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Neste episódio, discutimos as três estratégias para estar preparado para o pior. Eles começam falando sobre a importância de aceitar a vida antes que coisas ruins aconteçam e como isso pode ajudar a lidar com adversidades. 

Em seguida, abordam a importância de distinguir o que está sob nosso controle e o que não está, e como focar no que podemos controlar pode trazer mais tranquilidade. 

Por fim, discutem a importância de escolher conscientemente o estado emocional Ideal.

Capítulos

00:00 Introdução

05:23 Focando no que podemos controlar
13:04 Ter um plano para lidar com situações difíceis
24:51 Aceitação: Lidando com as adversidades
30:08 Estado Emocional: Escolhendo como nos sentimos
34:44 Inspiração de Simone Biles e o filme 'Dias Perfeitos'
45:25 Conclusão e recapitulação dos principais pontos

Links e menções no episódio

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Transcrição do episódio.

Atenção: A transcrição abaixo foi gerada por Inteligência Artificial, portanto, pode haver alguns erros. Mas ela acerta a grande maioria das palavras.


**Edward (00:01.526):**
Bem-vindo ao episódio 386 de Vida nos Trilhos. Hoje vamos falar de três estratégias para estar preparado para o pior. Imagine uma situação muito ruim na sua vida. Agora, piore ela um pouco. Não, espera, um pouco mais. Mais. E aí?

Como se preparar para isso? Então fique conosco que é isso que vamos revelar agora. Meu nome é Edward Schmitz e Vida nos Trilhos é o podcast com sua dose semanal de desenvolvimento pessoal e tudo que pessoas de alta performance fazem para atingir seus sonhos e realizar suas metas. Lembre-se, você é a média das cinco pessoas com quem mais convive. Então junte-se a este time para começar sua semana em velocidade máxima rumo aos seus sonhos. E junto comigo, claro, está Jeferson Peres. Jeferson, você está preparado para o pior?

**Jeferson (01:16.949):**
Depende do pior. Se for esse pior que você falou, perrengue, aí você vai piorando o perrengue, piorando o perrengue, aí vai... Talvez a gente não esteja tão preparado assim, né? Porque a raja piora, né? Acho que é excesso, né? Aí realmente o cara tá... Ele não tá numa turbulência, né? Acho que ele já está lá com o avião... Já caiu, já!

**Edward (01:27.798):**
Ele está no perreirão. Então, a ideia é essa. Porque o fato é que acontecem coisas muito ruins na nossa vida, na vida de qualquer pessoa. Veja, na história da humanidade, quantas coisas ruins aconteceram com quantas pessoas? Diversas. Imagine as guerras. Só para citar duas: Primeira Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial. A gente pode pensar na situação que teve agora no Rio Grande do Sul, que ainda perdura por causa das consequências. Podemos pensar na Ucrânia, Palestina, Israel. Há muitos problemas acontecendo no mundo. E nunca sabemos quando o raio vai cair na nossa cabeça, não é mesmo? E aí, como é que fica, Jeferson?

**Jeferson (02:30.178):**
Temos que trazer para a nossa realidade, o que pode estar acontecendo bem perto da gente. E, às vezes, realmente tem coisas e situações que a vida apresenta que trazem uma necessidade de resiliência maior. A base deste podcast, na verdade, tiramos este tema do Hal Elrod, certo?

**Edward (02:52.63):**
Exato, o cara que escreveu "O Milagre da Manhã". Falamos dele lá no começo do nosso podcast, quando ninguém sabia o que era "O Milagre da Manhã". Lembra disso, né, Jeferson?

**Jeferson (02:56.738):**
Isso mesmo.

**Jeferson (03:08.946):**
Eu lembro, fizemos um episódio sobre o livro "O Milagre da Manhã", é bem legal.

**Edward (03:14.422):**
Exato, o livro fez sucesso, então estamos na...

**Jeferson (03:21.085):**
Inclusive, como o episódio foi baseado nele, ele conta dentro do episódio, não sei se é nesse, que ele fala da história do livro dele. Ele conta dos primeiros anos em que ele não vendeu nada, enfim, ele teve dificuldade para ganhar tração. Este episódio foi muito baseado nele. Então...

Ele coloca as adversidades que enfrentou. Só para citar duas que foram bem difíceis: acidente de carro e câncer que ele teve que enfrentar. Então, foram realmente situações difíceis. Imagina você, talvez para nós mesmos, quando olhamos e pensamos, caramba, às vezes talvez não teríamos a mesma resiliência que ele teve para enfrentar e superar o desafio. É um pouco do que queremos falar hoje.

**Edward (04:15.638):**
Exatamente. Quando ele teve o acidente de carro, os médicos disseram que ele talvez não voltasse a andar. Mesmo assim, ele seguiu em frente e conseguiu até ser maratonista. No caso do câncer, a cara do médico era fúnebre. Ele até ajudou o médico a falar para ele. O médico achou que ele estava em negação, não entendeu que tinha câncer. Mas no caso dele, não era isso, porque ele realmente construiu esse mindset. Claro que ele ficou preocupado, sentiu o baque do câncer e do tratamento, porque ele passou por quimioterapia e tudo mais.

Como Hal Elrod falou sobre isso, quisemos trazer essa reflexão aqui. Então vamos lá, Jeferson, são três pontos. Qual é o primeiro que ele traz para nós?

**Jeferson (05:22.562):**
Ele coloca que temos que aceitar a vida antes que ela aconteça. Então, é um exercício de imaginar algumas situações e, antes que aquilo aconteça, já ter um processo de aceitação. Ele usa muito a palavra aceitação. Na psicologia, existem vários exercícios que sugerem essa questão da aceitação e imaginar determinado cenário bem ruim, como você colocou no início. Algumas pessoas podem até pensar: "Mas vou ficar pensando no negativo?" Não é isso. Tem que ter um pensamento um pouco mais positivo. Mas a ideia que ele apresenta é estar preparado. Então, de repente, podemos imaginar uma situação de desemprego. Beleza, ok. O que você pode fazer? Talvez não muita coisa.

**Edward (05:53.078):**
Exatamente.

**Jeferson (06:19.714):**
Mas você pode ter um plano, certo? Se essa situação chegar, o que você pode fazer? Justamente essa é a provocação que ele faz. Ter um plano, algumas ideias do que pode acontecer e do que você pode fazer para, eventualmente, superar aquela situação. Como você supera? Acho que isso é interessante, é um approach um pouco diferente. A partir do momento que você tem um plano, uma ideia do que pode acontecer, você vai ficar com uma sensação mais relaxada, mais tranquila. "Beleza, ok, entendi, compreendi."

**Edward (06:57.558):**
Se acontecer isso, pelo menos eu sei o que posso fazer.

**Jeferson (07:01.09):**
Exato. E o que é pior, né, Edward? Uma coisa que talvez aconteça muito é que as situações negativas que pensamos, muitas vezes, não acontecem. Na maioria das vezes.

**Edward (07:13.686):**
A maioria não acontece. Verdade. Agora quero pegar um gancho no caso do desemprego. Claro, a pessoa pode pensar: "E se eu ficar desempregado?" Ela pode estar com um empréstimo, com as coisas, e pensar: "Meu Deus, se eu ficar desempregado, não aguento um mês ou dois." O que isso leva a pessoa a fazer? A pessoa que tem consciência vai ficar com aquela angústia. Beleza, aí você começa a pensar nas possibilidades que mencionou. Se isso realmente acontecer, eu teria pessoas que possam me ajudar? Talvez tenha, talvez não. E aí você vai pensando em cada uma das situações. Claro, a pessoa pode a partir daquele momento começar a construir uma reserva de segurança.

De pensar no pior cenário pode vir uma preparação. Isso é legal, porque são coisas que você pode fazer naquela situação. Claro, tem situações que você não pode fazer nada. Vamos voltar a uma realidade aqui no Brasil, que foi o caso do Rio Grande do Sul. Muitas pessoas... O que podiam fazer? Nada. Não tinha o que fazer, era esperar a próxima enchente. O que ela pode fazer? Não muita coisa. Ou uma guerra. O que a pessoa pode fazer? Se ocorre a guerra, cai uma bomba ali, destrói tudo. Não tem o que fazer. Numa situação dessas, não tem preparação que resolva. Por isso vem a aceitação do que você falou. Aceitar aquela situação. Agora, o Hal Elrod falou de um livro em que se baseou para fazer este episódio. Você lembra qual era?

**Jeferson (09:18.478):**
Acho que é Derek Sivers, se não me engano, o livro "How to Live". Eu tentei comprar esse livro uma vez, mas não consegui.

**Edward (09:21.078):**
Derek Sivers, exatamente, "How to Live" ("Como Viver").

**Edward (09:29.43):**
Eu tenho outro dele, sabia? Há muito tempo comprei o audiobook "Anything You Want" ("Qualquer Coisa Que Você Quiser"), onde ele conta como criou a empresa chamada CD Baby, na época que não tinha streaming.

**Jeferson (09:31.874):**
Interessante.

**Jeferson (09:53.442):**
Da música, é? Alguma coisa assim. Ele é da música também, ele é meio artista.

**Edward (09:57.782):**
É, ele é da música, é muito criativo. Eu fiquei interessado nesse livro "How to Live" porque o Derek fala sobre isso. Ele fala para pensar na pior situação. E o que você faria com ela? Tipo, uma guerra, perdeu sua casa, foi despejado, seus amigos te abandonaram.

**Jeferson (10:18.21):**
Mas o engraçado é que temos que pensar em coisas ruins que possam acontecer, mas talvez nem tanto, por exemplo, no nosso caso, não é nem tanto uma situação de guerra, porque sabemos que estamos em um lugar diferente, não estamos em lugares que têm essa possibilidade de maneira mais contundente, a zona de risco é bem menor.

**Edward (10

:41.878):**
Concordo. Isso.

**Jeferson (10:44.706):**
Mas ele coloca mais no sentido de... Falamos do emprego, beleza. O emprego já é algo mais próximo da nossa realidade. Uma doença é mais próxima da nossa realidade. Problemas de relacionamento, tá mais próximo. Então, quando temos essa situação mais próxima, esse é o ponto que ele coloca. Como nos preparamos mentalmente? Ele sugere, inclusive, alguns exercícios para nos prepararmos. A aceitação é uma delas. Como você aceita? Você tem que estar preparado para a situação, entendendo que há coisas que simplesmente tem que aceitar, não dá para mudar. E ele fala um pouco sobre gratidão.

O simples fato de reconhecer o desemprego, mas também agradecer por aquilo que você tem na sequência, é importante. É uma maneira de se contrabalancear. Aceitar, mas também agradecer por aquilo que você tem. Não necessariamente precisamos ficar remoendo aquele assunto. A pessoa tem dívida, consegue viver dois meses. Parte do plano pode ser aumentar o nível de poupança para que, se a situação ocorrer, ela possa lidar melhor. Se a pessoa tem um ano de poupança, daqui a pouco ela tem dois, três, e a sua probabilidade de se recolocar é maior. Então, você fica mais relaxado. Aceitar não é simplesmente aceitar. É aceitar mentalmente, agradecer pelo que tem, e tomar ações para estar preparado. Muitas vezes, isso pode estar em andamento antes de acontecer.

**Edward (13:04.086):**
Claro, claro. E essa é a ideia de fazer essa reflexão. É pensar realmente nas situações piores e pode até ser uma guerra. Vamos pensar. O que faríamos em uma guerra? Tem que aceitar. Aí não tem jeito mesmo, porque nem tem muito plano de ação. Concorda? Então você entra nessa questão que vamos aprofundar daqui a pouco mais. Mas eu quero mostrar algo legal. Você lembrou de uma coisa? Eu lembrei de outra. Tenho um livro bem interessante aqui. Posso mostrar?

**Jeferson (13:27.138):**
E tem uma outra coisa...

**Edward (13:33.814):**
Só um minutinho.

**Jeferson (13:37.026):**
Deve.

**Jeferson (13:41.122):**
Para quem está somente ouvindo, vamos descrever a hora que o Edward achar o livro. Ele está procurando ali, estamos vendo as costas dele. Olha que bonitinha a cabeça. Tá com o casaco. Deve estar frio em Curitiba. Ele não está achando o livro. Certo, Edward?

Ele vai achar o livro, pessoal. Enquanto ele não acha o livro, vou contar para vocês. Achou? Então vai.

**Edward (13:59.67):**
Não estou achando o livro, roubaram meu livro? Peraí, só um minuto.

**Edward (14:06.166):**
Achei sim. Adorei a sua descrição. Estou preparado para tudo mesmo, Jeferson. Você vai ler o título para mim?

**Jeferson (14:20.13):**
Nossa, ele deu uma congelada aqui, mas é... "Guia do Maker para o Apocalipse Zumbi", Simon Monk. O título é sugestivo, né? Zumbi, mano.

**Edward (14:33.142):**
É, esse livro, na verdade, é do meu lado eletrônico. O autor faz uma reflexão divertida. Imagina que ocorreu um apocalipse zumbi, o que você faz da vida? Aí ele ensina a fazer projetos a partir de baterias, usar a bicicleta para girar dínamo e gerar energia, fazer sensor para afastar zumbi. É muito engraçado. Não consegui evitar de lembrar desse livro. Vamos lá.

**Jeferson (15:13.442):**
É livro doidão, então.

**Jeferson (15:19.682):**
Agora até esqueci o que ia falar, você me desconcertou com o zumbi. Lembrei. Não lembrei. Beleza. Outra coisa que podemos fazer na aceitação é o seguinte. Muitas vezes, e é um exercício, quando falamos de estar mentalmente preparado, parece simples. O problema é que desligamos aqui, terminamos a gravação e voltamos para a nossa vida.

**Edward (15:29.846):**
Bye!

**Jeferson (15:53.218):**
O exercício começa com a gente. É uma maneira de exercitar, estamos aprendendo. É o desafio que você, ouvinte, tem, e nós também temos. Muitas vezes é difícil colocar em prática, sabemos disso. Algo que ele falou no episódio é que qualquer coisa que a vida jogar para você, pense que você é capaz de resolver aquele problema. Esse é o exercício também. A partir do momento que temos essa ideia de que somos capazes de enfrentar os desafios, olhamos para o passado e vemos quantos desafios já enfrentamos e superamos.

**Edward (17:35.35):**
Isso na maioria das vezes, sim. Agora tem o ponto dois. Falamos sobre se preparar para o pior. O ponto dois é distinguir o que está sob nosso controle e o que não está. Muitas vezes, tem coisas que não estão no nosso controle. Se não está no nosso controle, não tem o que fazer. É tipo uma chuva ou uma guerra. Mas, a partir daquele ponto, pode haver coisas que podemos fazer. Cada situação que se apresenta, por pior que seja, a partir daquela situação, podemos tentar escalar o buraco, chamar alguém para ajudar, e tudo mais.

Não adianta nos preocuparmos com algo que não temos controle. A situação do dólar, a inflação, essas coisas. Às vezes, ficamos muito preocupados com isso e nada está no nosso controle. Olhamos as notícias, e os jornais adoram dar notícias ruins. Ficamos preocupados, até estressados, mas nada disso está no nosso controle. Enquanto estamos vendo notícias ou nos preocupando, não atualizamos nosso currículo e não fizemos nossa reserva de poupança. Essas duas coisas estão no nosso controle. Então, esse é outro ponto legal. Imagine o pior, tipo Apocalipse Zumbi, Jeferson. Eu já estou mais preparado que você. Concorda? Porque eu tenho o livro.

**Jeferson (19:30.498):**
Você tem o livro para ler, vai ter... É verdade.

**Edward (19:35.03):**
E tenho conhecimento também. Certo? Exato. Então, estou na frente.

**Jeferson (19:38.05):**
Você é o senhor eletrônico, então...

**Jeferson (19:46.185):**
Deixa só eu entender. Falamos de enfrentar adversidades. O primeiro ponto foi aceitar a vida. O segundo é focar naquilo que podemos controlar, correto?

**Edward (20:01.398):**
É distinguir uma coisa da outra. O que está sob nosso controle e o que não está. Para que distinguir isso? Para que, a partir daquele momento, focar no que realmente podemos controlar, não naquilo que não podemos.

**Jeferson (20:14.53):**
Beleza, então a estratégia 2 é focar no que realmente podemos controlar. Como você falou, o dólar eu não controlo, mas talvez o seu nível de poupança, você consiga. É isso?

**Edward (20:28.79):**
Exato. Inclusive, você pode, no caso do dólar, comprar um pouco de dólar, se puder. Não fica... Entendeu? Você se prepara para aquilo, como muitas pessoas fizeram. Sabiam que o dólar tinha uma pressão para subir e compraram um pouco de dólar quando estava a 4,80.

**Jeferson (20:48.002):**
Exato, compra dólar.

**Jeferson (20:54.338):**
Além de ganhar dinheiro, você está preparado, mata dois leões...

**Edward (20:59.094):**
E tem uma economia de novo. Para tudo, tem coisas que não controlo, mas posso fazer algo. Essa é a ideia.

**Jeferson (21:12.106):**
Por exemplo, quando foco no controle, imagina o seguinte. Você tem um projeto e trabalha com outra pessoa, então depende um pouco da outra pessoa. Por exemplo, no nosso caso, eu dependo do Edward para gravar o episódio. Geralmente, conseguimos gravar e o Edward chega no horário. Eventualmente, ele não chega no horário. Eu não consigo controlar, certo, Edward? Não consigo controlar. Tentamos gravar este episódio...

**Edward (21:42.486):**
Com certeza, não. Estou tentando entender porque o Jeferson está falando isso. Vocês viram algum dia eu me atrasar aqui, gente? Viram?

**Jeferson (21:50.242):**
O pessoal não viu. E geralmente ele chega no horário, é pontual. Mas eventualmente, raramente, ele se atrasa, desaparece, dorme até mais tarde. Não consigo controlar. Aí, o que faço? Não adianta ficar lamentando. Certo? Deixo ele dormindo lá e espero que ele esteja bem, que não seja nada grave. Certo? E segue a vida. Não é assim que funciona.

**Edward (22:24.182):**
Tá certo. Senti a jogada na cara, mas tudo bem. Beleza.

**Jeferson (22:29.618):**
Por que estou falando isso, pessoal? O cara estava de férias, combinou de gravar às 7 da manhã, estava na praia. Deu sete horas, estou aqui, na verdade cheguei

meia hora antes, me preparando. 7:10, 7:15, 7:20, 7:30... Espero que ele esteja bem, né? Não teve jeito, deixamos para gravar no outro final de semana. Ele estava muito bem.

**Edward (22:51.894):**
Eu estava muito bem.

**Jeferson (22:56.546):**
O danadinho estava muito bem lá. Ai, meu Deus do céu. Então, não adiantava reclamar, certo, Edward? Era só imaginar que estava tudo bem com você, esperar o melhor. Mas é uma coisa que, às vezes, brincando, a gente se irrita. Mas não adianta. Como estava me preparando para este episódio, pensei, não posso controlar. Beleza, deixa ele. Fui correr uns 35 minutos.

**Edward (23:03.862):**
Certo, beleza.

**Edward (23:13.878):**
Você ficou...

**Jeferson (23:23.542):**
Esse episódio mesmo.

**Jeferson (23:26.722):**
E falei, estou me preparando para isso. Tenho que... Não é dos itens? Focar no que posso controlar.

**Edward (23:35.958):**
Sabe o que você podia fazer também? Fazer episódio solo.

**Jeferson (23:41.186):**
Boa ideia. Pronto, gravava o episódio solo. O dia que o Edward desapareceu novamente.

**Edward (23:45.142):**
Claro que podemos, né, Jeferson? Podemos. Tem muita gente que faz episódios solo, inclusive o Hal Elrod faz. Ele fez este episódio solo.

**Jeferson (23:57.746):**
Pois é.

**Jeferson (24:14.274):**
Enfim, às vezes temos que...

**Edward (24:19.158):**
Mas o que você decidiu fazer? Você não podia controlar, foi fazer o quê?

**Jeferson (24:23.426):**
Não lembro o que estava fazendo. Acho que estava preparando outro episódio, algo assim, na agenda. Arrumei e não aparecia. Deu umas 7:30. Bom, fui correr. Foco no que posso controlar. Fui fazer o controle.

**Edward (24:25.686):**
Foi correr, aposto.

**Jeferson (24:51.234):**
Falamos do primeiro ponto, aceitação, aceitar a vida antes que ela aconteça. Segundo, focar no controle. E o terceiro é escolher o estado emocional. Certo, Edward? Escolha.

**Edward (24:54.902):**
Melhor ir para o terceiro mesmo. Não estou gostando desse ponto dois.

**Edward (25:06.422):**
Isso que ele chama de iluminação emocional. O próprio Hal Elrod diz que, quando soube que tinha câncer, já tinha esse tipo de mindset porque já tinha até escrito "O Milagre da Manhã". Sempre foi um cara de desenvolvimento pessoal. Então, ele deu enfoque muito para o emocional. Disse que, não importa a situação, queria ser a pessoa mais grata, mais feliz e procurava fazer isso. Claro que é uma situação difícil, mas a pessoa tem duas opções: pode ficar deprimida ou tentar ser feliz com aquela situação e enfrentá-la, claro, não ficar passiva. Ele cita Viktor Frankl...

**Jeferson (25:11.778):**
Pois é.

**Edward (25:31.542):**
Judeu que ficou preso em campo de concentração e escreveu o clássico "Man's Search for Meaning" ("Em Busca de Sentido").

**Jeferson (26:43.49):**
Buscando Sentido.

**Jeferson (26:50.626):**
Isso mesmo, Edward. Nós fizemos um episódio sobre. Ele fala da liberdade humana, temos a escolha. Vamos passar por situações e escolhemos nossa reação. Agora estamos falando de uma reação extrema, o sujeito estava num campo de concentração prestes a ser executado. É ainda mais difícil imaginar essa liberdade de escolha. Ele escolheu a vida, escolheu enfrentar com... Puxa vida, como estaríamos emocionalmente dentro de uma situação dessas? Lembra do começo que você perguntou, Edward?

Pense em um cenário ruim, aí vai piorando. Talvez esse seja um bom exemplo. Ele tirou desse problema dele realmente... Ele tem a logoterapia hoje.

**Edward (27:23.778):**
Nunca sabemos o que pode acontecer. Às vezes, pode acontecer com um familiar, uma pessoa próxima. Tem tanto perrengue que a vida pode trazer que não temos ideia. De novo, não estamos dizendo para começar a se estressar, pensar na pior situação e ficar negativo. Mas o fato de antecipar uma coisa pode nos dar mais tranquilidade. Pode parecer paradoxal, mas o fato de pensar e antecipar aquela situação, se ver e decidir conscientemente que, se algo assim acontecer, ainda vou decidir ficar bem comigo.

No caso do Rio Grande do Sul, muitas pessoas estavam no perrengue, mas com uma atitude positiva de luta, de enfrentar. É diferente. Escolhe, porque, concorda que aconteceu o perrengue, não tem controle, vê isso. Primeira coisa, aconteceu o perrengue. Número dois, está no meu controle? Não está. Beleza. Agora, terceiro, pode escolher o estado emocional? Esse pode. Não tem jeito, esse pode. Sempre pode escolher o estado emocional. Claro que é difícil, Jeferson, pode ser, está naquele perrengue do caramba, xingando, mas pode...

**Jeferson (30:32.258):**
É difícil. Igual ao exercício que ele comentou inicialmente. Então estamos falando de escolher conscientemente estar no estado emocional ideal. Temos que reconhecer a nossa emoção. Mas imagina o seguinte. Pensa em algo que te irrita. Que te deixa bem... Seja uma pessoa, seja uma situação cotidiana, no trânsito, no trabalho, em casa. Pensa nessa... Agora pensa o contrário, beleza? Como vou estar emocionalmente controlado nessa situação? O que posso fazer com qualquer emoção que quero sentir? É difícil. Você fala, caramba, os caras vão me irritar...

**Edward (31:27.158):**
Claro que é.

**Jeferson (31:30.594):**
Fazer esse exercício é difícil. Às vezes sai do prumo. Como fazer esse exercício? Realmente se conhecer. O autoconhecimento permite que se conheça para agir de forma diferente. Talvez a primeira vez não acerte, na segunda acerta, depois erra, depois acerta, acerta, acerta, e uma hora cai. É uma prática.

**Edward (31:39.638):**
É a

**Jeferson (31:55.522):**
E você sabe que é uma questão de maturidade, tempo. Aprendi muita coisa nesses 57 anos de vida. Quem diria? Tive atitudes quando era mais novo...

**Jeferson (32:18.242):**
57.

**Edward (32:26.934):**
De me irritar com coisas que hoje já não me irrito mais. Às vezes sente aquela pontinha de... sabe aquela fagulha de... hum, veio. Mas com o passar do tempo começa a aprender a decidir conscientemente o que fazer quando a situação ocorre. Se ficar bravo no trânsito, por exemplo, pode decidir sorrir para a pessoa que te mostrar o dedo.

**Jeferson (33:14.626):**
Pois é...

**Edward (33:16.406):**
Imagina, está no trânsito, cara mostra o dedo, e você já viu isso acontecer, né? Já viu? Aposto que todo mundo aqui já viu também.

**Jeferson (33:24.253):**
Já, todo mundo acho que já teve...

Já vi, já vi confusões no trânsito.

**Edward (33:39.606):**
E que coisa, né? Como agimos numa situação dessas? E isso gera muitos problemas. Sabemos que gera. Trânsito é uma coisa de louco. Enfim, é um exemplo.

**Jeferson (33:54.306):**
Por exemplo, estamos vivendo as Olimpíadas. Não tenho acompanhado muito, mas dei uma olhadinha... Você conhece a Simone Biles?

**Edward (34:07.959):**
Simone Biles, ginasta.

**Jeferson (34:09.538):**
Biles.

**Jeferson (34:14.402):**
Ela é o Pelé da ginástica. Os números dela, as quantidades de mundiais que ganhou. Ganhou todos os mundiais que participou na parte individual. Realmente tem uma performance impressionante. Os saltos dela são batizados com seu nome, algo legal porque precisa ser feito em mundial ou Olimpíadas. Ela tem cinco. O máximo que alguém tem é dois. Não tinha noção da dimensão dela na ginástica. Conhecia um pouco, mas impressionante os números. A história é a seguinte. Nas Olimpíadas de 2020, Tóquio, ela começou a fazer os saltos e teve o que chamam de twist, algo onde o cérebro se desconecta do corpo e você perde a noção.

O twist é muito perigoso na ginástica, porque é sua vida ali. Errar o salto, cair na cabeça. Parece que a situação do twist é realmente perigosa. Ela parou de competir. Não era sobre conseguir medalhas, era sobre quantas medalhas seriam de ouro. Com toda aquela expectativa, talvez a última Olimpíada dela, ela decidiu parar. Competiu a vida inteira, desde os seis anos.

Já tinha ganho medalhas em outras Olimpíadas, inclusive no Brasil.

**Edward (36:36.022):**
Aham.

**Jeferson (36:44.834):**
Depois tem documentário na Netflix, que fala sobre a depressão, a pressão que os atletas têm, alta performance. Escolher o nosso estado emocional, reconhecer que ela não estava bem e talvez a melhor escolha tenha sido não participar, pois tinha risco. Nas Olimpíadas de 1996, Atlanta, uma ginasta correu com o tornozelo quebrado. Compararam as duas. Uma foi, a outra desistiu. Mas não é desistir, ela decidiu não participar naquele momento, não estava bem. Reconheceu sua vulnerabilidade e procurou ajuda. Voltou, ganhou várias medalhas. Se conhecer é importante. Saber que somos capazes de resolver problemas.

**Edward (37:52.822):**
Isso, isso.

**Jeferson (38:11.938):**
Ela aceitou que não estava bem, não competiu. Não podia controlar, mas foi resolver o problema, voltou em grande estilo. Isso traz leveza. Voltou firme, treinando forte, e conseguiu estar nas Olimpíadas ganhando tudo.

**Edward (39:01.974):**
Mais firme e forte. É importante saber ter essas decisões conscientes. Quando está em um momento, mesmo desistindo de algo, tomando outro rumo, as pessoas vão julgar, mas ter consciência do que está fazendo. Vem desses pontos que estamos falando, Jeferson. Ocorre perrengue, vê se pode controlar ou não. A partir do entendimento da situação, toma uma decisão do que pode fazer. Se tem controle, toma as ações adequadas. Se não tem controle, só resta o controle emocional. Só resta isso. E seguir em frente. As coisas evoluem e temos outras possibilidades de controlar outras coisas. Sempre temos algo que estamos controlando.

**Jeferson (41:29.826):**
Certo.

**Jeferson (41:38.818):**
No caso dela, temos os três pontos: aceitar, escolher a emoção, focar no controle. Esse exemplo traz tudo isso. Aceitou que não estava bem, escolheu emocionalmente, procurou ajuda, resolveu o problema, voltou em grande estilo. Está se divertindo, falou que está se divertindo, voltou a ser número um, ganhou mundial, está nas Olimpíadas.

**Edward (43:02.27):**
Muitas medalhas. Agora lembrei de um filme. Assisti semana passada, "Dias Perfeitos". História de um japonês que vive uma vida simples, tem dias alegres. Faz serviço básico, limpar banheiro público. Mostra como enfrenta situações, se dedica ao que faz. Muito interessante o filme.

Sem dar spoiler, quem quiser um filme otimista, sai alegre. É filme mais lento, reflexivo, mas muito legal. A sobrinha chega na casa dele, dá uma bagunçada na vida dele, é legal. Fica a dica.

**Jeferson (44:58.754):**
Legal, vou assistir.

**Edward (44:59.126):**
Tem um pouco de tudo que falamos.

**Jeferson (45:04.034):**
Para fechar, falamos de aceitar a vida antes que aconteça, focar no que podemos controlar e escolher emocionalmente como enfrentar os desafios e adversidades que a vida lança.

**Edward (45:25.558):**
Exatamente. Quero agradecer a você que está nos ouvindo e espero que este episódio e todos os outros que produzimos ajudem você a colocar sua vida nos trilhos, rumo às suas mais justas aspirações. Se gostou do podcast e da nossa mensagem, assine, é gratuito, siga-nos, faça uma avaliação cinco estrelas, vamos ficar honrados. Este suporte permitirá que outras pessoas conheçam o podcast. Compartilhe e estaremos ajudando mais pessoas a colocarem suas vidas nos trilhos. Fique ligado para os próximos episódios. Visite nosso site www.vidanostrilhos.com.br. Agradeço a audiência e por esta jornada que está apenas no começo. Vida nos Trilhos, você no comando da sua vida.

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