser mais feliz. Porém, por outro lado, nós somos primatas como o macaco ali.

O próprio macaco, eles conseguiram observar isso. A gente tem que ter consciência que o principal ponto da pesquisa é o seguinte: Se nós, independentemente dos aspectos da sua vida, temos essa tendência de comparação. Então, se a gente sabe que é assim e começamos a olhar muito pra cima pra quem supostamente está melhor do que a gente, talvez materialmente falando, a gente tem uma tendência a ser infeliz.

**Edward (29:15)**
É verdade.

**Jeferson (29:16)**
E a pesquisa está mostrando isso. Então, que a gente use os dados da pesquisa ao nosso favor. Então, sei lá, talvez reduzir o uso do próprio celular, enfim. Aí a gente tem que, dentro da sua vida, fazer uma reflexão no sentido de, pô, será que eu estou me comparando muito? Porque se você também começa a se comparar para baixo, talvez você vai ficar mais feliz, porque você fala, puxa vida, eu tenho isso aqui, mas...

**Edward (29:

25)**
É.

**Jeferson (29:45)**
Pô, tem pessoas que estão com uma dificuldade maior do que a minha, né? Mas não, a gente tem a tendência sempre a olhar e valorizar aquilo que falta, não aquilo que a gente tem, né?

**Edward (29:55)**
Eu tenho. Outro dia eu estava até... tem uma história para contar. Posso contar a história? Então eu tava, foi aqui em Curitiba mesmo, né? Eu, minha esposa e minha filha, a gente saiu para ir tomar um café.

**Jeferson (30:03)**
Conta, conta lá.

**Edward (30:15)**
Tomar café nesses cafés, né? Tem café aqui, vamos lá. Mariana não conhecia. A gente foi lá no café. É um lugar muito agradável. É o lugar tipo de café, sabe assim, que você come salgado, pode comer doce e tem café, né? E o café é sempre muito bom, né? Aquele café preparado, vem até com um sorriso ali, às vezes com um coraçãozinho, né? Sabe aquela coisa assim, bonita. E aí eu tava tomando aquele café, tal, né?

Muito bacana, assim. E eu lembrei de outras vezes que eu tomei café, que eu viajei, por exemplo, não no Brasil, fora do país. Fora do país. E já tive a oportunidade de estar em outros países, na Europa, inclusive, onde o café é o glamour. Você pega a França, por exemplo, é muito comum os cafés na França. Muito comum.

Né, cafés que ficam lá na coisa. E ali, cara, eu... Aí, naquele momento, eu fiz uma breve comparação, né, porque eu lembrei, né, eu lembrei, né, até comentei, quando eu tava, tava, puxa vida, olha, de verdade, eu falei pra minha filha e pra minha esposa, esse café não deve nada pros da França.

E naquele momento eu estava mais feliz do que lá. De verdade! Sabe quando você sente que está bem porque está com a sua família? Sabe assim? Com aquela conexão social. E nesse momento eu também lembrei do meu pai. Que o meu pai, ele adorava tomar café sabe aonde?

**Jeferson (31:58)**
Hum... No Boteco.

**Edward (31:59)**
No Boteco.

Meu pai adorava tomar... aí explicando um pouquinho: meu pai é americano, nascido em Nova York, formado em Letras, estudou espanhol, depois estudou português. Qual que era a felicidade dele? Poder conversar com o balconista, poder bater papo com aquele cara lá, sabe assim, conhecer ele, sabe? De verdade mesmo.

**Jeferson (32:18)**
Tomar pingado.

Hum.

**Edward (32:31)**
Meu pai, quando ia na padaria, sabia o nome do balconista. Sabia o nome do cara ali. E não era só de uma padaria. Ele não ia na mesma. Ele ia em vários botequinhos. Ele conhecia todos os botequinhos. Meu pai sempre foi de boteco. Meu pai sempre gostou do simples e do luxuoso. Sem problema nenhum. Ele aceitava o luxuoso numa boa. Até brincava: "It's nice to be rich."

**Jeferson (32:59)**
E aí?

**Edward (33:00)**
É bom ser rico. Ele nunca foi rico assim, no sentido de riqueza. Ele sempre foi professor universitário. Então não preciso dizer muito, Não dá pra ficar rico sendo professor universitário. Mas era a experiência da riqueza. Exatamente isso.

**Jeferson (33:13)**
Mas a riqueza era a interna dele,

Ele estava na concepção de vida dele, talvez ele era muito mais rico do que quem tem alguns milhões na conta.

**Edward (33:26)**
Exato. Exatamente. Com certeza, sim. E ele sempre valorizou as conexões sociais que ele fazia nas conversas, por causa também da linguagem, né? Que ele sempre estudou muita linguagem, professor de linguística. Então, essa questão social dele era muito forte. Interessante, né? E aí eu lembrei disso, nesse dia eu lembrei disso, né? Do café. Então, qual dos cafés é o mais valioso? Se a gente olhar do ponto de vista só de...

eu não posso tomar café em Roma, como eu sou infeliz, né? Tá entendendo? Muitas vezes o pingado do boteco vai fazer uma pessoa muito mais feliz. Então essa comparação, ela pode ser realmente prejudicial, né?

**Jeferson (34:13)**
O curioso é que esse estudo da Laurie, acho que é Yale, a universidade...

Como que realmente, se a gente for honesto com a gente mesmo, e fazer uma reflexão honesta, verdadeira, e pensar com cuidado, talvez alguns momentos, talvez até de uma maneira inconsciente, na hora que a pesquisa trouxe isso, e não é que a gente olha com inveja, não é isso, é longe disso. É que às vezes a gente tende a essa valorização mais do externo e essa comparação, beleza, eu tô dirigindo ali, daqui a pouco passa um carro melhor do que o meu, aí você já olha, né?

Então assim, quando na verdade a felicidade é justamente o oposto. Ela está nos detalhes e é isso que ela traz na pesquisa. O macaquinho ficou... quando ele estava comendo a comidinha dele sozinho, separadinho ali, estava feliz da vida, deu jóia, deu bom. Na hora que você coloca eles juntos, e aí você dá mais para menos para o outro, eles começam o aspecto da comparação de uma maneira mais contundente. Então, por isso que eu falei...

**Edward (34:58)**
Yeah.

**Jeferson (35:21)**
O que eu quero trazer a atenção aqui é como que a gente, tendo acesso a essa informação e sabendo que nós somos primatas, que a gente tem que cortar esse laço, o que a gente pode fazer para poder ter menos... Olha, tá engasgando sozinho ali. Pessoal, o Edward vai ter um piripaque. Bebe uma aguinha aí, Edward. Como que a gente vai fazer para ter mais felicidade? Então, acho que talvez, inclusive, dentro... Até comecei falando...

sobre essa questão da era da tecnologia, a gente tem muito acesso ao celular, a gente está vendo a vida dos outros, né, então a gente tem que tomar cuidado com as redes sociais, principalmente onde a gente vai fazendo essa comparação e de uma maneira inconsciente. Então, talvez uma coisa, alguns exercícios que a gente possa fazer para reduzir, inclusive essa...

comparação, seja reduzir o uso da parte social, das redes sociais, talvez. A gente fala bastante sobre a questão da gratidão, e às vezes a gente usa mais o aspecto da gratidão. Às vezes, a gente fala de gratidão, até o pessoal já às vezes traz até uma questão pejorativa, não, prática de gratidão, isso aí é... e não é, isso é realmente...

Se a gente for verdadeiro, honesto com a gente mesmo, porque que não agradecer às vezes as pequenas coisas, os pequenos momentos e cultivar realmente esse aspecto da gratidão. A ciência está aí, traz algumas informações importantes para a gente, e a felicidade está muito relacionada a isso. Então, reduzir as comparações sociais é...

um aspecto interessante para a gente poder estar mais feliz. Então, tomem cuidado. A gente estudou e agora a gente vai tentar também, de uma maneira mais consciente, trazer isso inclusive para a nossa realidade, para a nossa vida. E tá bem atento, porque é algo realmente importante. A gente quer ser feliz, certo, Edward? Também. A gente vai ter os perrengues, mas também a gente quer ficar um pouco mais... Sozinho aí, Edward?

**Edward (37:39)**
Com certeza. Mas olha, deu uma engasgada aqui, cara. Pois é, na verdade era o último golinho aqui do suco verde. Mas sim, fazer esse resumão... Nossa, deu até uma... deu até uma alterada aqui na voz. Quem está ouvindo só o áudio vai ter que entrar no YouTube para ver eu engasgando.

**Jeferson (37:59)**
Calma, respira fundo, então vai, bebe água.

Hmm.

Vai ficar legal, vamos fazer um corte desse seu...

**Edward (38:11)**
Mas o corte do engasgo... Meu Deus, até lacrimejou tudo aqui. Mas assim, resumindo, então, felicidade eu vejo como uma questão de escolha. Você tem que primeiro querer ser feliz. E, em vez de ficar tentando buscar algo para ser feliz, encontrar qual o motivo pelo qual você poderia ser feliz agora.

Certamente há algum motivo para você ser feliz agora. E aí, como você pode fazer isso? Pontos chaves. A importância das conexões sociais. Lembre-se das conexões sociais que você tem, seus amigos, seus familiares, como isso pode lhe trazer felicidade. Pare de se comparar. Larga o celular um pouco, pelo amor de Deus.

Não fica vendo, aquele tem isso, esse tem aquilo, eu não tenho, eu não consegui, por que só comigo? Para com isso! Diferente, olha para o que você tem e valorize o que você tem. Claro, não estou falando para não almejar coisas a mais. Mas, olhe para o que você tem e seja grato. Então, comparações, cuidado com elas. Então, ter realmente...

um mindset positivo e ser grato, então justamente pare com as comparações, esse seria o quarto ponto, e tenha também tempo livre para

você, para você poder olhar para dentro de si, porque você fica correndo para lá e para cá, não sei o quê, e às vezes a gente não para. Inclusive, dentro da nossa metodologia lá, que é do Metas nos Trilhos e da nossa comunidade, nós temos um journal, e é um journal físico. O que é um journal?

O journal é como se fosse um diário, mas não é um diário, ele é estruturado para você refletir, traçar metas e fazer planejamento. Ou simplesmente escrever o que vier na sua cabeça. Mas faz isso de uma maneira estruturada. E por que a gente sempre fala para fazer? Com papel e caneta. Porque você está se desconectando e está presente com você ali.

Sem nenhuma tecnologia, a não ser a tecnologia da caneta e papel, que é uma tecnologia, mas é aquela tecnologia que os estudos comprovam que quando você escreve algo no papel, ele fica mais gravado na sua mente. A questão da conexão é diferente de digitar no computador do que escrever no papel. Então...

**Jeferson (40:38)**
Não deixa de ser uma tecnologia, né, Edward?

**Edward (41:02)**
Então seria isso resumido mais ou menos, né Jefferson?

**Jeferson (41:06)**
Eu acho que sim, melhorar as conexões sociais, eu acho que é importante. O estudo está demonstrando que essas relações não precisam ser com um número grande de pessoas, mas quando você tem relações realmente sociais, da sociedade, e você cultiva elas de uma maneira inteligente, saudável, não estressante, ela traz felicidade. Essas pessoas são mais felizes, vivem mais e melhor.

Então, enfim, eu acho que realmente essa questão da conexão social, a gratidão que você falou aí, de cultivar também essa questão da gratidão, acho que é importante, às vezes a gente só olha para o lado vazio do copo, então em alguns momentos a gente tem que ser mais grato. Inclusive, fica o exercício, hoje, se você que está ouvindo aí, sei lá, antes de dormir, pensa em três coisas pelas quais você...

foi grato pelo dia, então acho que sempre tem coisas e a gente às vezes tem até dificuldade, se a gente não fizer o exercício com intencionalidade e frequência, a gente tem dificuldade. Assim, fica aí a dica, né? Um exercício. Você falou também do tempo livre, então tempo livre, essa questão do descanso que você colocou aí, até que você passou uma semana. Nós temos lá...

episódio 381 e 382, dá uma olhada, se você não ouviu ainda, volta lá, tem PDF boladão que fala das 12 disciplinas e uma delas é a disciplina 9, acho que é 10, que fala um pouco sobre o descanso. Então nós gravamos também um episódio sobre o descanso, é importante, isso faz parte para a gente também se reenergizar e às vezes o descanso é diário também, né? Ele não é só um momento que separa, como que a gente incorpora isso dentro da nossa rotina?

E uma coisa que você falou aqui que também ficou bem latente na pesquisa da Laurie, lá de Yale, é o trabalho voluntário como ato de bondade mesmo. Então ela traz esse aspecto e é algo para a gente pensar: "E aí, será que eu tô sendo, né, eu consigo praticar esse ato de bondade?" Pode ser trabalho voluntário, às vezes algo simples, às vezes a gente pensa em algo monstruoso, mas talvez algo pequeno pode fazer a diferença.

E nos faz sentir felizes, faz nos sentir bem, ajudar o outro. Como que eu posso talvez incorporar isso na nossa rotina? Enfim, eu acho que é algo que fica aí a dica, né? Pra gente pensar tudo isso, comparação e tudo mais. Bastante informação, conteúdo bem legal. Então vale a pena pensar, refletir e colocar em prática. Depois conta pra gente. Entra lá na nossa rede social, comenta o que você achou do episódio, como é que foi, o que você tá fazendo, enfim.

Compartilha com a gente, vai ser uma honra ter o seu feedback.

**Edward (44:00)**
E eu quero agradecer você que está nos ouvindo. Eu espero de coração que esse episódio e todos os outros que a gente venha produzir ou já produzimos ajude você a colocar a sua vida nos trilhos, com as suas mais justas aspirações. Se você gostou do podcast e da nossa mensagem, faça como o Jeferson acabou de sugerir. Compartilhe, curta, avise outras pessoas, assine lá o podcast. Obviamente ele é totalmente gratuito.

Mas tudo isso vai permitir que a gente fique mais conhecido e assim, desta forma, eu e você estaremos ajudando outras pessoas a colocarem suas vidas nos trilhos. Isso vai permitir que a gente ajude mais e mais pessoas. Então fique ligado nos próximos episódios. Qualquer coisa, acesse nosso site vidanostrilhos.com.br. Agradeço a audiência e por essa jornada que está apenas no começo. Vida nos trilhos, você no comando da sua vida.

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